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MACRODRENAGEM
GALERIA DE PROJETOS | MACRODRENAGEM |
DRENAGEM URBANA | CONTROLE DE ENCHENTES
PDMAT I | Alto Tietê (1998)
FICHA TÉCNICA
Cliente: Consórcio Enger Promon - CKC / DAEE
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo.
Bacias Hidrográficas: Tamanduateí, Aricanduva, Baquirivu, Pirajuçara, Ribeirão Vermelho, Médio Juqueri.
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo.
Em 1998 foi elaborado o Plano Diretor de Macrodrenagem da bacia do alto Tietê (PDMAT), com o intuito de complementar as necessárias obras de melhoria hidráulica dos rios Tietê e Tamanduateí por meio de um conjunto de soluções modulares, por sub-bacias, que permitem a execução por etapas.
O volume de reservação por meio dos piscinões atingiu cerca de cinco milhões de metros cúbicos, bem como foi promovido o rebaixamento e ampliação da calha do Tietê. Diversas bacias sujeitas a inundação frequente em São Paulo tiveram sua situação bastante melhorada após a implantação de obras preconizadas no PDMAT, e voltadas principalmente para a reservação dos excedentes de vazão. Citam-se, por exemplo, as seguintes bacias: Pacaembu; Pirajussara; Cabuçu de Baixo (Avenida Inajar de Souza-Freguesia do Ó); Água Espraiada (Reservatório Jabaquara) e outras.
Escopo: Diagnóstico hidráulico-hidrológico e estabelecimento das vazões de restrição para o sistema de macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê – BAT; Proposição de medidas estruturais e não-estruturais para o sistema de macrodrenagem da Região Metropolitana de São Paulo, abrangendo área de drenagem superior a 3.000 km², que corresponde à bacia do Alto Tietê, a montante de Pirapora. Elaboração de Sistema de Informações Geográficas (S. I. G.), de toda região. Contemplando as características geológicas, topográficas, uso e ocupação do solo, malha urbana, hidrografia e demais infraestruturas
Cliente: Consórcio Enger Promon - CKC / DAEE
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo.
Bacias Hidrográficas: Tamanduateí, Aricanduva, Baquirivu, Pirajuçara, Ribeirão Vermelho, Médio Juqueri.
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo.
Em 1998 foi elaborado o Plano Diretor de Macrodrenagem da bacia do alto Tietê (PDMAT), com o intuito de complementar as necessárias obras de melhoria hidráulica dos rios Tietê e Tamanduateí por meio de um conjunto de soluções modulares, por sub-bacias, que permitem a execução por etapas.
O volume de reservação por meio dos piscinões atingiu cerca de cinco milhões de metros cúbicos, bem como foi promovido o rebaixamento e ampliação da calha do Tietê. Diversas bacias sujeitas a inundação frequente em São Paulo tiveram sua situação bastante melhorada após a implantação de obras preconizadas no PDMAT, e voltadas principalmente para a reservação dos excedentes de vazão. Citam-se, por exemplo, as seguintes bacias: Pacaembu; Pirajussara; Cabuçu de Baixo (Avenida Inajar de Souza-Freguesia do Ó); Água Espraiada (Reservatório Jabaquara) e outras.
Escopo: Diagnóstico hidráulico-hidrológico e estabelecimento das vazões de restrição para o sistema de macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê – BAT; Proposição de medidas estruturais e não-estruturais para o sistema de macrodrenagem da Região Metropolitana de São Paulo, abrangendo área de drenagem superior a 3.000 km², que corresponde à bacia do Alto Tietê, a montante de Pirapora. Elaboração de Sistema de Informações Geográficas (S. I. G.), de toda região. Contemplando as características geológicas, topográficas, uso e ocupação do solo, malha urbana, hidrografia e demais infraestruturas
ARICANDUVA (2000) | Piscinões de Contenção de Cheias
Piscinões na Contenção de Cheia
Rio Aricanduva
FICHA TÉCNICA
RESTAURAÇÃO DE RIOS URBANOS
As obras de controle de inundações na bacia hidrográfica do córrego Aricanduva foram divididas em 3 fases de implantação. A 1ª fase das obras corresponde às intervenções na parte alta da bacia pela implantação de cinco reservatórios: Aricanduva I, II e III no curso principal 120 do córrego Aricanduva e dos reservatórios Caguaçu e Limoeiro nos afluentes com o mesmo nome, sendo que todos já foram implantados. A 2ª fase das obras com tempo de recorrência de 10 anos, corresponde à parte média da bacia compreendida entre a Av. Ragueb Chohfi e a foz do córrego Taboão, totalizando cinco intervenções, entre elas estão a implantação dos reservatórios Rincão, Inhumas, Aricanduva V, alargamento da calha e introdução de soleira de fundo em uma distância de 2000 m entre a foz do córrego Taboão e a Av. dos Latinos, além do alteamento das pontes na Rua Baquiá e na Rua Tumucumaque (CANHOLI, 2005).
A 3ª fase das obras abrange a implantação dos reservatórios Aricanduva IV, Taboão e Machados e ampliação da calha a montante até o final da Av. Aricanduva para o tempo de recorrência equivalente a 25 anos, ou seja, com risco médio anual de 4% de ser superado. Dentre as obras propostas, as que ainda não estão concluídas são as obras correspondentes à 3ª fase.
Objetivo
O reservatório Aricanduva V é particularmente interessante para este estudo devido ao monitoramento existente em tempo real, que registra o enchimento do reservatório e simultaneamente o nível de água a montante da entrada do vertedor de soleira lateral. As informações obtidas nos locais de medição em decorrência do evento de cheia foram coletadas e tratadas para a análise do comportamento hidráulico das estruturas de tomada d’água e dissipação de energia.
Características do Reservatório Aricanduva V
O reservatório Aricanduva V é do tipo off-line, sendo constituído de um vertedor de soleira lateral, implantado na margem direita, para a derivação de parte da vazão do córrego para o interior do reservatório. O vertedor é seguido de degraus para a dissipação de energia do escoamento. Ao final da escada hidráulica existe uma bacia de dissipação dotada de blocos dissipadores.
Há um conjunto de 7 bombas de 400 l/s cada, para o esgotamento do reservatório que ocorre gradativamente em até 12 horas após a passagem da cheia a partir da cota da soleira do vertedor lateral correspondente a cota 735,00 m. A água bombeada é devolvida ao córrego Aricanduva por meio de uma galeria (SIURB, 2002). O esgotamento do reservatório ocorre primeiramente por gravidade através do refluxo do escoamento do reservatório para o Rio Aricanduva a partir da cota 737,00 m até alcançar a cota 735,00 m, o que corresponde a 23% do volume de reservação. Com o nível de água inferior à cota 735,00 m, o reservatório é esgotado através do bombeamento descrito (SIURB, 2002). Foi considerado no projeto do reservatório Aricanduva V que, para eventos com tempo de recorrência de 10 anos, o reservatório é cheio em 2 horas aproximadamente a partir do início da precipitação (SIURB, 2002). Para controle do escoamento, imediatamente a jusante da soleira lateral foi implantada uma soleira de controle transversalmente à calha do Rio Aricanduva, o que contribui para uma diminuição da velocidade e do número de Froude, proporcionando desta forma uma melhor aproximação do escoamento para o interior do reservatório (RAIMUNDO, 2007).
Além dos cinco reservatórios de detenção citados e já em fase de implantação pela PMSP, e do reservatório no córrego Taboão, a montante da Rua Rego Barros, também em implantação juntamente com a obra de canalização deste córrego, foi proposta no estudo vencedor do Prêmio Prestes Maia de Urbanismo 1998, elaborado pela HIDROSTUDIO Engenharia, a construção de bacias de detenção nos seguintes locais:
Na margem esquerda do córrego Rincão, no trecho compreendido entre as Estações Penha e Vila Matilde do METRÔ, atualmente utilizadas como área de lazer.
Na margem direita do córrego Inhumas, a montante da Avenida Rio das Pedras.
Na margem direita do córrego dos Machados, a montante da Avenida Rio das Pedras.
No trabalho da HIDROSTUDIO foi também proposta a ampliação da calha do Aricanduva e a redução das velocidades de escoamento no trecho Av. Itaquera - Av. Ragueb Chohfi.
Adicionalmente aos reservatórios propostos ou em implementação, no âmbito do PDMAT - Plano Diretor de Macrodrenagem do Alto Tietê, foram identificadas mais 4 (quatro) áreas adequadas para completar um sistema global de reservação e controle dos volumes de cheias na bacia do Aricanduva, além da ratificação da solução de reduzirem-se as velocidades na canalização no referido trecho do Aricanduva.
Assim sendo, o Plano Diretor recomendou a implantação de 13 (treze) reservatórios, a saber:
RAR-1, RAR-2 e RAR-3, no rio Aricanduva (PMSP)
RCA-1, no córrego Caaguassu (PMSP)
RLI-1, no córrego Limoeiro (PMSP)
RAR-4, no rio Aricanduva (PDMAT)
RMA-1 e RMA-2, no córrego dos Machados (PDMAT)
RIN-1, no córrego Inhumas (PDMAT)
RTA-1 e RTA-2, no córrego Taboão (PDMAT)
RRI-1 e RRI-2, no córrego Rincão (PDMAT)
Além das referidas obras no trecho já canalizado.
A inserção de bacias de detenção nos córregos afluentes justificou-se pela necessidade de controlar os aportes de cheias à calha principal do rio Aricanduva e, consequentemente, à calha do rio Tietê a jusante. É de fundamental importância a consideração dessas bacias, uma vez que, na própria calha do Aricanduva, foi identificada apenas mais um local (RAR-4), localizado imediatamente a jusante do reservatório RAR-3.
Rio Aricanduva
FICHA TÉCNICA
RESTAURAÇÃO DE RIOS URBANOS
As obras de controle de inundações na bacia hidrográfica do córrego Aricanduva foram divididas em 3 fases de implantação. A 1ª fase das obras corresponde às intervenções na parte alta da bacia pela implantação de cinco reservatórios: Aricanduva I, II e III no curso principal 120 do córrego Aricanduva e dos reservatórios Caguaçu e Limoeiro nos afluentes com o mesmo nome, sendo que todos já foram implantados. A 2ª fase das obras com tempo de recorrência de 10 anos, corresponde à parte média da bacia compreendida entre a Av. Ragueb Chohfi e a foz do córrego Taboão, totalizando cinco intervenções, entre elas estão a implantação dos reservatórios Rincão, Inhumas, Aricanduva V, alargamento da calha e introdução de soleira de fundo em uma distância de 2000 m entre a foz do córrego Taboão e a Av. dos Latinos, além do alteamento das pontes na Rua Baquiá e na Rua Tumucumaque (CANHOLI, 2005).
A 3ª fase das obras abrange a implantação dos reservatórios Aricanduva IV, Taboão e Machados e ampliação da calha a montante até o final da Av. Aricanduva para o tempo de recorrência equivalente a 25 anos, ou seja, com risco médio anual de 4% de ser superado. Dentre as obras propostas, as que ainda não estão concluídas são as obras correspondentes à 3ª fase.
Objetivo
O reservatório Aricanduva V é particularmente interessante para este estudo devido ao monitoramento existente em tempo real, que registra o enchimento do reservatório e simultaneamente o nível de água a montante da entrada do vertedor de soleira lateral. As informações obtidas nos locais de medição em decorrência do evento de cheia foram coletadas e tratadas para a análise do comportamento hidráulico das estruturas de tomada d’água e dissipação de energia.
Características do Reservatório Aricanduva V
O reservatório Aricanduva V é do tipo off-line, sendo constituído de um vertedor de soleira lateral, implantado na margem direita, para a derivação de parte da vazão do córrego para o interior do reservatório. O vertedor é seguido de degraus para a dissipação de energia do escoamento. Ao final da escada hidráulica existe uma bacia de dissipação dotada de blocos dissipadores.
Há um conjunto de 7 bombas de 400 l/s cada, para o esgotamento do reservatório que ocorre gradativamente em até 12 horas após a passagem da cheia a partir da cota da soleira do vertedor lateral correspondente a cota 735,00 m. A água bombeada é devolvida ao córrego Aricanduva por meio de uma galeria (SIURB, 2002). O esgotamento do reservatório ocorre primeiramente por gravidade através do refluxo do escoamento do reservatório para o Rio Aricanduva a partir da cota 737,00 m até alcançar a cota 735,00 m, o que corresponde a 23% do volume de reservação. Com o nível de água inferior à cota 735,00 m, o reservatório é esgotado através do bombeamento descrito (SIURB, 2002). Foi considerado no projeto do reservatório Aricanduva V que, para eventos com tempo de recorrência de 10 anos, o reservatório é cheio em 2 horas aproximadamente a partir do início da precipitação (SIURB, 2002). Para controle do escoamento, imediatamente a jusante da soleira lateral foi implantada uma soleira de controle transversalmente à calha do Rio Aricanduva, o que contribui para uma diminuição da velocidade e do número de Froude, proporcionando desta forma uma melhor aproximação do escoamento para o interior do reservatório (RAIMUNDO, 2007).
Além dos cinco reservatórios de detenção citados e já em fase de implantação pela PMSP, e do reservatório no córrego Taboão, a montante da Rua Rego Barros, também em implantação juntamente com a obra de canalização deste córrego, foi proposta no estudo vencedor do Prêmio Prestes Maia de Urbanismo 1998, elaborado pela HIDROSTUDIO Engenharia, a construção de bacias de detenção nos seguintes locais:
Na margem esquerda do córrego Rincão, no trecho compreendido entre as Estações Penha e Vila Matilde do METRÔ, atualmente utilizadas como área de lazer.
Na margem direita do córrego Inhumas, a montante da Avenida Rio das Pedras.
Na margem direita do córrego dos Machados, a montante da Avenida Rio das Pedras.
No trabalho da HIDROSTUDIO foi também proposta a ampliação da calha do Aricanduva e a redução das velocidades de escoamento no trecho Av. Itaquera - Av. Ragueb Chohfi.
Adicionalmente aos reservatórios propostos ou em implementação, no âmbito do PDMAT - Plano Diretor de Macrodrenagem do Alto Tietê, foram identificadas mais 4 (quatro) áreas adequadas para completar um sistema global de reservação e controle dos volumes de cheias na bacia do Aricanduva, além da ratificação da solução de reduzirem-se as velocidades na canalização no referido trecho do Aricanduva.
Assim sendo, o Plano Diretor recomendou a implantação de 13 (treze) reservatórios, a saber:
RAR-1, RAR-2 e RAR-3, no rio Aricanduva (PMSP)
RCA-1, no córrego Caaguassu (PMSP)
RLI-1, no córrego Limoeiro (PMSP)
RAR-4, no rio Aricanduva (PDMAT)
RMA-1 e RMA-2, no córrego dos Machados (PDMAT)
RIN-1, no córrego Inhumas (PDMAT)
RTA-1 e RTA-2, no córrego Taboão (PDMAT)
RRI-1 e RRI-2, no córrego Rincão (PDMAT)
Além das referidas obras no trecho já canalizado.
A inserção de bacias de detenção nos córregos afluentes justificou-se pela necessidade de controlar os aportes de cheias à calha principal do rio Aricanduva e, consequentemente, à calha do rio Tietê a jusante. É de fundamental importância a consideração dessas bacias, uma vez que, na própria calha do Aricanduva, foi identificada apenas mais um local (RAR-4), localizado imediatamente a jusante do reservatório RAR-3.
ARICANDUVA (2002) | Ampliação da Calha
AMPLIAÇÃO DA CALHA DO RIO ARICANDUVA
PDMAT
FICHA TÉCNICA
A bacia do rio Aricanduva sofreu um processo de ocupação urbana que não se limitou às porções média e inferior da bacia, propagando-se inclusive para as cabeceiras, colocando em risco uma das únicas áreas de preservação ambiental da bacia do Alto Tietê.
Foram realizados canalização, alargamento e aprofundamento da calha do córrego, no trecho de 4,5 km da rua dos Latinos até as proximidades da rua Amorim Vieira e avenida Ragueb Chohfi. Na sequência, foi alteado o pontilhão da avenida Dalila, aumentando a vazão no trecho. Ao longo do curso d’água foram instalados cinco pôlderes, que armazenam as águas do córrego durante as cheias, evitando transbordamentos ou refluxo nas galerias nas vias baixas. Assim que o nível do Aricanduva baixa, bombas são automaticamente acionadas e começam e devolver a água para o córrego. Juntos, os reservatórios são capazes de armazenar até 30.528,6 m3 de água.
PDMAT
FICHA TÉCNICA
A bacia do rio Aricanduva sofreu um processo de ocupação urbana que não se limitou às porções média e inferior da bacia, propagando-se inclusive para as cabeceiras, colocando em risco uma das únicas áreas de preservação ambiental da bacia do Alto Tietê.
Foram realizados canalização, alargamento e aprofundamento da calha do córrego, no trecho de 4,5 km da rua dos Latinos até as proximidades da rua Amorim Vieira e avenida Ragueb Chohfi. Na sequência, foi alteado o pontilhão da avenida Dalila, aumentando a vazão no trecho. Ao longo do curso d’água foram instalados cinco pôlderes, que armazenam as águas do córrego durante as cheias, evitando transbordamentos ou refluxo nas galerias nas vias baixas. Assim que o nível do Aricanduva baixa, bombas são automaticamente acionadas e começam e devolver a água para o córrego. Juntos, os reservatórios são capazes de armazenar até 30.528,6 m3 de água.
PDMAT II | Tamanduateí (2008 - 2009)
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo.
Bacias Hidrográficas: Tamanduateí, Baquirivu, Pirajuçara, Ribeirão Vermelho, Médio Juqueri
Ano de elaboração: 2009-2010.
Bacias estudadas: Tamanduateí, Baquirivu, Pirajuçara, Médio Juqueri, Ribeirão Vermelho.
Mais uma vez, a dinâmica da RMSP, com crescimento desordenado e o surgimento de novas demandas na área de drenagem urbana, determinou que o horizonte de 20 anos estipulado pelo 1º. PDMAT fosse abreviado. Com o contínuo desenvolvimento urbano e significativas mudanças no uso e ocupação do solo, já em 2008 o DAEE percebeu a necessidade de reavaliar o plano.
A primeira revisão do Plano Diretor de Macrodrenagem - que levaria ao 2º. PDMAT também sob a coordenação do DAEE e nos mesmos moldes do anterior – ouviu as prefeituras e as principais entidades e órgãos ligados ao segmento de recursos hídricos, protagonistas da RMSP. Novamente, o mesmo objetivo: obter os caminhos mais adequados para a minimização das inundações e, numa fase final, a solução.
Assim, além da revisão/atualização propriamente dita, constaram entre as medidas recomendadas, os chamados parques lineares nas áreas junto às várzeas de cursos d’água e introduziu-se a solução em polder, estrutura constituída de muro em concreto ou dique em solo, implantada ao longo das margens do rio, que atua como barreira contra o seu transbordamento. Foi sugerida, também, a uniformização dos procedimentos de análise hidráulica e hidrológica, a fim de possibilitar uma harmonização entre as ações dos vários órgãos das administrações estadual e municipal e das concessionárias responsáveis pelo gerenciamento da drenagem urbana nos vários municípios. Fora isso, um maior enfoque nas medidas não estruturais, no tocante a implantação de programas de educação ambiental e de sistemas de monitoramento e de alerta contra inundações, e a apresentação de propostas e recomendações relativas à legislação sobre uso e ocupação do solo.
escopo: avaliação do desempenho das obras em operação (simulações hidráulico-hidrológicas); atualização dos diagnósticos e recomendações para a bacia do Alto Tietê (simulações hidráulico-hidrológicas); Revisão dos déficits e metas do PDMAT-1; Revisão da disponibilidade de áreas para a implantação das obras propostas; Aproveitamento de várzeas remanescentes; Estabelecimento de prioridades e fases de implantação para as obras propostas; Introdução da recorrência TR = 100 anos;
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo.
Bacias Hidrográficas: Tamanduateí, Baquirivu, Pirajuçara, Ribeirão Vermelho, Médio Juqueri
Ano de elaboração: 2009-2010.
Bacias estudadas: Tamanduateí, Baquirivu, Pirajuçara, Médio Juqueri, Ribeirão Vermelho.
Mais uma vez, a dinâmica da RMSP, com crescimento desordenado e o surgimento de novas demandas na área de drenagem urbana, determinou que o horizonte de 20 anos estipulado pelo 1º. PDMAT fosse abreviado. Com o contínuo desenvolvimento urbano e significativas mudanças no uso e ocupação do solo, já em 2008 o DAEE percebeu a necessidade de reavaliar o plano.
A primeira revisão do Plano Diretor de Macrodrenagem - que levaria ao 2º. PDMAT também sob a coordenação do DAEE e nos mesmos moldes do anterior – ouviu as prefeituras e as principais entidades e órgãos ligados ao segmento de recursos hídricos, protagonistas da RMSP. Novamente, o mesmo objetivo: obter os caminhos mais adequados para a minimização das inundações e, numa fase final, a solução.
Assim, além da revisão/atualização propriamente dita, constaram entre as medidas recomendadas, os chamados parques lineares nas áreas junto às várzeas de cursos d’água e introduziu-se a solução em polder, estrutura constituída de muro em concreto ou dique em solo, implantada ao longo das margens do rio, que atua como barreira contra o seu transbordamento. Foi sugerida, também, a uniformização dos procedimentos de análise hidráulica e hidrológica, a fim de possibilitar uma harmonização entre as ações dos vários órgãos das administrações estadual e municipal e das concessionárias responsáveis pelo gerenciamento da drenagem urbana nos vários municípios. Fora isso, um maior enfoque nas medidas não estruturais, no tocante a implantação de programas de educação ambiental e de sistemas de monitoramento e de alerta contra inundações, e a apresentação de propostas e recomendações relativas à legislação sobre uso e ocupação do solo.
escopo: avaliação do desempenho das obras em operação (simulações hidráulico-hidrológicas); atualização dos diagnósticos e recomendações para a bacia do Alto Tietê (simulações hidráulico-hidrológicas); Revisão dos déficits e metas do PDMAT-1; Revisão da disponibilidade de áreas para a implantação das obras propostas; Aproveitamento de várzeas remanescentes; Estabelecimento de prioridades e fases de implantação para as obras propostas; Introdução da recorrência TR = 100 anos;
VÁRZEAS DO TIETÊ (2009)
CONTROLE DE CHEIAS E PROTEÇÃO DAS VÁRZEAS DO RIO TIETÊ, NO TRECHO A MONTANTE DA BARRAGEM DA PENHA ATÉ O CÓRREGO 3 PONTES (2009)
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo
Curso d’Água: Rio tietê, a montante da Barragem da Penha, até o Córrego 3 Pontes
Ano de elaboração: 2009.
Manutenção das várzeas remanescentes do Rio Tietê na RMSP e recuperação de áreas degradadas. Aliou-se a este objetivo a disposição do Governo do Estado de São Paulo, por meio do DAEE, de promover a ampliação, recuperação e integração urbanístico-paisagística do Parque Ecológico do Tietê, com o aproveitamento das áreas vazias e daquelas que necessitam ações de recuperação.
escopo: Estudos hidráulico-hidrológicos de diagnóstico das condições atuais da calha e várzeas do rio Tietê;
Projeto Básico do desassoreamento do reservatório da Barragem da Penha, incluindo estratégia de transporte e disposição dos materiais, garantindo uma rota de transporte fluvial de manutenção.
Proposição de medidas de manutenção ou restauração da capacidade de armazenamento;
Topobatimetria, geologia e análise química no trecho entre a Barragem da Penha o córrego Três Pontes, para subsidiar os estudos hidráulicos e definir as obras de desassoreamento e melhoria necessárias.
Modelagem hidráulico-hidrológica visando: a) avaliar a capacidade de armazenamento da várzea e de escoamento da calha, atual e futura, para períodos de recorrência entre 5 e 100 anos; b) avaliar a capacidade hidráulica da várzea e calha após o desassoreamento do reservatório e da calha do rio; c) identificar as áreas de várzea a serem preservadas visando ao controle das cheias.
Definição do traçado da Via Parque e dos núcleos comunitários ao longo do Parque Várzeas do Tietê, com base nas manchas de inundação simuladas hidraulicamente;
Elaboração dos Projetos Preliminar e Executivo das obras de proteção das áreas baixas (pôlder) do bairro Jardim Romano, próximo à foz do córrego Três Pontes, na área genericamente denominada Jardim Pantanal.
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo
Curso d’Água: Rio tietê, a montante da Barragem da Penha, até o Córrego 3 Pontes
Ano de elaboração: 2009.
Manutenção das várzeas remanescentes do Rio Tietê na RMSP e recuperação de áreas degradadas. Aliou-se a este objetivo a disposição do Governo do Estado de São Paulo, por meio do DAEE, de promover a ampliação, recuperação e integração urbanístico-paisagística do Parque Ecológico do Tietê, com o aproveitamento das áreas vazias e daquelas que necessitam ações de recuperação.
escopo: Estudos hidráulico-hidrológicos de diagnóstico das condições atuais da calha e várzeas do rio Tietê;
Projeto Básico do desassoreamento do reservatório da Barragem da Penha, incluindo estratégia de transporte e disposição dos materiais, garantindo uma rota de transporte fluvial de manutenção.
Proposição de medidas de manutenção ou restauração da capacidade de armazenamento;
Topobatimetria, geologia e análise química no trecho entre a Barragem da Penha o córrego Três Pontes, para subsidiar os estudos hidráulicos e definir as obras de desassoreamento e melhoria necessárias.
Modelagem hidráulico-hidrológica visando: a) avaliar a capacidade de armazenamento da várzea e de escoamento da calha, atual e futura, para períodos de recorrência entre 5 e 100 anos; b) avaliar a capacidade hidráulica da várzea e calha após o desassoreamento do reservatório e da calha do rio; c) identificar as áreas de várzea a serem preservadas visando ao controle das cheias.
Definição do traçado da Via Parque e dos núcleos comunitários ao longo do Parque Várzeas do Tietê, com base nas manchas de inundação simuladas hidraulicamente;
Elaboração dos Projetos Preliminar e Executivo das obras de proteção das áreas baixas (pôlder) do bairro Jardim Romano, próximo à foz do córrego Três Pontes, na área genericamente denominada Jardim Pantanal.
VÁRZEAS DO TIETÊ | Preservação (2009-2010)
AVALIAÇÃO DO PROJETO DE PRESERVAÇÃO DAS VÁRZEAS DO ALTO TIETÊ E METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE DRENAGEM PLUVIAL E CONTROLE DE INUNDAÇÕES
FICHA TÉCNICA:
Clientes: Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID / Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo
Curso d’Água: Rio tietê, a montante da Barragem da Penha
Ano de elaboração: 2009-2010.
escopo: elaboração de Metodologia de Avaliação de Projetos de Drenagem Pluvial e Controle de Inundações. Estudo de caso: Projeto Várzeas do Tietê, na região leste da cidade de São Paulo, a montante da Barragem da Penha, abrangendo os municípios de Guarulhos, Itaquaquecetuba, Poá, Suzano, Mogi da Cruzes, Biritiba-Mirim e Salesópolis.
O objetivo do Projeto Várzeas do Tietê é recuperar e preservar a função ambiental da várzea, assegurar o controle de cheias a jusante (vazão máxima na Barragem da Penha de 498 m³/s), criar áreas de lazer, turismo e recreação e reassentar a população residente nas áreas de preservação e nas áreas de risco, beneficiando diretamente 3 milhões de pessoas.
objetivos: proposição de Metodologia para a Avaliação de Projetos de Drenagem e Controle de Inundações;
Avaliação Econômica do Projeto de Preservação das Várzeas do Tietê;
Caracterização dos Benefícios e Beneficiários;
Mapeamento da Área de Inundação;
Quantificação dos Benefícios:
Benefícios Diretos e Indiretos;
Valorização Imobiliária;
Quantificação dos Prejuízos:
Prejuízos Tangíveis e Intangíveis causados pelas enchentes;
Danos Materiais a Veículos;
Prejuízos por doenças de veiculação hídrica.
FICHA TÉCNICA:
Clientes: Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID / Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo
Curso d’Água: Rio tietê, a montante da Barragem da Penha
Ano de elaboração: 2009-2010.
escopo: elaboração de Metodologia de Avaliação de Projetos de Drenagem Pluvial e Controle de Inundações. Estudo de caso: Projeto Várzeas do Tietê, na região leste da cidade de São Paulo, a montante da Barragem da Penha, abrangendo os municípios de Guarulhos, Itaquaquecetuba, Poá, Suzano, Mogi da Cruzes, Biritiba-Mirim e Salesópolis.
O objetivo do Projeto Várzeas do Tietê é recuperar e preservar a função ambiental da várzea, assegurar o controle de cheias a jusante (vazão máxima na Barragem da Penha de 498 m³/s), criar áreas de lazer, turismo e recreação e reassentar a população residente nas áreas de preservação e nas áreas de risco, beneficiando diretamente 3 milhões de pessoas.
objetivos: proposição de Metodologia para a Avaliação de Projetos de Drenagem e Controle de Inundações;
Avaliação Econômica do Projeto de Preservação das Várzeas do Tietê;
Caracterização dos Benefícios e Beneficiários;
Mapeamento da Área de Inundação;
Quantificação dos Benefícios:
Benefícios Diretos e Indiretos;
Valorização Imobiliária;
Quantificação dos Prejuízos:
Prejuízos Tangíveis e Intangíveis causados pelas enchentes;
Danos Materiais a Veículos;
Prejuízos por doenças de veiculação hídrica.
SHARP (2008-2009)
RESERVATÓRIO SHARP
500.000 m³
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica / DAEE
Localidade: Município de São Paulo
Curso d’Água: Córrego Pirajuçara
Data de Conclusão: Dezembro/2009
Volume: 500.000 m³
Tipologia: Off-Line, esvaziamento por gravidade
Endereço: Rua Francisco José Sales, Estrada do Campo Limpo.
O piscinão Sharp, o segundo maior da RMSP, ocupa uma área de 94 mil metros quadrados e tem capacidade para acumular 500 mil metros cúbicos de água, contribuindo para controlar as enchentes do córrego Pirajuçara.
A construção é mais uma ação do Plano de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê e já está beneficiando mais de um milhão de moradores de São Paulo (bairros Jardim Nadir, Vila Olga, Vila Sônia, Jardim Taboão e Campo Limpo) e Taboão da Serra (Jardim Glória, Jardim Bontempo e Parque Santos Dumont).
500.000 m³
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica / DAEE
Localidade: Município de São Paulo
Curso d’Água: Córrego Pirajuçara
Data de Conclusão: Dezembro/2009
Volume: 500.000 m³
Tipologia: Off-Line, esvaziamento por gravidade
Endereço: Rua Francisco José Sales, Estrada do Campo Limpo.
O piscinão Sharp, o segundo maior da RMSP, ocupa uma área de 94 mil metros quadrados e tem capacidade para acumular 500 mil metros cúbicos de água, contribuindo para controlar as enchentes do córrego Pirajuçara.
A construção é mais uma ação do Plano de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê e já está beneficiando mais de um milhão de moradores de São Paulo (bairros Jardim Nadir, Vila Olga, Vila Sônia, Jardim Taboão e Campo Limpo) e Taboão da Serra (Jardim Glória, Jardim Bontempo e Parque Santos Dumont).
Canal do MANGUE RJ (2010)
PDMAP - RJ
A principal alternativa proposta para a bacia do Canal do Mangue constituiu na restituição da foz do rio Joana para a sua localização original na Baía da Guanabara, por meio de um túnel de desvio desse rio, com capacidade máxima de 100 metros cúbicos por segundo, previsto para aliviar um terço da vazão de cheia de TR 25 anos no Canal do Mangue, na altura da atual confluência do rio Joana.
O desvio do rio Joana para o mar foi estudado pela primeira vez na década de 1990, com função de avaliar a afluência de vazões ao final do rio, possibilitando um melhor aproveitamento da calha do rio Maracanã.
O projeto realizado propôs, então, um desvio parte em túnel, parte em galeria, começando no cruzamento da av. Prof. Manuel de Abreu com a rua Felipe Camarão, estendendo-se até a Baía da Guanabara, em um percurso total de 3.200m.
Complementarmente, para a bacia do rio Joana foram propostos um reforço de galeria no trecho existente ao longo da av. Prof. Manoel de Abreu e dois reservatórios situados à montante do trecho, sendo um tipo pé de morro, localizado no Alto Grajaú, e outro na Andaraí, na altura da rua Maxwell.
A localização deste ultimo foi alterada durante os estudos do PDMAP, para a praça Niterói por indisponibilidade do local original.
Para o rio Trapicheiros foram propostas duas intervenções estruturais: um reservatório de 70000 metros cúbicos de capacidade final na altura da rua Heitor Beltrão, com finalidade de reduzir as vazões afluentes à galeria de jusante em direção à Praça da Bandeira, e um reservatório com 18000 metros cúbicos a funcionar como um polder.
Resumo das intervenções do PDMAP:
- túnel de desvio do rio Joana de 100m3/s
- reservatório do Alto Grajaú - RJ-3 no rio Jacó (afluente do rio Joana) - volume final 50.000m3
-reservatório da Praça Niterói RJ-4, no rio Joana - volume final de 58.000m3
-reservatório da Praça Varnhagen - RM-1, no rio Maracanã - volume final de 42.000m3.
A principal alternativa proposta para a bacia do Canal do Mangue constituiu na restituição da foz do rio Joana para a sua localização original na Baía da Guanabara, por meio de um túnel de desvio desse rio, com capacidade máxima de 100 metros cúbicos por segundo, previsto para aliviar um terço da vazão de cheia de TR 25 anos no Canal do Mangue, na altura da atual confluência do rio Joana.
O desvio do rio Joana para o mar foi estudado pela primeira vez na década de 1990, com função de avaliar a afluência de vazões ao final do rio, possibilitando um melhor aproveitamento da calha do rio Maracanã.
O projeto realizado propôs, então, um desvio parte em túnel, parte em galeria, começando no cruzamento da av. Prof. Manuel de Abreu com a rua Felipe Camarão, estendendo-se até a Baía da Guanabara, em um percurso total de 3.200m.
Complementarmente, para a bacia do rio Joana foram propostos um reforço de galeria no trecho existente ao longo da av. Prof. Manoel de Abreu e dois reservatórios situados à montante do trecho, sendo um tipo pé de morro, localizado no Alto Grajaú, e outro na Andaraí, na altura da rua Maxwell.
A localização deste ultimo foi alterada durante os estudos do PDMAP, para a praça Niterói por indisponibilidade do local original.
Para o rio Trapicheiros foram propostas duas intervenções estruturais: um reservatório de 70000 metros cúbicos de capacidade final na altura da rua Heitor Beltrão, com finalidade de reduzir as vazões afluentes à galeria de jusante em direção à Praça da Bandeira, e um reservatório com 18000 metros cúbicos a funcionar como um polder.
Resumo das intervenções do PDMAP:
- túnel de desvio do rio Joana de 100m3/s
- reservatório do Alto Grajaú - RJ-3 no rio Jacó (afluente do rio Joana) - volume final 50.000m3
-reservatório da Praça Niterói RJ-4, no rio Joana - volume final de 58.000m3
-reservatório da Praça Varnhagen - RM-1, no rio Maracanã - volume final de 42.000m3.
JARDIM ROMANO | pôlder (2010)
FICHA TÉCNICA
Cliente: Prefeitura Municipal de São Paulo
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo
Curso d’Água: Rio Tietê
Ano de construção: 2010
As áreas que compõem o chamado Jardim Pantanal, entre as quais está inserido o bairro Jardim Romano, possuem um longo histórico de alagamentos; compõem-se, ao longo da faixa ribeirinha, de aterros e edificações irregulares, assentadas nas zonas sujeitas a inundações nas épocas de cheias
Embora estas áreas já estivessem incluídas no escopo de estudos do Projeto Várzeas do Tietê, os eventos de chuva de Dezembro/2009 e Janeiro/2010 precipitaram as gestões objetivando a busca de solução técnica que resultaram na proposta de priorização para execução de obras hidráulicas, localizadas no Jd. Romano.
O chamado sistema de pôlder, utilizado para a proteção contra alagamentos de áreas baixas em relação ao corpo hídrico adjacente, constitui solução do tipo convencional em drenagem, utilizada há séculos, por exemplo, nos países baixos para a proteção de terras contra as marés. Na Região Metropolitana de São Paulo existem diversos sistemas e em fase de projeto.
O pôlder construído na rua Capachos beneficia uma população de 3 mil a 5 mil famílias. Com capacidade para 15 mil m³ de armazenamento e com cinco bombas de drenagem com vazão de 800 litros por segundo cada, a obra auxilia a contenção da água nos períodos de chuva.
Cliente: O projeto é uma parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) realizou as obras do pôlder, dique e canal de escoamento do Jardim Romano para proteger a área contra o transbordamento do Rio Tietê e, desta forma, evitar alagamentos. O dique de 1.600 metros começa na rua Catulé com avenida das Pontes, seguindo em paralelo ao córrego Três Pontes e ao Rio Tietê pela rua Canacatagê e rua Francisco Cubas Ferreira, até cerca de 60 metros após o cruzamento com a rua Raimundo de Noronha. As águas são conduzidas por canaletas até reservatório.
O sistema de pôlder é baseado em três componentes:
Um dique (aterro ou muro) de proteção deve ser erguido, circundando toda a área a ser protegida; a crista deste dique deve ser tal que impeça seu galgamento quando ocorrerem os NAs máximos de projeto do corpo d´água adjacente (rio, lago, mar).
A rede de microdrenagem existente na área a ser protegida deve ser totalmente desconectada do corpo d´água adjacente (tamponamento de galerias) e re-direcionada ao tanque de acumulação.
Um tanque de acumulação deve ser construído para receber as águas da nova rede de microdrenagem. Um poço de bombas deve ser previsto, conjugado ao tanque, para permitir o bombeamento das águas ao corpo d´água adjacente.
O reservatório de acumulação tem duas opções de bombeamento das águas: a primeira, quando o nível do reservatório estiver acima do nível do Rio Tietê, as águas serão escoadas através de uma válvula aberta. Na segunda opção, quando o nível do Rio Tietê estiver acima do nível do reservatório, a válvula será fechada e o escoamento se dará por meio de bombas de recalque.
Cliente: Prefeitura Municipal de São Paulo
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo
Curso d’Água: Rio Tietê
Ano de construção: 2010
As áreas que compõem o chamado Jardim Pantanal, entre as quais está inserido o bairro Jardim Romano, possuem um longo histórico de alagamentos; compõem-se, ao longo da faixa ribeirinha, de aterros e edificações irregulares, assentadas nas zonas sujeitas a inundações nas épocas de cheias
Embora estas áreas já estivessem incluídas no escopo de estudos do Projeto Várzeas do Tietê, os eventos de chuva de Dezembro/2009 e Janeiro/2010 precipitaram as gestões objetivando a busca de solução técnica que resultaram na proposta de priorização para execução de obras hidráulicas, localizadas no Jd. Romano.
O chamado sistema de pôlder, utilizado para a proteção contra alagamentos de áreas baixas em relação ao corpo hídrico adjacente, constitui solução do tipo convencional em drenagem, utilizada há séculos, por exemplo, nos países baixos para a proteção de terras contra as marés. Na Região Metropolitana de São Paulo existem diversos sistemas e em fase de projeto.
O pôlder construído na rua Capachos beneficia uma população de 3 mil a 5 mil famílias. Com capacidade para 15 mil m³ de armazenamento e com cinco bombas de drenagem com vazão de 800 litros por segundo cada, a obra auxilia a contenção da água nos períodos de chuva.
Cliente: O projeto é uma parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) realizou as obras do pôlder, dique e canal de escoamento do Jardim Romano para proteger a área contra o transbordamento do Rio Tietê e, desta forma, evitar alagamentos. O dique de 1.600 metros começa na rua Catulé com avenida das Pontes, seguindo em paralelo ao córrego Três Pontes e ao Rio Tietê pela rua Canacatagê e rua Francisco Cubas Ferreira, até cerca de 60 metros após o cruzamento com a rua Raimundo de Noronha. As águas são conduzidas por canaletas até reservatório.
O sistema de pôlder é baseado em três componentes:
Um dique (aterro ou muro) de proteção deve ser erguido, circundando toda a área a ser protegida; a crista deste dique deve ser tal que impeça seu galgamento quando ocorrerem os NAs máximos de projeto do corpo d´água adjacente (rio, lago, mar).
A rede de microdrenagem existente na área a ser protegida deve ser totalmente desconectada do corpo d´água adjacente (tamponamento de galerias) e re-direcionada ao tanque de acumulação.
Um tanque de acumulação deve ser construído para receber as águas da nova rede de microdrenagem. Um poço de bombas deve ser previsto, conjugado ao tanque, para permitir o bombeamento das águas ao corpo d´água adjacente.
O reservatório de acumulação tem duas opções de bombeamento das águas: a primeira, quando o nível do reservatório estiver acima do nível do Rio Tietê, as águas serão escoadas através de uma válvula aberta. Na segunda opção, quando o nível do Rio Tietê estiver acima do nível do reservatório, a válvula será fechada e o escoamento se dará por meio de bombas de recalque.
PDMAP RJ (2010-2012)
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO – MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
FICHA TÉCNICA
Cliente: Fundação Rio-Águas / Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
Localidade: Município do Rio de Janeiro
Ano de elaboração: 2009-2012
Área de abrangência: 1.200 km.
Considerações iniciais:
A população da Cidade do Rio de Janeiro sofre, há muito tempo, com os problemas de inundações. Há registros históricos de 1756 e 1779 sobre fortes tempestades que causaram enchentes e deslizamentos. As condições topográficas da cidade aliadas à urbanização desordenada, à erosão das encostas, lançamentos de lixo e esgotos na rede de drenagem, construção de aterros sobre o mar, lagoas e mangues e interferências de outras redes de serviços, contribuíram para que a situação se agravasse ao longo dos anos.
escopo:
-Diagnóstico hidráulico-hidrológico das bacias hidrográficas e rede de macrodrenagem da cidade do Rio de Janeiro;
-Proposição de medidas estruturais e não-estruturais para o controle de inundações;
-Proposição de Dispositivos regulamentares e Arranjo institucional para a gestão do risco de inundações na cidade do Rio de Janeiro;
Implantação de monitoramento hidrometeorológico integrado com o Sistema de Alerta-Rio (Centro de Operações do Rio de Janeiro).
-Este projeto teve por objetivo propor soluções para o controle de enchentes na cidade do Rio de Janeiro, considerando a natureza da macrodrenagem local, dadas as condicionantes naturais e atnrópicas do processo de formação de cheias.
-Pode-se delinear os seguintes objetivos específicos:
-Definir as causas das inundações, nas condições das bacias da cidade do Rio de Janeiro;
-Selecionar uma bacia para estudo de caso, representativa das condições típicas de inundações na cidade do Rio de Janeiro
-Aplicar modelagem hidráulico-hidrológica para a definição das vazões de projeto e diagnóstico dos déficits de capacidade da rede de macrodrenagem;
-Fazer um estudo de alternativas para a redução do risco de inundações, contemplando a eficiência hidráulica das soluções avaliadas, a disponibilidade de áreas, a viabilidade sócio-econômica, geológico-geotécnica e estrutural.
-Propor um sistema hidráulico capaz de atender às vazões de projeto, reduzindo o risco de inundações, sem aumentar o impacto em áreas à jusante, à luz dos conceitos aplicados na moderna drenagem urbana.
FICHA TÉCNICA
Cliente: Fundação Rio-Águas / Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
Localidade: Município do Rio de Janeiro
Ano de elaboração: 2009-2012
Área de abrangência: 1.200 km.
Considerações iniciais:
A população da Cidade do Rio de Janeiro sofre, há muito tempo, com os problemas de inundações. Há registros históricos de 1756 e 1779 sobre fortes tempestades que causaram enchentes e deslizamentos. As condições topográficas da cidade aliadas à urbanização desordenada, à erosão das encostas, lançamentos de lixo e esgotos na rede de drenagem, construção de aterros sobre o mar, lagoas e mangues e interferências de outras redes de serviços, contribuíram para que a situação se agravasse ao longo dos anos.
escopo:
-Diagnóstico hidráulico-hidrológico das bacias hidrográficas e rede de macrodrenagem da cidade do Rio de Janeiro;
-Proposição de medidas estruturais e não-estruturais para o controle de inundações;
-Proposição de Dispositivos regulamentares e Arranjo institucional para a gestão do risco de inundações na cidade do Rio de Janeiro;
Implantação de monitoramento hidrometeorológico integrado com o Sistema de Alerta-Rio (Centro de Operações do Rio de Janeiro).
-Este projeto teve por objetivo propor soluções para o controle de enchentes na cidade do Rio de Janeiro, considerando a natureza da macrodrenagem local, dadas as condicionantes naturais e atnrópicas do processo de formação de cheias.
-Pode-se delinear os seguintes objetivos específicos:
-Definir as causas das inundações, nas condições das bacias da cidade do Rio de Janeiro;
-Selecionar uma bacia para estudo de caso, representativa das condições típicas de inundações na cidade do Rio de Janeiro
-Aplicar modelagem hidráulico-hidrológica para a definição das vazões de projeto e diagnóstico dos déficits de capacidade da rede de macrodrenagem;
-Fazer um estudo de alternativas para a redução do risco de inundações, contemplando a eficiência hidráulica das soluções avaliadas, a disponibilidade de áreas, a viabilidade sócio-econômica, geológico-geotécnica e estrutural.
-Propor um sistema hidráulico capaz de atender às vazões de projeto, reduzindo o risco de inundações, sem aumentar o impacto em áreas à jusante, à luz dos conceitos aplicados na moderna drenagem urbana.
PDMAP RJ (2012)
FICHA TÉCNICA
Implantação de monitoramento hidrometeorológico integrado com o Sistema de Alerta-Rio (Centro de Operações do Rio de Janeiro)
A Fundação Rio Águas iniciou em 14 de abril de 2010 a implantação de 19
estações telemétricas do tipo precipitação e nível (PN) e 7 estações telemétricas
do tipo qualidade e nível (QN), totalizando 26 estações telemétricas.
As estações telemétricas de precipitação e nível (PN) são compostas por
pluviômetros e sensores de nível que, a cada 5 minutos, transmitem os dados
coletados por meio da tecnologia GPRS.
Implantação de monitoramento hidrometeorológico integrado com o Sistema de Alerta-Rio (Centro de Operações do Rio de Janeiro)
A Fundação Rio Águas iniciou em 14 de abril de 2010 a implantação de 19
estações telemétricas do tipo precipitação e nível (PN) e 7 estações telemétricas
do tipo qualidade e nível (QN), totalizando 26 estações telemétricas.
As estações telemétricas de precipitação e nível (PN) são compostas por
pluviômetros e sensores de nível que, a cada 5 minutos, transmitem os dados
coletados por meio da tecnologia GPRS.
Córrego ITAIM (2012)
RESERVATÓRIO DE RETENÇÃO
FICHA TÉCNICA
As intervenções propostas constituem-se basicamente de um reservatório para amortecimento de cheias, além da ampliação da capacidade do córrego Itaim no trecho que atualmente apresenta uma largura bem reduzida frente ao volume de água de escoamento, entre as ruas Marechal Floriano Peixoto e av. Nove de Julho.
As travessias são comumente consideradas pontos de restrição de vazão, a seguir apresenta-se um estudo hidrológico e hidráulico do comportamento destes pontos depois da implantação do sistema projetado.
Definiu-se o reservatório do tipo “off-line”, criado por meio de escavação, com profundidade máxima de 11,50 m, desde o fundo na cota 732,00 m até o coroamento, na região de profundidade máxima. O fundo foi revestido em concreto armado para facilitar a limpeza e manutenção do reservatório, provido de drenos para o alívio da sub-pressão. As laterais do reservatório foram projetadas em taludes com inclinação de 1,0 V:2,0 H.
O volume de reservação requerido foi de aproximadamente 190.550 m3, totalmente escavado em solo, e capaz de amortecer a vazão de pico de 60,2 m³/s (TR=25 anos) para 11,5 m3/s. Após o amortecimento da onda de cheia pelo reservatório proposto, a vazão obtida na travessia da avenida Vicente Leporace/Linha Férrea, será de 29,9 m3/s e 50,5 m3/s, TR=25 e 100 anos respectivamente. Para a mesma condição de amortecimento, o canal implantado paralelamente a av. Padre Anchieta, imediatamente a jusante da travessia, receberá uma vazão de 34,0 m3/s.
O trecho do córrego Itaim tamponado e localizado a jusante da rua Marechal Floriano Peixoto, conduzirá uma vazão de 36,1 m3/s frente aos 90,9 m3/s na condição sem amortecimento, TR=25 anos. Consequentemente, no desemboque do córrego Itaim no rio Tietê, a vazão de 124,0 m3/s passará para 65,2 m3/s, redução de 47%.
O arranjo geral proposto é composto por um canal lateral a ser implantado entre a avenida Vicente Leporace e o reservatório de retenção. Este canal será em concreto armado e seção retangular com 3,0 m de base e 3,0 m de altura. Nas laterais e no fundo do canal existirão drenos convenientemente distribuídos, a fim de aliviar a subpressão.
Na entrada do reservatório existirá uma soleira, e quando o nível d’água no canal superar a cota da soleira, este acréscimo de vazão entrará no reservatório pela estrutura de entrada, descrita a seguir. Mais a jusante o canal receberá a vazão efluente ao reservatório mais a vazão do afluente da margem direita do córrego Itaim, atravessando a av. Vicente Leporece e a Linha Férrea, seguindo o seu trajeto atual.
FICHA TÉCNICA
As intervenções propostas constituem-se basicamente de um reservatório para amortecimento de cheias, além da ampliação da capacidade do córrego Itaim no trecho que atualmente apresenta uma largura bem reduzida frente ao volume de água de escoamento, entre as ruas Marechal Floriano Peixoto e av. Nove de Julho.
As travessias são comumente consideradas pontos de restrição de vazão, a seguir apresenta-se um estudo hidrológico e hidráulico do comportamento destes pontos depois da implantação do sistema projetado.
Definiu-se o reservatório do tipo “off-line”, criado por meio de escavação, com profundidade máxima de 11,50 m, desde o fundo na cota 732,00 m até o coroamento, na região de profundidade máxima. O fundo foi revestido em concreto armado para facilitar a limpeza e manutenção do reservatório, provido de drenos para o alívio da sub-pressão. As laterais do reservatório foram projetadas em taludes com inclinação de 1,0 V:2,0 H.
O volume de reservação requerido foi de aproximadamente 190.550 m3, totalmente escavado em solo, e capaz de amortecer a vazão de pico de 60,2 m³/s (TR=25 anos) para 11,5 m3/s. Após o amortecimento da onda de cheia pelo reservatório proposto, a vazão obtida na travessia da avenida Vicente Leporace/Linha Férrea, será de 29,9 m3/s e 50,5 m3/s, TR=25 e 100 anos respectivamente. Para a mesma condição de amortecimento, o canal implantado paralelamente a av. Padre Anchieta, imediatamente a jusante da travessia, receberá uma vazão de 34,0 m3/s.
O trecho do córrego Itaim tamponado e localizado a jusante da rua Marechal Floriano Peixoto, conduzirá uma vazão de 36,1 m3/s frente aos 90,9 m3/s na condição sem amortecimento, TR=25 anos. Consequentemente, no desemboque do córrego Itaim no rio Tietê, a vazão de 124,0 m3/s passará para 65,2 m3/s, redução de 47%.
O arranjo geral proposto é composto por um canal lateral a ser implantado entre a avenida Vicente Leporace e o reservatório de retenção. Este canal será em concreto armado e seção retangular com 3,0 m de base e 3,0 m de altura. Nas laterais e no fundo do canal existirão drenos convenientemente distribuídos, a fim de aliviar a subpressão.
Na entrada do reservatório existirá uma soleira, e quando o nível d’água no canal superar a cota da soleira, este acréscimo de vazão entrará no reservatório pela estrutura de entrada, descrita a seguir. Mais a jusante o canal receberá a vazão efluente ao reservatório mais a vazão do afluente da margem direita do córrego Itaim, atravessando a av. Vicente Leporece e a Linha Férrea, seguindo o seu trajeto atual.
RIBEIRÃO DOS PERUS (2014)
Sistema de Controle de Enchentes do Ribeirão dos Perus
FICHA TÉCNICA
Plano Diretor de Macrodrenagem do Alto Tietê – PDMAT 2
Bacia: Médio Juqueri
Cliente: SIURB
Ano de conclusão: 2014
As obras hidráulicas propostas no PDMAT tiveram por finalidade o amortecimento das cheias nas sub-bacias tributárias ao Rio Tietê, compondo um sistema integrado de obras de controle de enchentes na Região Metropolitana de São Paulo.
Em relação a outras bacias hidrográficas tributárias do Rio Tietê, na Região Metropolitana de São Paulo, a bacia do Ribeirão dos Perus tem a particularidade de encontrar-se em processo de expansão urbana, com extensas áreas de várzeas ainda não ocupadas, porém já sujeitas aos efeitos da erosão e do assoreamento decorrentes da urbanização. No atual momento de desenvolvimento urbano da região de Perus, a preservação das várzeas fez-se imprescindível como meio de controle das cheias e integração dos cursos d’água com a paisagem urbana.
Nessas circunstâncias, tem-se a possibilidade de agregar às obras hidráulicas de controle de cheias, a função adicional de recreação e lazer e de preservação ambiental, por meio da implantação de áreas verdes integradas aos reservatórios de amortecimento e à obra hidráulica de estabilização do canal.
A área de intervenção localiza-se na região noroeste do município de São Paulo, na subprefeitura de Perus, no distrito de Perus, em uma área de 23,4 km² com uma população estimada de 89.520 habitantes e densidade demográfica de 3.819,03 hab/km². Situa-se numa região com grandes áreas de preservação como o Parque Anhanguera (9 km²) e o Parque Aterro Bandeirantes (0,40 km²), áreas comerciais ativadas ou desativadas (pedreiras, fábrica de cimento) e as últimas glebas livres. A área de intervenção era caracterizada por pontos isolados com processo de deterioração devido à pressão urbana com ocupações irregulares que se estabeleceram nas áreas de APPs dos córregos.
O empreendimento “Sistema de Controle de Enchentes da Bacia do Ribeirão dos Perus”, consistiu em intervenções no sistema de drenagem da bacia deste Ribeirão e viários próximos, abrangendo as seguintes tipologias de obras:
1 – Obras de reservação, incluindo barragens, movimentações de terra, canais de base, lagos perenes, bacias sedimentares e gradeamento.
2 – Obras de canalização, concluindo desapropriações, movimento de terra e adequação dos corpos d’água afluentes
3 – Túneis sob a linha férrea.
4 – Alteamento de pontes e adequação do greide das vias adjacentes ao empreendimento.
O Projeto do Sistema de Controle de Enchentes da Bacia do Ribeirão dos Perus abrangeu uma
área total de aproximadamente 1.000.000 m² e foi subdividido em cinco (05) núcleos, ou
regiões de estudo, conforme a topologia da bacia, as características de drenagem e a
conformação urbanística do entorno.
As obras de reservação concebidas neste projeto foram do tipo bacias de retenção, com funcionamento por gravidade. Compuseram o sistema três barragens de terra, com galerias de fundo e vertedouros em concreto. Foram previstas cinco bacias de retenção: quatro no Ribeirão dos Perus (R1a R1b, R2 e R3) e duas no Córrego Areião (de menores dimensões). Os reservatórios R1a, R1b e R2 serão escavados, e o R3 será implantado no terreno natural.
O controle das vazões é desempenhado pelas galerias de fundo, que retém a vazão excedente às vazões de base (TR=2 anos).
Os canais de base foram projetados em gabião ou pedra argamassada. Os lagos perenes foram concebidos com as margens de gabião ou pedra argamassada e os fundos em rachão. Os reservatórios foram projetados em bacias de sedimentação e gradeamento na área da estrutura de entrada, esta em concreto armado.
Reservatórios R1A, R1B, R2 e R3
O volume reservação calculado para esta área de drenagem foi de 550.000 m³, para atender à
condição atual de formação de cheias na bacia. Este volume de armazenamento foi calculado
com base nos critérios de projeto atuais, e constitui o volume mínimo necessário para
possibilitar a veiculação da vazão de projeto para o período de retorno TR = 100 anos.
Foi então proposto que o volume de reservação necessário deveria ser obtido por meio de duas áreas de reservação, a serem implementadas a montante Rodoanel, compostas por um sistema de barramentos instalados ao longo do curso do Ribeirão dos Perus com o objetivo de amortecer os picos de cheia provenientes da área de drenagem a montante. A fim de contemplar critérios paisagísticos e um melhor aproveitamento da área para outras finalidades pertinentes a área em questão, foi proposto um volume permanente de reservação, de modo que o volume total dos reservatórios no Núcleo 3 seja mantido em 600.000 m³, para um volume-cheia de 530.000 m³.
Nestas áreas, foram concebidas complementarmente, as seguintes obras:
• Tunel liner com 56m de extensão e 3,00m de diâmetro ligando os reservatórios R1A e
R1B.
• Pista de serviços em asfalto margeando os reservatórios, funcionando também como
pista de caminhada e ciclovia.
o R1A – Extensão – 2.400,28 m
o R1B - Extensão – 998,05 m o R2 - Extensão – 998,71 m o R3 - Extensão – 1.624,31 mo Total de pistas de serviço: 6.021,35 m.
FICHA TÉCNICA
Plano Diretor de Macrodrenagem do Alto Tietê – PDMAT 2
Bacia: Médio Juqueri
Cliente: SIURB
Ano de conclusão: 2014
As obras hidráulicas propostas no PDMAT tiveram por finalidade o amortecimento das cheias nas sub-bacias tributárias ao Rio Tietê, compondo um sistema integrado de obras de controle de enchentes na Região Metropolitana de São Paulo.
Em relação a outras bacias hidrográficas tributárias do Rio Tietê, na Região Metropolitana de São Paulo, a bacia do Ribeirão dos Perus tem a particularidade de encontrar-se em processo de expansão urbana, com extensas áreas de várzeas ainda não ocupadas, porém já sujeitas aos efeitos da erosão e do assoreamento decorrentes da urbanização. No atual momento de desenvolvimento urbano da região de Perus, a preservação das várzeas fez-se imprescindível como meio de controle das cheias e integração dos cursos d’água com a paisagem urbana.
Nessas circunstâncias, tem-se a possibilidade de agregar às obras hidráulicas de controle de cheias, a função adicional de recreação e lazer e de preservação ambiental, por meio da implantação de áreas verdes integradas aos reservatórios de amortecimento e à obra hidráulica de estabilização do canal.
A área de intervenção localiza-se na região noroeste do município de São Paulo, na subprefeitura de Perus, no distrito de Perus, em uma área de 23,4 km² com uma população estimada de 89.520 habitantes e densidade demográfica de 3.819,03 hab/km². Situa-se numa região com grandes áreas de preservação como o Parque Anhanguera (9 km²) e o Parque Aterro Bandeirantes (0,40 km²), áreas comerciais ativadas ou desativadas (pedreiras, fábrica de cimento) e as últimas glebas livres. A área de intervenção era caracterizada por pontos isolados com processo de deterioração devido à pressão urbana com ocupações irregulares que se estabeleceram nas áreas de APPs dos córregos.
O empreendimento “Sistema de Controle de Enchentes da Bacia do Ribeirão dos Perus”, consistiu em intervenções no sistema de drenagem da bacia deste Ribeirão e viários próximos, abrangendo as seguintes tipologias de obras:
1 – Obras de reservação, incluindo barragens, movimentações de terra, canais de base, lagos perenes, bacias sedimentares e gradeamento.
2 – Obras de canalização, concluindo desapropriações, movimento de terra e adequação dos corpos d’água afluentes
3 – Túneis sob a linha férrea.
4 – Alteamento de pontes e adequação do greide das vias adjacentes ao empreendimento.
O Projeto do Sistema de Controle de Enchentes da Bacia do Ribeirão dos Perus abrangeu uma
área total de aproximadamente 1.000.000 m² e foi subdividido em cinco (05) núcleos, ou
regiões de estudo, conforme a topologia da bacia, as características de drenagem e a
conformação urbanística do entorno.
As obras de reservação concebidas neste projeto foram do tipo bacias de retenção, com funcionamento por gravidade. Compuseram o sistema três barragens de terra, com galerias de fundo e vertedouros em concreto. Foram previstas cinco bacias de retenção: quatro no Ribeirão dos Perus (R1a R1b, R2 e R3) e duas no Córrego Areião (de menores dimensões). Os reservatórios R1a, R1b e R2 serão escavados, e o R3 será implantado no terreno natural.
O controle das vazões é desempenhado pelas galerias de fundo, que retém a vazão excedente às vazões de base (TR=2 anos).
Os canais de base foram projetados em gabião ou pedra argamassada. Os lagos perenes foram concebidos com as margens de gabião ou pedra argamassada e os fundos em rachão. Os reservatórios foram projetados em bacias de sedimentação e gradeamento na área da estrutura de entrada, esta em concreto armado.
Reservatórios R1A, R1B, R2 e R3
O volume reservação calculado para esta área de drenagem foi de 550.000 m³, para atender à
condição atual de formação de cheias na bacia. Este volume de armazenamento foi calculado
com base nos critérios de projeto atuais, e constitui o volume mínimo necessário para
possibilitar a veiculação da vazão de projeto para o período de retorno TR = 100 anos.
Foi então proposto que o volume de reservação necessário deveria ser obtido por meio de duas áreas de reservação, a serem implementadas a montante Rodoanel, compostas por um sistema de barramentos instalados ao longo do curso do Ribeirão dos Perus com o objetivo de amortecer os picos de cheia provenientes da área de drenagem a montante. A fim de contemplar critérios paisagísticos e um melhor aproveitamento da área para outras finalidades pertinentes a área em questão, foi proposto um volume permanente de reservação, de modo que o volume total dos reservatórios no Núcleo 3 seja mantido em 600.000 m³, para um volume-cheia de 530.000 m³.
Nestas áreas, foram concebidas complementarmente, as seguintes obras:
• Tunel liner com 56m de extensão e 3,00m de diâmetro ligando os reservatórios R1A e
R1B.
• Pista de serviços em asfalto margeando os reservatórios, funcionando também como
pista de caminhada e ciclovia.
o R1A – Extensão – 2.400,28 m
o R1B - Extensão – 998,05 m o R2 - Extensão – 998,71 m o R3 - Extensão – 1.624,31 mo Total de pistas de serviço: 6.021,35 m.
GUAMIRANGA (2017)
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE
Localidade: Av. Dr. Francisco de Mesquita
Curso d’Água: RioTamanduateí
Data de Conclusão:2017
Volume: 750.000 m³
Tipologia: Off-Line
Endereço: Av. Dr. Francisco de Mesquita
Localizado ao lado do rio Tamanduateí, no Ipiranga, o piscinão contribuirá para minimizar o risco de inundações no trecho a jusante, especialmente nos bairros da Vila Prudente e Mooca, com reflexos em todos os bairros abaixo, até o centro da cidade, beneficiando cerca de 1 milhão de pessoas.
As obras realizadas pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), autarquia vinculada à Secretaria Estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, tiveram início em dezembro de 2012.
Detalhes técnicos
– ÁREA: 70 mil metros quadrados
– PROFUNDIDADE MÁXIMA: 22 metros
– CAPACIDADE: 850 mil metros cúbicos
– 3 células de captação, reservação e escoamento de água, com túnel de 103,8 metros, que interliga as áreas 1 e 2
– 4 comportas e dois stop logs laterais
– 6 bombas de recalque; cada uma com capacidade para 850 litros por segundo
– VOLUME DE ESCAVAÇÃO: 875 mil metros cúbicos
– POPULAÇÃO BENEFICIADA: 1 milhão
Confira entrevista no link:
http://aedaeesp.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=150:entrevista-aluisio-pardo-canholi&catid=39:artigos-tecnicos&Itemid=58
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE
Localidade: Av. Dr. Francisco de Mesquita
Curso d’Água: RioTamanduateí
Data de Conclusão:2017
Volume: 750.000 m³
Tipologia: Off-Line
Endereço: Av. Dr. Francisco de Mesquita
Localizado ao lado do rio Tamanduateí, no Ipiranga, o piscinão contribuirá para minimizar o risco de inundações no trecho a jusante, especialmente nos bairros da Vila Prudente e Mooca, com reflexos em todos os bairros abaixo, até o centro da cidade, beneficiando cerca de 1 milhão de pessoas.
As obras realizadas pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), autarquia vinculada à Secretaria Estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, tiveram início em dezembro de 2012.
Detalhes técnicos
– ÁREA: 70 mil metros quadrados
– PROFUNDIDADE MÁXIMA: 22 metros
– CAPACIDADE: 850 mil metros cúbicos
– 3 células de captação, reservação e escoamento de água, com túnel de 103,8 metros, que interliga as áreas 1 e 2
– 4 comportas e dois stop logs laterais
– 6 bombas de recalque; cada uma com capacidade para 850 litros por segundo
– VOLUME DE ESCAVAÇÃO: 875 mil metros cúbicos
– POPULAÇÃO BENEFICIADA: 1 milhão
Confira entrevista no link:
http://aedaeesp.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=150:entrevista-aluisio-pardo-canholi&catid=39:artigos-tecnicos&Itemid=58
FRANCO DA ROCHA | AV-03 (2018)
RESERVATÓRIO AV03
MUNICÍPIO DE FRANCO DA ROCHA – SP
PROJETO EXECUTIVO
ATUALIZAÇÃO DOS ESTUDOS HIDROLÓGICOS E DOS CÁLCULOS HIDRÁULICOS
FICHA TÉCNICA
Consórcio: Hidrostudio & Compec Galasso
Córrego Água Vermelha, afluente do ribeirão Eusébio
Cliente: DAEE
Ano de conclusão: 2018
O Reservatório AV-03, a ser implantado no córrego Água Vermelha, afluente do ribeirão Eusébio, no Município de Franco da Rocha, está previsto no Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê – PDMAT, do Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE. Ao lado de outros reservatórios previstos na região, ele integra o sistema de proteção da área urbana de Franco da Rocha, que compreende também o sistema de pôlder, já implantado ao longo do trecho do ribeirão Eusébio que corta a área urbana do município.
Para atualizar os estudos hidrológicos, inicialmente calcularam-se as precipitações para os diversos tempos de retorno (TR) a serem utilizados nos cálculos de dimensionamento das estruturas; em seguida calcularam-se as vazões de projeto, para os mesmos TR.
A partir das vazões obtidas e tendo como parâmetros a curva cota-vazão do reservatório e a curva de descarga das estruturas hidráulicas da barragem, obtiveram-se os resultados de eficiência do reservatório para os diversos TR. A curva de descarga foi, de fato, obtida por tentativas, variando-se as dimensões das estruturas e simulando-se o encaminhamento de cheias no reservatório (routing) até se obter a situação de maior eficiência das estruturas no amortecimento de cheias.
MUNICÍPIO DE FRANCO DA ROCHA – SP
PROJETO EXECUTIVO
ATUALIZAÇÃO DOS ESTUDOS HIDROLÓGICOS E DOS CÁLCULOS HIDRÁULICOS
FICHA TÉCNICA
Consórcio: Hidrostudio & Compec Galasso
Córrego Água Vermelha, afluente do ribeirão Eusébio
Cliente: DAEE
Ano de conclusão: 2018
O Reservatório AV-03, a ser implantado no córrego Água Vermelha, afluente do ribeirão Eusébio, no Município de Franco da Rocha, está previsto no Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê – PDMAT, do Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE. Ao lado de outros reservatórios previstos na região, ele integra o sistema de proteção da área urbana de Franco da Rocha, que compreende também o sistema de pôlder, já implantado ao longo do trecho do ribeirão Eusébio que corta a área urbana do município.
Para atualizar os estudos hidrológicos, inicialmente calcularam-se as precipitações para os diversos tempos de retorno (TR) a serem utilizados nos cálculos de dimensionamento das estruturas; em seguida calcularam-se as vazões de projeto, para os mesmos TR.
A partir das vazões obtidas e tendo como parâmetros a curva cota-vazão do reservatório e a curva de descarga das estruturas hidráulicas da barragem, obtiveram-se os resultados de eficiência do reservatório para os diversos TR. A curva de descarga foi, de fato, obtida por tentativas, variando-se as dimensões das estruturas e simulando-se o encaminhamento de cheias no reservatório (routing) até se obter a situação de maior eficiência das estruturas no amortecimento de cheias.
JARDIM IRENE (2013) | Reservatório
Ficha Técnica
Reservatórios urbanos de amortecimento de cheia.
Clientes: SERVIÇO MUNICIPAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL DE SANTO ANDRE -SEMASA
Localidade: Jardim Irene - Santo André – SP
Curso d’Água: córrego André Magini
Ano de elaboração: 2015
ESCOPO
O reservatório recebe uma área de drenagem com aproximadamente 1,0 km2. Foi projetado para atender o volume necessário para atuar no amortecimento de cheias para vazões com período de retorno de até 100 anos.
O fundo do reservatório estará situado na cota 790,0 m, a crista da barragem foi fixada na cota 793,0 m, totalizando uma altura máxima de 3,0 m, com talude de 1V:2,5H e um volume total de aproximadamente 19.500 m3.
Reservatórios urbanos de amortecimento de cheia.
Clientes: SERVIÇO MUNICIPAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL DE SANTO ANDRE -SEMASA
Localidade: Jardim Irene - Santo André – SP
Curso d’Água: córrego André Magini
Ano de elaboração: 2015
ESCOPO
O reservatório recebe uma área de drenagem com aproximadamente 1,0 km2. Foi projetado para atender o volume necessário para atuar no amortecimento de cheias para vazões com período de retorno de até 100 anos.
O fundo do reservatório estará situado na cota 790,0 m, a crista da barragem foi fixada na cota 793,0 m, totalizando uma altura máxima de 3,0 m, com talude de 1V:2,5H e um volume total de aproximadamente 19.500 m3.
ZUVUVÚS (2017) | RZ03
Ficha Técnica
Cliente: SIURB – SP
Localidade: Rua H. Martini e Universidade Ibirapuera
São Paulo - SP
Curso d’Água: Córrego Zavuvus
Data de Conclusão Prevista: 2017
ESCOPO
As intervenções previstas de acordo com o Projeto Básico das obras de controle de inundações na bacia do Córrego Zavuvus.: Reservatório de detenção RZ-02 na R. Hermenegildo Martini; Reservatório de detenção RZ-03 na Universidade Ibirapuera; Canalização a montante da R. Hermenegildo Martini, entre esta e a R. Domênico Aníbal, totalizando aproximadamente 2.200 m de canalização; Reforço de capacidade a partir da foz, no córrego Jurubatuba, até a R. Prof. Campos de Oliveira, totalizando aproximadamente 1.320 m de galeria; Parque Linear a montante do reservatório RZ-02, com extensão aproximada de 2.500 m e área de 150.000 m²; Adequação de seção em estrangulamentos pontuais localizados em travessias.
Detalhes técnicos – área: 70 mil metros quadrados;capacidade máxima 22 metros – capacidade 850 mil metros cúbicos – três células de captação, reservação e escoamento de água, com túnel de 103,8 metros, que interliga as áreas 1 e 2 – quatro comportas e dois stop logs laterais – seis bombas de recalque; cada uma com capacidade para 850 litros por segundo – volume de escavação: 875 mil metros cúbicos.
Cliente: SIURB – SP
Localidade: Rua H. Martini e Universidade Ibirapuera
São Paulo - SP
Curso d’Água: Córrego Zavuvus
Data de Conclusão Prevista: 2017
ESCOPO
As intervenções previstas de acordo com o Projeto Básico das obras de controle de inundações na bacia do Córrego Zavuvus.: Reservatório de detenção RZ-02 na R. Hermenegildo Martini; Reservatório de detenção RZ-03 na Universidade Ibirapuera; Canalização a montante da R. Hermenegildo Martini, entre esta e a R. Domênico Aníbal, totalizando aproximadamente 2.200 m de canalização; Reforço de capacidade a partir da foz, no córrego Jurubatuba, até a R. Prof. Campos de Oliveira, totalizando aproximadamente 1.320 m de galeria; Parque Linear a montante do reservatório RZ-02, com extensão aproximada de 2.500 m e área de 150.000 m²; Adequação de seção em estrangulamentos pontuais localizados em travessias.
Detalhes técnicos – área: 70 mil metros quadrados;capacidade máxima 22 metros – capacidade 850 mil metros cúbicos – três células de captação, reservação e escoamento de água, com túnel de 103,8 metros, que interliga as áreas 1 e 2 – quatro comportas e dois stop logs laterais – seis bombas de recalque; cada uma com capacidade para 850 litros por segundo – volume de escavação: 875 mil metros cúbicos.
PÔLDERES | Orly e Esmeralda (2011)
FICHA TÉCNICA
Cliente: DAEE
Bacia: Rio Pirajuçara
Localização: Desde o final da Rua Albertina até a Rua Diogo de Macedo
Jardim D'Orly
PDMAT 2
1.ª Fase/TR=25anos Retangular de concreto e reservatório
(1.700 m³)
Localização: Desde a foz do Cór. Olaria estendendo-se pela MD do Pirajuçara Parque Esmeralda
PDMAT 2
1.ª Fase/TR=25anos Retangular de concreto e reservatório
(2.600 m³)
Cliente: DAEE
Bacia: Rio Pirajuçara
Localização: Desde o final da Rua Albertina até a Rua Diogo de Macedo
Jardim D'Orly
PDMAT 2
1.ª Fase/TR=25anos Retangular de concreto e reservatório
(1.700 m³)
Localização: Desde a foz do Cór. Olaria estendendo-se pela MD do Pirajuçara Parque Esmeralda
PDMAT 2
1.ª Fase/TR=25anos Retangular de concreto e reservatório
(2.600 m³)
CIRCUNVALAÇÃO (2015)
CONTROLE DE CHEIAS E PROTEÇÃO DAS VÁRZES DO RIO TIETÊ A MONTANTE DA BARRAGEM DA PENHA
CANAL DE CIRCUNVALAÇÃO – MARGEM DIREITA
FICHA TÉCNICA
Cliente: DAEE
Bacia: Rio Tietê
Localização: o Canal de Circunvalação da Margem Direita do reservatório da Penha tem uma extensão total de 9.070 metros, desenvolvendo-se desde a rodovia Hélio Smidt, em ponto situado aproximadamente a meia distância entre as rodovias Dutra e Ayrton Senna, até cerca de 500 metros a jusante da Barragem da Penha, onde desemboca.
O canal drena uma área de 32 km2, recebendo dentre os principais afluentes os córregos dos Cubas, dos Japoneses, Itapegica e dos Cavalos. Há ainda outros poucos afluentes todos, porém, de menor expressão. Até a foz dos Cubas, o canal de circunvalação possui uma área de drenagem de 21,8 km².
Os estudos hidrológicos e hidráulicos apresentados neste projeto utilizam-se dos critérios e condicionantes já empregados nas avaliações do PDMAT – Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê, para o Canal de Circunvalação da Margem Direita.
Com os objetivos de atender à vazão de restrição na sua foz, bem como controlar as inundações locais, foi analisada a implantação de dois reservatórios no canal de circunvalação (CC-01 e CC-02), além da derivação direta das cheias afluentes ao Reservatório CC-01 para o rio Tietê (reservatório da Penha), nas imediações do córrego dos Cubas.
A vazão de restrição considerada no PDMAT de 61 m3/s coincidia praticamente com a capacidade de vazão atual do canal de circunvalação. Entretanto, as freqüentes inundações das suas áreas ribeirinhas, acima referidas, denotam a sua insuficiência. Logo, para conseguir-se atender aos dois objetivos, quais sejam, respeitar a vazão de restrição afluente ao rio Tietê e controlar as inundações, fez-se necessário implantar um sistema de reservação às margens do canal associada uma estrutura para deságüe das cheias maiores diretamente ao reservatório da Penha. Os reservatórios previstos no PDMAT eram: CC-01 e CC-04, com volume total aproximado de 1.000.000 m³. Tendo em vista a questão jurídica na área proposta para a construção do reservatório CC-04, fez-se necessário o estudo de outra possibilidade de reservação, sendo aprovada a construção do reservatório CC-02, com volume de aproximadamente 219.000 m³, considerando um volume total (CC-01 e CC-02) de cerca de 800.000 m³.
CANAL DE CIRCUNVALAÇÃO – MARGEM DIREITA
FICHA TÉCNICA
Cliente: DAEE
Bacia: Rio Tietê
Localização: o Canal de Circunvalação da Margem Direita do reservatório da Penha tem uma extensão total de 9.070 metros, desenvolvendo-se desde a rodovia Hélio Smidt, em ponto situado aproximadamente a meia distância entre as rodovias Dutra e Ayrton Senna, até cerca de 500 metros a jusante da Barragem da Penha, onde desemboca.
O canal drena uma área de 32 km2, recebendo dentre os principais afluentes os córregos dos Cubas, dos Japoneses, Itapegica e dos Cavalos. Há ainda outros poucos afluentes todos, porém, de menor expressão. Até a foz dos Cubas, o canal de circunvalação possui uma área de drenagem de 21,8 km².
Os estudos hidrológicos e hidráulicos apresentados neste projeto utilizam-se dos critérios e condicionantes já empregados nas avaliações do PDMAT – Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê, para o Canal de Circunvalação da Margem Direita.
Com os objetivos de atender à vazão de restrição na sua foz, bem como controlar as inundações locais, foi analisada a implantação de dois reservatórios no canal de circunvalação (CC-01 e CC-02), além da derivação direta das cheias afluentes ao Reservatório CC-01 para o rio Tietê (reservatório da Penha), nas imediações do córrego dos Cubas.
A vazão de restrição considerada no PDMAT de 61 m3/s coincidia praticamente com a capacidade de vazão atual do canal de circunvalação. Entretanto, as freqüentes inundações das suas áreas ribeirinhas, acima referidas, denotam a sua insuficiência. Logo, para conseguir-se atender aos dois objetivos, quais sejam, respeitar a vazão de restrição afluente ao rio Tietê e controlar as inundações, fez-se necessário implantar um sistema de reservação às margens do canal associada uma estrutura para deságüe das cheias maiores diretamente ao reservatório da Penha. Os reservatórios previstos no PDMAT eram: CC-01 e CC-04, com volume total aproximado de 1.000.000 m³. Tendo em vista a questão jurídica na área proposta para a construção do reservatório CC-04, fez-se necessário o estudo de outra possibilidade de reservação, sendo aprovada a construção do reservatório CC-02, com volume de aproximadamente 219.000 m³, considerando um volume total (CC-01 e CC-02) de cerca de 800.000 m³.
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PDMAT I | Alto Tietê (1998)
FICHA TÉCNICA
Cliente: Consórcio Enger Promon - CKC / DAEE
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo.
Bacias Hidrográficas: Tamanduateí, Aricanduva, Baquirivu, Pirajuçara, Ribeirão Vermelho, Médio Juqueri.
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo.
Em 1998 foi elaborado o Plano Diretor de Macrodrenagem da bacia do alto Tietê (PDMAT), com o intuito de complementar as necessárias obras de melhoria hidráulica dos rios Tietê e Tamanduateí por meio de um conjunto de soluções modulares, por sub-bacias, que permitem a execução por etapas.
O volume de reservação por meio dos piscinões atingiu cerca de cinco milhões de metros cúbicos, bem como foi promovido o rebaixamento e ampliação da calha do Tietê. Diversas bacias sujeitas a inundação frequente em São Paulo tiveram sua situação bastante melhorada após a implantação de obras preconizadas no PDMAT, e voltadas principalmente para a reservação dos excedentes de vazão. Citam-se, por exemplo, as seguintes bacias: Pacaembu; Pirajussara; Cabuçu de Baixo (Avenida Inajar de Souza-Freguesia do Ó); Água Espraiada (Reservatório Jabaquara) e outras.
Escopo: Diagnóstico hidráulico-hidrológico e estabelecimento das vazões de restrição para o sistema de macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê – BAT; Proposição de medidas estruturais e não-estruturais para o sistema de macrodrenagem da Região Metropolitana de São Paulo, abrangendo área de drenagem superior a 3.000 km², que corresponde à bacia do Alto Tietê, a montante de Pirapora. Elaboração de Sistema de Informações Geográficas (S. I. G.), de toda região. Contemplando as características geológicas, topográficas, uso e ocupação do solo, malha urbana, hidrografia e demais infraestruturas
Cliente: Consórcio Enger Promon - CKC / DAEE
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo.
Bacias Hidrográficas: Tamanduateí, Aricanduva, Baquirivu, Pirajuçara, Ribeirão Vermelho, Médio Juqueri.
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo.
Em 1998 foi elaborado o Plano Diretor de Macrodrenagem da bacia do alto Tietê (PDMAT), com o intuito de complementar as necessárias obras de melhoria hidráulica dos rios Tietê e Tamanduateí por meio de um conjunto de soluções modulares, por sub-bacias, que permitem a execução por etapas.
O volume de reservação por meio dos piscinões atingiu cerca de cinco milhões de metros cúbicos, bem como foi promovido o rebaixamento e ampliação da calha do Tietê. Diversas bacias sujeitas a inundação frequente em São Paulo tiveram sua situação bastante melhorada após a implantação de obras preconizadas no PDMAT, e voltadas principalmente para a reservação dos excedentes de vazão. Citam-se, por exemplo, as seguintes bacias: Pacaembu; Pirajussara; Cabuçu de Baixo (Avenida Inajar de Souza-Freguesia do Ó); Água Espraiada (Reservatório Jabaquara) e outras.
Escopo: Diagnóstico hidráulico-hidrológico e estabelecimento das vazões de restrição para o sistema de macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê – BAT; Proposição de medidas estruturais e não-estruturais para o sistema de macrodrenagem da Região Metropolitana de São Paulo, abrangendo área de drenagem superior a 3.000 km², que corresponde à bacia do Alto Tietê, a montante de Pirapora. Elaboração de Sistema de Informações Geográficas (S. I. G.), de toda região. Contemplando as características geológicas, topográficas, uso e ocupação do solo, malha urbana, hidrografia e demais infraestruturas
ARICANDUVA (2000) | Piscinões de Contenção de Cheias
Piscinões na Contenção de Cheia
Rio Aricanduva
FICHA TÉCNICA
RESTAURAÇÃO DE RIOS URBANOS
As obras de controle de inundações na bacia hidrográfica do córrego Aricanduva foram divididas em 3 fases de implantação. A 1ª fase das obras corresponde às intervenções na parte alta da bacia pela implantação de cinco reservatórios: Aricanduva I, II e III no curso principal 120 do córrego Aricanduva e dos reservatórios Caguaçu e Limoeiro nos afluentes com o mesmo nome, sendo que todos já foram implantados. A 2ª fase das obras com tempo de recorrência de 10 anos, corresponde à parte média da bacia compreendida entre a Av. Ragueb Chohfi e a foz do córrego Taboão, totalizando cinco intervenções, entre elas estão a implantação dos reservatórios Rincão, Inhumas, Aricanduva V, alargamento da calha e introdução de soleira de fundo em uma distância de 2000 m entre a foz do córrego Taboão e a Av. dos Latinos, além do alteamento das pontes na Rua Baquiá e na Rua Tumucumaque (CANHOLI, 2005).
A 3ª fase das obras abrange a implantação dos reservatórios Aricanduva IV, Taboão e Machados e ampliação da calha a montante até o final da Av. Aricanduva para o tempo de recorrência equivalente a 25 anos, ou seja, com risco médio anual de 4% de ser superado. Dentre as obras propostas, as que ainda não estão concluídas são as obras correspondentes à 3ª fase.
Objetivo
O reservatório Aricanduva V é particularmente interessante para este estudo devido ao monitoramento existente em tempo real, que registra o enchimento do reservatório e simultaneamente o nível de água a montante da entrada do vertedor de soleira lateral. As informações obtidas nos locais de medição em decorrência do evento de cheia foram coletadas e tratadas para a análise do comportamento hidráulico das estruturas de tomada d’água e dissipação de energia.
Características do Reservatório Aricanduva V
O reservatório Aricanduva V é do tipo off-line, sendo constituído de um vertedor de soleira lateral, implantado na margem direita, para a derivação de parte da vazão do córrego para o interior do reservatório. O vertedor é seguido de degraus para a dissipação de energia do escoamento. Ao final da escada hidráulica existe uma bacia de dissipação dotada de blocos dissipadores.
Há um conjunto de 7 bombas de 400 l/s cada, para o esgotamento do reservatório que ocorre gradativamente em até 12 horas após a passagem da cheia a partir da cota da soleira do vertedor lateral correspondente a cota 735,00 m. A água bombeada é devolvida ao córrego Aricanduva por meio de uma galeria (SIURB, 2002). O esgotamento do reservatório ocorre primeiramente por gravidade através do refluxo do escoamento do reservatório para o Rio Aricanduva a partir da cota 737,00 m até alcançar a cota 735,00 m, o que corresponde a 23% do volume de reservação. Com o nível de água inferior à cota 735,00 m, o reservatório é esgotado através do bombeamento descrito (SIURB, 2002). Foi considerado no projeto do reservatório Aricanduva V que, para eventos com tempo de recorrência de 10 anos, o reservatório é cheio em 2 horas aproximadamente a partir do início da precipitação (SIURB, 2002). Para controle do escoamento, imediatamente a jusante da soleira lateral foi implantada uma soleira de controle transversalmente à calha do Rio Aricanduva, o que contribui para uma diminuição da velocidade e do número de Froude, proporcionando desta forma uma melhor aproximação do escoamento para o interior do reservatório (RAIMUNDO, 2007).
Além dos cinco reservatórios de detenção citados e já em fase de implantação pela PMSP, e do reservatório no córrego Taboão, a montante da Rua Rego Barros, também em implantação juntamente com a obra de canalização deste córrego, foi proposta no estudo vencedor do Prêmio Prestes Maia de Urbanismo 1998, elaborado pela HIDROSTUDIO Engenharia, a construção de bacias de detenção nos seguintes locais:
Na margem esquerda do córrego Rincão, no trecho compreendido entre as Estações Penha e Vila Matilde do METRÔ, atualmente utilizadas como área de lazer.
Na margem direita do córrego Inhumas, a montante da Avenida Rio das Pedras.
Na margem direita do córrego dos Machados, a montante da Avenida Rio das Pedras.
No trabalho da HIDROSTUDIO foi também proposta a ampliação da calha do Aricanduva e a redução das velocidades de escoamento no trecho Av. Itaquera - Av. Ragueb Chohfi.
Adicionalmente aos reservatórios propostos ou em implementação, no âmbito do PDMAT - Plano Diretor de Macrodrenagem do Alto Tietê, foram identificadas mais 4 (quatro) áreas adequadas para completar um sistema global de reservação e controle dos volumes de cheias na bacia do Aricanduva, além da ratificação da solução de reduzirem-se as velocidades na canalização no referido trecho do Aricanduva.
Assim sendo, o Plano Diretor recomendou a implantação de 13 (treze) reservatórios, a saber:
RAR-1, RAR-2 e RAR-3, no rio Aricanduva (PMSP)
RCA-1, no córrego Caaguassu (PMSP)
RLI-1, no córrego Limoeiro (PMSP)
RAR-4, no rio Aricanduva (PDMAT)
RMA-1 e RMA-2, no córrego dos Machados (PDMAT)
RIN-1, no córrego Inhumas (PDMAT)
RTA-1 e RTA-2, no córrego Taboão (PDMAT)
RRI-1 e RRI-2, no córrego Rincão (PDMAT)
Além das referidas obras no trecho já canalizado.
A inserção de bacias de detenção nos córregos afluentes justificou-se pela necessidade de controlar os aportes de cheias à calha principal do rio Aricanduva e, consequentemente, à calha do rio Tietê a jusante. É de fundamental importância a consideração dessas bacias, uma vez que, na própria calha do Aricanduva, foi identificada apenas mais um local (RAR-4), localizado imediatamente a jusante do reservatório RAR-3.
Rio Aricanduva
FICHA TÉCNICA
RESTAURAÇÃO DE RIOS URBANOS
As obras de controle de inundações na bacia hidrográfica do córrego Aricanduva foram divididas em 3 fases de implantação. A 1ª fase das obras corresponde às intervenções na parte alta da bacia pela implantação de cinco reservatórios: Aricanduva I, II e III no curso principal 120 do córrego Aricanduva e dos reservatórios Caguaçu e Limoeiro nos afluentes com o mesmo nome, sendo que todos já foram implantados. A 2ª fase das obras com tempo de recorrência de 10 anos, corresponde à parte média da bacia compreendida entre a Av. Ragueb Chohfi e a foz do córrego Taboão, totalizando cinco intervenções, entre elas estão a implantação dos reservatórios Rincão, Inhumas, Aricanduva V, alargamento da calha e introdução de soleira de fundo em uma distância de 2000 m entre a foz do córrego Taboão e a Av. dos Latinos, além do alteamento das pontes na Rua Baquiá e na Rua Tumucumaque (CANHOLI, 2005).
A 3ª fase das obras abrange a implantação dos reservatórios Aricanduva IV, Taboão e Machados e ampliação da calha a montante até o final da Av. Aricanduva para o tempo de recorrência equivalente a 25 anos, ou seja, com risco médio anual de 4% de ser superado. Dentre as obras propostas, as que ainda não estão concluídas são as obras correspondentes à 3ª fase.
Objetivo
O reservatório Aricanduva V é particularmente interessante para este estudo devido ao monitoramento existente em tempo real, que registra o enchimento do reservatório e simultaneamente o nível de água a montante da entrada do vertedor de soleira lateral. As informações obtidas nos locais de medição em decorrência do evento de cheia foram coletadas e tratadas para a análise do comportamento hidráulico das estruturas de tomada d’água e dissipação de energia.
Características do Reservatório Aricanduva V
O reservatório Aricanduva V é do tipo off-line, sendo constituído de um vertedor de soleira lateral, implantado na margem direita, para a derivação de parte da vazão do córrego para o interior do reservatório. O vertedor é seguido de degraus para a dissipação de energia do escoamento. Ao final da escada hidráulica existe uma bacia de dissipação dotada de blocos dissipadores.
Há um conjunto de 7 bombas de 400 l/s cada, para o esgotamento do reservatório que ocorre gradativamente em até 12 horas após a passagem da cheia a partir da cota da soleira do vertedor lateral correspondente a cota 735,00 m. A água bombeada é devolvida ao córrego Aricanduva por meio de uma galeria (SIURB, 2002). O esgotamento do reservatório ocorre primeiramente por gravidade através do refluxo do escoamento do reservatório para o Rio Aricanduva a partir da cota 737,00 m até alcançar a cota 735,00 m, o que corresponde a 23% do volume de reservação. Com o nível de água inferior à cota 735,00 m, o reservatório é esgotado através do bombeamento descrito (SIURB, 2002). Foi considerado no projeto do reservatório Aricanduva V que, para eventos com tempo de recorrência de 10 anos, o reservatório é cheio em 2 horas aproximadamente a partir do início da precipitação (SIURB, 2002). Para controle do escoamento, imediatamente a jusante da soleira lateral foi implantada uma soleira de controle transversalmente à calha do Rio Aricanduva, o que contribui para uma diminuição da velocidade e do número de Froude, proporcionando desta forma uma melhor aproximação do escoamento para o interior do reservatório (RAIMUNDO, 2007).
Além dos cinco reservatórios de detenção citados e já em fase de implantação pela PMSP, e do reservatório no córrego Taboão, a montante da Rua Rego Barros, também em implantação juntamente com a obra de canalização deste córrego, foi proposta no estudo vencedor do Prêmio Prestes Maia de Urbanismo 1998, elaborado pela HIDROSTUDIO Engenharia, a construção de bacias de detenção nos seguintes locais:
Na margem esquerda do córrego Rincão, no trecho compreendido entre as Estações Penha e Vila Matilde do METRÔ, atualmente utilizadas como área de lazer.
Na margem direita do córrego Inhumas, a montante da Avenida Rio das Pedras.
Na margem direita do córrego dos Machados, a montante da Avenida Rio das Pedras.
No trabalho da HIDROSTUDIO foi também proposta a ampliação da calha do Aricanduva e a redução das velocidades de escoamento no trecho Av. Itaquera - Av. Ragueb Chohfi.
Adicionalmente aos reservatórios propostos ou em implementação, no âmbito do PDMAT - Plano Diretor de Macrodrenagem do Alto Tietê, foram identificadas mais 4 (quatro) áreas adequadas para completar um sistema global de reservação e controle dos volumes de cheias na bacia do Aricanduva, além da ratificação da solução de reduzirem-se as velocidades na canalização no referido trecho do Aricanduva.
Assim sendo, o Plano Diretor recomendou a implantação de 13 (treze) reservatórios, a saber:
RAR-1, RAR-2 e RAR-3, no rio Aricanduva (PMSP)
RCA-1, no córrego Caaguassu (PMSP)
RLI-1, no córrego Limoeiro (PMSP)
RAR-4, no rio Aricanduva (PDMAT)
RMA-1 e RMA-2, no córrego dos Machados (PDMAT)
RIN-1, no córrego Inhumas (PDMAT)
RTA-1 e RTA-2, no córrego Taboão (PDMAT)
RRI-1 e RRI-2, no córrego Rincão (PDMAT)
Além das referidas obras no trecho já canalizado.
A inserção de bacias de detenção nos córregos afluentes justificou-se pela necessidade de controlar os aportes de cheias à calha principal do rio Aricanduva e, consequentemente, à calha do rio Tietê a jusante. É de fundamental importância a consideração dessas bacias, uma vez que, na própria calha do Aricanduva, foi identificada apenas mais um local (RAR-4), localizado imediatamente a jusante do reservatório RAR-3.
ARICANDUVA (2002) | Ampliação da Calha
AMPLIAÇÃO DA CALHA DO RIO ARICANDUVA
PDMAT
FICHA TÉCNICA
A bacia do rio Aricanduva sofreu um processo de ocupação urbana que não se limitou às porções média e inferior da bacia, propagando-se inclusive para as cabeceiras, colocando em risco uma das únicas áreas de preservação ambiental da bacia do Alto Tietê.
Foram realizados canalização, alargamento e aprofundamento da calha do córrego, no trecho de 4,5 km da rua dos Latinos até as proximidades da rua Amorim Vieira e avenida Ragueb Chohfi. Na sequência, foi alteado o pontilhão da avenida Dalila, aumentando a vazão no trecho. Ao longo do curso d’água foram instalados cinco pôlderes, que armazenam as águas do córrego durante as cheias, evitando transbordamentos ou refluxo nas galerias nas vias baixas. Assim que o nível do Aricanduva baixa, bombas são automaticamente acionadas e começam e devolver a água para o córrego. Juntos, os reservatórios são capazes de armazenar até 30.528,6 m3 de água.
PDMAT
FICHA TÉCNICA
A bacia do rio Aricanduva sofreu um processo de ocupação urbana que não se limitou às porções média e inferior da bacia, propagando-se inclusive para as cabeceiras, colocando em risco uma das únicas áreas de preservação ambiental da bacia do Alto Tietê.
Foram realizados canalização, alargamento e aprofundamento da calha do córrego, no trecho de 4,5 km da rua dos Latinos até as proximidades da rua Amorim Vieira e avenida Ragueb Chohfi. Na sequência, foi alteado o pontilhão da avenida Dalila, aumentando a vazão no trecho. Ao longo do curso d’água foram instalados cinco pôlderes, que armazenam as águas do córrego durante as cheias, evitando transbordamentos ou refluxo nas galerias nas vias baixas. Assim que o nível do Aricanduva baixa, bombas são automaticamente acionadas e começam e devolver a água para o córrego. Juntos, os reservatórios são capazes de armazenar até 30.528,6 m3 de água.
PDMAT II | Tamanduateí (2008 - 2009)
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo.
Bacias Hidrográficas: Tamanduateí, Baquirivu, Pirajuçara, Ribeirão Vermelho, Médio Juqueri
Ano de elaboração: 2009-2010.
Bacias estudadas: Tamanduateí, Baquirivu, Pirajuçara, Médio Juqueri, Ribeirão Vermelho.
Mais uma vez, a dinâmica da RMSP, com crescimento desordenado e o surgimento de novas demandas na área de drenagem urbana, determinou que o horizonte de 20 anos estipulado pelo 1º. PDMAT fosse abreviado. Com o contínuo desenvolvimento urbano e significativas mudanças no uso e ocupação do solo, já em 2008 o DAEE percebeu a necessidade de reavaliar o plano.
A primeira revisão do Plano Diretor de Macrodrenagem - que levaria ao 2º. PDMAT também sob a coordenação do DAEE e nos mesmos moldes do anterior – ouviu as prefeituras e as principais entidades e órgãos ligados ao segmento de recursos hídricos, protagonistas da RMSP. Novamente, o mesmo objetivo: obter os caminhos mais adequados para a minimização das inundações e, numa fase final, a solução.
Assim, além da revisão/atualização propriamente dita, constaram entre as medidas recomendadas, os chamados parques lineares nas áreas junto às várzeas de cursos d’água e introduziu-se a solução em polder, estrutura constituída de muro em concreto ou dique em solo, implantada ao longo das margens do rio, que atua como barreira contra o seu transbordamento. Foi sugerida, também, a uniformização dos procedimentos de análise hidráulica e hidrológica, a fim de possibilitar uma harmonização entre as ações dos vários órgãos das administrações estadual e municipal e das concessionárias responsáveis pelo gerenciamento da drenagem urbana nos vários municípios. Fora isso, um maior enfoque nas medidas não estruturais, no tocante a implantação de programas de educação ambiental e de sistemas de monitoramento e de alerta contra inundações, e a apresentação de propostas e recomendações relativas à legislação sobre uso e ocupação do solo.
escopo: avaliação do desempenho das obras em operação (simulações hidráulico-hidrológicas); atualização dos diagnósticos e recomendações para a bacia do Alto Tietê (simulações hidráulico-hidrológicas); Revisão dos déficits e metas do PDMAT-1; Revisão da disponibilidade de áreas para a implantação das obras propostas; Aproveitamento de várzeas remanescentes; Estabelecimento de prioridades e fases de implantação para as obras propostas; Introdução da recorrência TR = 100 anos;
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo.
Bacias Hidrográficas: Tamanduateí, Baquirivu, Pirajuçara, Ribeirão Vermelho, Médio Juqueri
Ano de elaboração: 2009-2010.
Bacias estudadas: Tamanduateí, Baquirivu, Pirajuçara, Médio Juqueri, Ribeirão Vermelho.
Mais uma vez, a dinâmica da RMSP, com crescimento desordenado e o surgimento de novas demandas na área de drenagem urbana, determinou que o horizonte de 20 anos estipulado pelo 1º. PDMAT fosse abreviado. Com o contínuo desenvolvimento urbano e significativas mudanças no uso e ocupação do solo, já em 2008 o DAEE percebeu a necessidade de reavaliar o plano.
A primeira revisão do Plano Diretor de Macrodrenagem - que levaria ao 2º. PDMAT também sob a coordenação do DAEE e nos mesmos moldes do anterior – ouviu as prefeituras e as principais entidades e órgãos ligados ao segmento de recursos hídricos, protagonistas da RMSP. Novamente, o mesmo objetivo: obter os caminhos mais adequados para a minimização das inundações e, numa fase final, a solução.
Assim, além da revisão/atualização propriamente dita, constaram entre as medidas recomendadas, os chamados parques lineares nas áreas junto às várzeas de cursos d’água e introduziu-se a solução em polder, estrutura constituída de muro em concreto ou dique em solo, implantada ao longo das margens do rio, que atua como barreira contra o seu transbordamento. Foi sugerida, também, a uniformização dos procedimentos de análise hidráulica e hidrológica, a fim de possibilitar uma harmonização entre as ações dos vários órgãos das administrações estadual e municipal e das concessionárias responsáveis pelo gerenciamento da drenagem urbana nos vários municípios. Fora isso, um maior enfoque nas medidas não estruturais, no tocante a implantação de programas de educação ambiental e de sistemas de monitoramento e de alerta contra inundações, e a apresentação de propostas e recomendações relativas à legislação sobre uso e ocupação do solo.
escopo: avaliação do desempenho das obras em operação (simulações hidráulico-hidrológicas); atualização dos diagnósticos e recomendações para a bacia do Alto Tietê (simulações hidráulico-hidrológicas); Revisão dos déficits e metas do PDMAT-1; Revisão da disponibilidade de áreas para a implantação das obras propostas; Aproveitamento de várzeas remanescentes; Estabelecimento de prioridades e fases de implantação para as obras propostas; Introdução da recorrência TR = 100 anos;
VÁRZEAS DO TIETÊ (2009)
CONTROLE DE CHEIAS E PROTEÇÃO DAS VÁRZEAS DO RIO TIETÊ, NO TRECHO A MONTANTE DA BARRAGEM DA PENHA ATÉ O CÓRREGO 3 PONTES (2009)
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo
Curso d’Água: Rio tietê, a montante da Barragem da Penha, até o Córrego 3 Pontes
Ano de elaboração: 2009.
Manutenção das várzeas remanescentes do Rio Tietê na RMSP e recuperação de áreas degradadas. Aliou-se a este objetivo a disposição do Governo do Estado de São Paulo, por meio do DAEE, de promover a ampliação, recuperação e integração urbanístico-paisagística do Parque Ecológico do Tietê, com o aproveitamento das áreas vazias e daquelas que necessitam ações de recuperação.
escopo: Estudos hidráulico-hidrológicos de diagnóstico das condições atuais da calha e várzeas do rio Tietê;
Projeto Básico do desassoreamento do reservatório da Barragem da Penha, incluindo estratégia de transporte e disposição dos materiais, garantindo uma rota de transporte fluvial de manutenção.
Proposição de medidas de manutenção ou restauração da capacidade de armazenamento;
Topobatimetria, geologia e análise química no trecho entre a Barragem da Penha o córrego Três Pontes, para subsidiar os estudos hidráulicos e definir as obras de desassoreamento e melhoria necessárias.
Modelagem hidráulico-hidrológica visando: a) avaliar a capacidade de armazenamento da várzea e de escoamento da calha, atual e futura, para períodos de recorrência entre 5 e 100 anos; b) avaliar a capacidade hidráulica da várzea e calha após o desassoreamento do reservatório e da calha do rio; c) identificar as áreas de várzea a serem preservadas visando ao controle das cheias.
Definição do traçado da Via Parque e dos núcleos comunitários ao longo do Parque Várzeas do Tietê, com base nas manchas de inundação simuladas hidraulicamente;
Elaboração dos Projetos Preliminar e Executivo das obras de proteção das áreas baixas (pôlder) do bairro Jardim Romano, próximo à foz do córrego Três Pontes, na área genericamente denominada Jardim Pantanal.
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo
Curso d’Água: Rio tietê, a montante da Barragem da Penha, até o Córrego 3 Pontes
Ano de elaboração: 2009.
Manutenção das várzeas remanescentes do Rio Tietê na RMSP e recuperação de áreas degradadas. Aliou-se a este objetivo a disposição do Governo do Estado de São Paulo, por meio do DAEE, de promover a ampliação, recuperação e integração urbanístico-paisagística do Parque Ecológico do Tietê, com o aproveitamento das áreas vazias e daquelas que necessitam ações de recuperação.
escopo: Estudos hidráulico-hidrológicos de diagnóstico das condições atuais da calha e várzeas do rio Tietê;
Projeto Básico do desassoreamento do reservatório da Barragem da Penha, incluindo estratégia de transporte e disposição dos materiais, garantindo uma rota de transporte fluvial de manutenção.
Proposição de medidas de manutenção ou restauração da capacidade de armazenamento;
Topobatimetria, geologia e análise química no trecho entre a Barragem da Penha o córrego Três Pontes, para subsidiar os estudos hidráulicos e definir as obras de desassoreamento e melhoria necessárias.
Modelagem hidráulico-hidrológica visando: a) avaliar a capacidade de armazenamento da várzea e de escoamento da calha, atual e futura, para períodos de recorrência entre 5 e 100 anos; b) avaliar a capacidade hidráulica da várzea e calha após o desassoreamento do reservatório e da calha do rio; c) identificar as áreas de várzea a serem preservadas visando ao controle das cheias.
Definição do traçado da Via Parque e dos núcleos comunitários ao longo do Parque Várzeas do Tietê, com base nas manchas de inundação simuladas hidraulicamente;
Elaboração dos Projetos Preliminar e Executivo das obras de proteção das áreas baixas (pôlder) do bairro Jardim Romano, próximo à foz do córrego Três Pontes, na área genericamente denominada Jardim Pantanal.
VÁRZEAS DO TIETÊ | Preservação (2009-2010)
AVALIAÇÃO DO PROJETO DE PRESERVAÇÃO DAS VÁRZEAS DO ALTO TIETÊ E METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE DRENAGEM PLUVIAL E CONTROLE DE INUNDAÇÕES
FICHA TÉCNICA:
Clientes: Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID / Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo
Curso d’Água: Rio tietê, a montante da Barragem da Penha
Ano de elaboração: 2009-2010.
escopo: elaboração de Metodologia de Avaliação de Projetos de Drenagem Pluvial e Controle de Inundações. Estudo de caso: Projeto Várzeas do Tietê, na região leste da cidade de São Paulo, a montante da Barragem da Penha, abrangendo os municípios de Guarulhos, Itaquaquecetuba, Poá, Suzano, Mogi da Cruzes, Biritiba-Mirim e Salesópolis.
O objetivo do Projeto Várzeas do Tietê é recuperar e preservar a função ambiental da várzea, assegurar o controle de cheias a jusante (vazão máxima na Barragem da Penha de 498 m³/s), criar áreas de lazer, turismo e recreação e reassentar a população residente nas áreas de preservação e nas áreas de risco, beneficiando diretamente 3 milhões de pessoas.
objetivos: proposição de Metodologia para a Avaliação de Projetos de Drenagem e Controle de Inundações;
Avaliação Econômica do Projeto de Preservação das Várzeas do Tietê;
Caracterização dos Benefícios e Beneficiários;
Mapeamento da Área de Inundação;
Quantificação dos Benefícios:
Benefícios Diretos e Indiretos;
Valorização Imobiliária;
Quantificação dos Prejuízos:
Prejuízos Tangíveis e Intangíveis causados pelas enchentes;
Danos Materiais a Veículos;
Prejuízos por doenças de veiculação hídrica.
FICHA TÉCNICA:
Clientes: Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID / Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo
Curso d’Água: Rio tietê, a montante da Barragem da Penha
Ano de elaboração: 2009-2010.
escopo: elaboração de Metodologia de Avaliação de Projetos de Drenagem Pluvial e Controle de Inundações. Estudo de caso: Projeto Várzeas do Tietê, na região leste da cidade de São Paulo, a montante da Barragem da Penha, abrangendo os municípios de Guarulhos, Itaquaquecetuba, Poá, Suzano, Mogi da Cruzes, Biritiba-Mirim e Salesópolis.
O objetivo do Projeto Várzeas do Tietê é recuperar e preservar a função ambiental da várzea, assegurar o controle de cheias a jusante (vazão máxima na Barragem da Penha de 498 m³/s), criar áreas de lazer, turismo e recreação e reassentar a população residente nas áreas de preservação e nas áreas de risco, beneficiando diretamente 3 milhões de pessoas.
objetivos: proposição de Metodologia para a Avaliação de Projetos de Drenagem e Controle de Inundações;
Avaliação Econômica do Projeto de Preservação das Várzeas do Tietê;
Caracterização dos Benefícios e Beneficiários;
Mapeamento da Área de Inundação;
Quantificação dos Benefícios:
Benefícios Diretos e Indiretos;
Valorização Imobiliária;
Quantificação dos Prejuízos:
Prejuízos Tangíveis e Intangíveis causados pelas enchentes;
Danos Materiais a Veículos;
Prejuízos por doenças de veiculação hídrica.
SHARP (2008-2009)
RESERVATÓRIO SHARP
500.000 m³
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica / DAEE
Localidade: Município de São Paulo
Curso d’Água: Córrego Pirajuçara
Data de Conclusão: Dezembro/2009
Volume: 500.000 m³
Tipologia: Off-Line, esvaziamento por gravidade
Endereço: Rua Francisco José Sales, Estrada do Campo Limpo.
O piscinão Sharp, o segundo maior da RMSP, ocupa uma área de 94 mil metros quadrados e tem capacidade para acumular 500 mil metros cúbicos de água, contribuindo para controlar as enchentes do córrego Pirajuçara.
A construção é mais uma ação do Plano de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê e já está beneficiando mais de um milhão de moradores de São Paulo (bairros Jardim Nadir, Vila Olga, Vila Sônia, Jardim Taboão e Campo Limpo) e Taboão da Serra (Jardim Glória, Jardim Bontempo e Parque Santos Dumont).
500.000 m³
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica / DAEE
Localidade: Município de São Paulo
Curso d’Água: Córrego Pirajuçara
Data de Conclusão: Dezembro/2009
Volume: 500.000 m³
Tipologia: Off-Line, esvaziamento por gravidade
Endereço: Rua Francisco José Sales, Estrada do Campo Limpo.
O piscinão Sharp, o segundo maior da RMSP, ocupa uma área de 94 mil metros quadrados e tem capacidade para acumular 500 mil metros cúbicos de água, contribuindo para controlar as enchentes do córrego Pirajuçara.
A construção é mais uma ação do Plano de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê e já está beneficiando mais de um milhão de moradores de São Paulo (bairros Jardim Nadir, Vila Olga, Vila Sônia, Jardim Taboão e Campo Limpo) e Taboão da Serra (Jardim Glória, Jardim Bontempo e Parque Santos Dumont).
Canal do MANGUE RJ (2010)
PDMAP - RJ
A principal alternativa proposta para a bacia do Canal do Mangue constituiu na restituição da foz do rio Joana para a sua localização original na Baía da Guanabara, por meio de um túnel de desvio desse rio, com capacidade máxima de 100 metros cúbicos por segundo, previsto para aliviar um terço da vazão de cheia de TR 25 anos no Canal do Mangue, na altura da atual confluência do rio Joana.
O desvio do rio Joana para o mar foi estudado pela primeira vez na década de 1990, com função de avaliar a afluência de vazões ao final do rio, possibilitando um melhor aproveitamento da calha do rio Maracanã.
O projeto realizado propôs, então, um desvio parte em túnel, parte em galeria, começando no cruzamento da av. Prof. Manuel de Abreu com a rua Felipe Camarão, estendendo-se até a Baía da Guanabara, em um percurso total de 3.200m.
Complementarmente, para a bacia do rio Joana foram propostos um reforço de galeria no trecho existente ao longo da av. Prof. Manoel de Abreu e dois reservatórios situados à montante do trecho, sendo um tipo pé de morro, localizado no Alto Grajaú, e outro na Andaraí, na altura da rua Maxwell.
A localização deste ultimo foi alterada durante os estudos do PDMAP, para a praça Niterói por indisponibilidade do local original.
Para o rio Trapicheiros foram propostas duas intervenções estruturais: um reservatório de 70000 metros cúbicos de capacidade final na altura da rua Heitor Beltrão, com finalidade de reduzir as vazões afluentes à galeria de jusante em direção à Praça da Bandeira, e um reservatório com 18000 metros cúbicos a funcionar como um polder.
Resumo das intervenções do PDMAP:
- túnel de desvio do rio Joana de 100m3/s
- reservatório do Alto Grajaú - RJ-3 no rio Jacó (afluente do rio Joana) - volume final 50.000m3
-reservatório da Praça Niterói RJ-4, no rio Joana - volume final de 58.000m3
-reservatório da Praça Varnhagen - RM-1, no rio Maracanã - volume final de 42.000m3.
A principal alternativa proposta para a bacia do Canal do Mangue constituiu na restituição da foz do rio Joana para a sua localização original na Baía da Guanabara, por meio de um túnel de desvio desse rio, com capacidade máxima de 100 metros cúbicos por segundo, previsto para aliviar um terço da vazão de cheia de TR 25 anos no Canal do Mangue, na altura da atual confluência do rio Joana.
O desvio do rio Joana para o mar foi estudado pela primeira vez na década de 1990, com função de avaliar a afluência de vazões ao final do rio, possibilitando um melhor aproveitamento da calha do rio Maracanã.
O projeto realizado propôs, então, um desvio parte em túnel, parte em galeria, começando no cruzamento da av. Prof. Manuel de Abreu com a rua Felipe Camarão, estendendo-se até a Baía da Guanabara, em um percurso total de 3.200m.
Complementarmente, para a bacia do rio Joana foram propostos um reforço de galeria no trecho existente ao longo da av. Prof. Manoel de Abreu e dois reservatórios situados à montante do trecho, sendo um tipo pé de morro, localizado no Alto Grajaú, e outro na Andaraí, na altura da rua Maxwell.
A localização deste ultimo foi alterada durante os estudos do PDMAP, para a praça Niterói por indisponibilidade do local original.
Para o rio Trapicheiros foram propostas duas intervenções estruturais: um reservatório de 70000 metros cúbicos de capacidade final na altura da rua Heitor Beltrão, com finalidade de reduzir as vazões afluentes à galeria de jusante em direção à Praça da Bandeira, e um reservatório com 18000 metros cúbicos a funcionar como um polder.
Resumo das intervenções do PDMAP:
- túnel de desvio do rio Joana de 100m3/s
- reservatório do Alto Grajaú - RJ-3 no rio Jacó (afluente do rio Joana) - volume final 50.000m3
-reservatório da Praça Niterói RJ-4, no rio Joana - volume final de 58.000m3
-reservatório da Praça Varnhagen - RM-1, no rio Maracanã - volume final de 42.000m3.
JARDIM ROMANO | pôlder (2010)
FICHA TÉCNICA
Cliente: Prefeitura Municipal de São Paulo
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo
Curso d’Água: Rio Tietê
Ano de construção: 2010
As áreas que compõem o chamado Jardim Pantanal, entre as quais está inserido o bairro Jardim Romano, possuem um longo histórico de alagamentos; compõem-se, ao longo da faixa ribeirinha, de aterros e edificações irregulares, assentadas nas zonas sujeitas a inundações nas épocas de cheias
Embora estas áreas já estivessem incluídas no escopo de estudos do Projeto Várzeas do Tietê, os eventos de chuva de Dezembro/2009 e Janeiro/2010 precipitaram as gestões objetivando a busca de solução técnica que resultaram na proposta de priorização para execução de obras hidráulicas, localizadas no Jd. Romano.
O chamado sistema de pôlder, utilizado para a proteção contra alagamentos de áreas baixas em relação ao corpo hídrico adjacente, constitui solução do tipo convencional em drenagem, utilizada há séculos, por exemplo, nos países baixos para a proteção de terras contra as marés. Na Região Metropolitana de São Paulo existem diversos sistemas e em fase de projeto.
O pôlder construído na rua Capachos beneficia uma população de 3 mil a 5 mil famílias. Com capacidade para 15 mil m³ de armazenamento e com cinco bombas de drenagem com vazão de 800 litros por segundo cada, a obra auxilia a contenção da água nos períodos de chuva.
Cliente: O projeto é uma parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) realizou as obras do pôlder, dique e canal de escoamento do Jardim Romano para proteger a área contra o transbordamento do Rio Tietê e, desta forma, evitar alagamentos. O dique de 1.600 metros começa na rua Catulé com avenida das Pontes, seguindo em paralelo ao córrego Três Pontes e ao Rio Tietê pela rua Canacatagê e rua Francisco Cubas Ferreira, até cerca de 60 metros após o cruzamento com a rua Raimundo de Noronha. As águas são conduzidas por canaletas até reservatório.
O sistema de pôlder é baseado em três componentes:
Um dique (aterro ou muro) de proteção deve ser erguido, circundando toda a área a ser protegida; a crista deste dique deve ser tal que impeça seu galgamento quando ocorrerem os NAs máximos de projeto do corpo d´água adjacente (rio, lago, mar).
A rede de microdrenagem existente na área a ser protegida deve ser totalmente desconectada do corpo d´água adjacente (tamponamento de galerias) e re-direcionada ao tanque de acumulação.
Um tanque de acumulação deve ser construído para receber as águas da nova rede de microdrenagem. Um poço de bombas deve ser previsto, conjugado ao tanque, para permitir o bombeamento das águas ao corpo d´água adjacente.
O reservatório de acumulação tem duas opções de bombeamento das águas: a primeira, quando o nível do reservatório estiver acima do nível do Rio Tietê, as águas serão escoadas através de uma válvula aberta. Na segunda opção, quando o nível do Rio Tietê estiver acima do nível do reservatório, a válvula será fechada e o escoamento se dará por meio de bombas de recalque.
Cliente: Prefeitura Municipal de São Paulo
Localidade: Região Metropolitana de São Paulo
Curso d’Água: Rio Tietê
Ano de construção: 2010
As áreas que compõem o chamado Jardim Pantanal, entre as quais está inserido o bairro Jardim Romano, possuem um longo histórico de alagamentos; compõem-se, ao longo da faixa ribeirinha, de aterros e edificações irregulares, assentadas nas zonas sujeitas a inundações nas épocas de cheias
Embora estas áreas já estivessem incluídas no escopo de estudos do Projeto Várzeas do Tietê, os eventos de chuva de Dezembro/2009 e Janeiro/2010 precipitaram as gestões objetivando a busca de solução técnica que resultaram na proposta de priorização para execução de obras hidráulicas, localizadas no Jd. Romano.
O chamado sistema de pôlder, utilizado para a proteção contra alagamentos de áreas baixas em relação ao corpo hídrico adjacente, constitui solução do tipo convencional em drenagem, utilizada há séculos, por exemplo, nos países baixos para a proteção de terras contra as marés. Na Região Metropolitana de São Paulo existem diversos sistemas e em fase de projeto.
O pôlder construído na rua Capachos beneficia uma população de 3 mil a 5 mil famílias. Com capacidade para 15 mil m³ de armazenamento e com cinco bombas de drenagem com vazão de 800 litros por segundo cada, a obra auxilia a contenção da água nos períodos de chuva.
Cliente: O projeto é uma parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) realizou as obras do pôlder, dique e canal de escoamento do Jardim Romano para proteger a área contra o transbordamento do Rio Tietê e, desta forma, evitar alagamentos. O dique de 1.600 metros começa na rua Catulé com avenida das Pontes, seguindo em paralelo ao córrego Três Pontes e ao Rio Tietê pela rua Canacatagê e rua Francisco Cubas Ferreira, até cerca de 60 metros após o cruzamento com a rua Raimundo de Noronha. As águas são conduzidas por canaletas até reservatório.
O sistema de pôlder é baseado em três componentes:
Um dique (aterro ou muro) de proteção deve ser erguido, circundando toda a área a ser protegida; a crista deste dique deve ser tal que impeça seu galgamento quando ocorrerem os NAs máximos de projeto do corpo d´água adjacente (rio, lago, mar).
A rede de microdrenagem existente na área a ser protegida deve ser totalmente desconectada do corpo d´água adjacente (tamponamento de galerias) e re-direcionada ao tanque de acumulação.
Um tanque de acumulação deve ser construído para receber as águas da nova rede de microdrenagem. Um poço de bombas deve ser previsto, conjugado ao tanque, para permitir o bombeamento das águas ao corpo d´água adjacente.
O reservatório de acumulação tem duas opções de bombeamento das águas: a primeira, quando o nível do reservatório estiver acima do nível do Rio Tietê, as águas serão escoadas através de uma válvula aberta. Na segunda opção, quando o nível do Rio Tietê estiver acima do nível do reservatório, a válvula será fechada e o escoamento se dará por meio de bombas de recalque.
PDMAP RJ (2010-2012)
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO – MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
FICHA TÉCNICA
Cliente: Fundação Rio-Águas / Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
Localidade: Município do Rio de Janeiro
Ano de elaboração: 2009-2012
Área de abrangência: 1.200 km.
Considerações iniciais:
A população da Cidade do Rio de Janeiro sofre, há muito tempo, com os problemas de inundações. Há registros históricos de 1756 e 1779 sobre fortes tempestades que causaram enchentes e deslizamentos. As condições topográficas da cidade aliadas à urbanização desordenada, à erosão das encostas, lançamentos de lixo e esgotos na rede de drenagem, construção de aterros sobre o mar, lagoas e mangues e interferências de outras redes de serviços, contribuíram para que a situação se agravasse ao longo dos anos.
escopo:
-Diagnóstico hidráulico-hidrológico das bacias hidrográficas e rede de macrodrenagem da cidade do Rio de Janeiro;
-Proposição de medidas estruturais e não-estruturais para o controle de inundações;
-Proposição de Dispositivos regulamentares e Arranjo institucional para a gestão do risco de inundações na cidade do Rio de Janeiro;
Implantação de monitoramento hidrometeorológico integrado com o Sistema de Alerta-Rio (Centro de Operações do Rio de Janeiro).
-Este projeto teve por objetivo propor soluções para o controle de enchentes na cidade do Rio de Janeiro, considerando a natureza da macrodrenagem local, dadas as condicionantes naturais e atnrópicas do processo de formação de cheias.
-Pode-se delinear os seguintes objetivos específicos:
-Definir as causas das inundações, nas condições das bacias da cidade do Rio de Janeiro;
-Selecionar uma bacia para estudo de caso, representativa das condições típicas de inundações na cidade do Rio de Janeiro
-Aplicar modelagem hidráulico-hidrológica para a definição das vazões de projeto e diagnóstico dos déficits de capacidade da rede de macrodrenagem;
-Fazer um estudo de alternativas para a redução do risco de inundações, contemplando a eficiência hidráulica das soluções avaliadas, a disponibilidade de áreas, a viabilidade sócio-econômica, geológico-geotécnica e estrutural.
-Propor um sistema hidráulico capaz de atender às vazões de projeto, reduzindo o risco de inundações, sem aumentar o impacto em áreas à jusante, à luz dos conceitos aplicados na moderna drenagem urbana.
FICHA TÉCNICA
Cliente: Fundação Rio-Águas / Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
Localidade: Município do Rio de Janeiro
Ano de elaboração: 2009-2012
Área de abrangência: 1.200 km.
Considerações iniciais:
A população da Cidade do Rio de Janeiro sofre, há muito tempo, com os problemas de inundações. Há registros históricos de 1756 e 1779 sobre fortes tempestades que causaram enchentes e deslizamentos. As condições topográficas da cidade aliadas à urbanização desordenada, à erosão das encostas, lançamentos de lixo e esgotos na rede de drenagem, construção de aterros sobre o mar, lagoas e mangues e interferências de outras redes de serviços, contribuíram para que a situação se agravasse ao longo dos anos.
escopo:
-Diagnóstico hidráulico-hidrológico das bacias hidrográficas e rede de macrodrenagem da cidade do Rio de Janeiro;
-Proposição de medidas estruturais e não-estruturais para o controle de inundações;
-Proposição de Dispositivos regulamentares e Arranjo institucional para a gestão do risco de inundações na cidade do Rio de Janeiro;
Implantação de monitoramento hidrometeorológico integrado com o Sistema de Alerta-Rio (Centro de Operações do Rio de Janeiro).
-Este projeto teve por objetivo propor soluções para o controle de enchentes na cidade do Rio de Janeiro, considerando a natureza da macrodrenagem local, dadas as condicionantes naturais e atnrópicas do processo de formação de cheias.
-Pode-se delinear os seguintes objetivos específicos:
-Definir as causas das inundações, nas condições das bacias da cidade do Rio de Janeiro;
-Selecionar uma bacia para estudo de caso, representativa das condições típicas de inundações na cidade do Rio de Janeiro
-Aplicar modelagem hidráulico-hidrológica para a definição das vazões de projeto e diagnóstico dos déficits de capacidade da rede de macrodrenagem;
-Fazer um estudo de alternativas para a redução do risco de inundações, contemplando a eficiência hidráulica das soluções avaliadas, a disponibilidade de áreas, a viabilidade sócio-econômica, geológico-geotécnica e estrutural.
-Propor um sistema hidráulico capaz de atender às vazões de projeto, reduzindo o risco de inundações, sem aumentar o impacto em áreas à jusante, à luz dos conceitos aplicados na moderna drenagem urbana.
PDMAP RJ (2012)
FICHA TÉCNICA
Implantação de monitoramento hidrometeorológico integrado com o Sistema de Alerta-Rio (Centro de Operações do Rio de Janeiro)
A Fundação Rio Águas iniciou em 14 de abril de 2010 a implantação de 19
estações telemétricas do tipo precipitação e nível (PN) e 7 estações telemétricas
do tipo qualidade e nível (QN), totalizando 26 estações telemétricas.
As estações telemétricas de precipitação e nível (PN) são compostas por
pluviômetros e sensores de nível que, a cada 5 minutos, transmitem os dados
coletados por meio da tecnologia GPRS.
Implantação de monitoramento hidrometeorológico integrado com o Sistema de Alerta-Rio (Centro de Operações do Rio de Janeiro)
A Fundação Rio Águas iniciou em 14 de abril de 2010 a implantação de 19
estações telemétricas do tipo precipitação e nível (PN) e 7 estações telemétricas
do tipo qualidade e nível (QN), totalizando 26 estações telemétricas.
As estações telemétricas de precipitação e nível (PN) são compostas por
pluviômetros e sensores de nível que, a cada 5 minutos, transmitem os dados
coletados por meio da tecnologia GPRS.
Córrego ITAIM (2012)
RESERVATÓRIO DE RETENÇÃO
FICHA TÉCNICA
As intervenções propostas constituem-se basicamente de um reservatório para amortecimento de cheias, além da ampliação da capacidade do córrego Itaim no trecho que atualmente apresenta uma largura bem reduzida frente ao volume de água de escoamento, entre as ruas Marechal Floriano Peixoto e av. Nove de Julho.
As travessias são comumente consideradas pontos de restrição de vazão, a seguir apresenta-se um estudo hidrológico e hidráulico do comportamento destes pontos depois da implantação do sistema projetado.
Definiu-se o reservatório do tipo “off-line”, criado por meio de escavação, com profundidade máxima de 11,50 m, desde o fundo na cota 732,00 m até o coroamento, na região de profundidade máxima. O fundo foi revestido em concreto armado para facilitar a limpeza e manutenção do reservatório, provido de drenos para o alívio da sub-pressão. As laterais do reservatório foram projetadas em taludes com inclinação de 1,0 V:2,0 H.
O volume de reservação requerido foi de aproximadamente 190.550 m3, totalmente escavado em solo, e capaz de amortecer a vazão de pico de 60,2 m³/s (TR=25 anos) para 11,5 m3/s. Após o amortecimento da onda de cheia pelo reservatório proposto, a vazão obtida na travessia da avenida Vicente Leporace/Linha Férrea, será de 29,9 m3/s e 50,5 m3/s, TR=25 e 100 anos respectivamente. Para a mesma condição de amortecimento, o canal implantado paralelamente a av. Padre Anchieta, imediatamente a jusante da travessia, receberá uma vazão de 34,0 m3/s.
O trecho do córrego Itaim tamponado e localizado a jusante da rua Marechal Floriano Peixoto, conduzirá uma vazão de 36,1 m3/s frente aos 90,9 m3/s na condição sem amortecimento, TR=25 anos. Consequentemente, no desemboque do córrego Itaim no rio Tietê, a vazão de 124,0 m3/s passará para 65,2 m3/s, redução de 47%.
O arranjo geral proposto é composto por um canal lateral a ser implantado entre a avenida Vicente Leporace e o reservatório de retenção. Este canal será em concreto armado e seção retangular com 3,0 m de base e 3,0 m de altura. Nas laterais e no fundo do canal existirão drenos convenientemente distribuídos, a fim de aliviar a subpressão.
Na entrada do reservatório existirá uma soleira, e quando o nível d’água no canal superar a cota da soleira, este acréscimo de vazão entrará no reservatório pela estrutura de entrada, descrita a seguir. Mais a jusante o canal receberá a vazão efluente ao reservatório mais a vazão do afluente da margem direita do córrego Itaim, atravessando a av. Vicente Leporece e a Linha Férrea, seguindo o seu trajeto atual.
FICHA TÉCNICA
As intervenções propostas constituem-se basicamente de um reservatório para amortecimento de cheias, além da ampliação da capacidade do córrego Itaim no trecho que atualmente apresenta uma largura bem reduzida frente ao volume de água de escoamento, entre as ruas Marechal Floriano Peixoto e av. Nove de Julho.
As travessias são comumente consideradas pontos de restrição de vazão, a seguir apresenta-se um estudo hidrológico e hidráulico do comportamento destes pontos depois da implantação do sistema projetado.
Definiu-se o reservatório do tipo “off-line”, criado por meio de escavação, com profundidade máxima de 11,50 m, desde o fundo na cota 732,00 m até o coroamento, na região de profundidade máxima. O fundo foi revestido em concreto armado para facilitar a limpeza e manutenção do reservatório, provido de drenos para o alívio da sub-pressão. As laterais do reservatório foram projetadas em taludes com inclinação de 1,0 V:2,0 H.
O volume de reservação requerido foi de aproximadamente 190.550 m3, totalmente escavado em solo, e capaz de amortecer a vazão de pico de 60,2 m³/s (TR=25 anos) para 11,5 m3/s. Após o amortecimento da onda de cheia pelo reservatório proposto, a vazão obtida na travessia da avenida Vicente Leporace/Linha Férrea, será de 29,9 m3/s e 50,5 m3/s, TR=25 e 100 anos respectivamente. Para a mesma condição de amortecimento, o canal implantado paralelamente a av. Padre Anchieta, imediatamente a jusante da travessia, receberá uma vazão de 34,0 m3/s.
O trecho do córrego Itaim tamponado e localizado a jusante da rua Marechal Floriano Peixoto, conduzirá uma vazão de 36,1 m3/s frente aos 90,9 m3/s na condição sem amortecimento, TR=25 anos. Consequentemente, no desemboque do córrego Itaim no rio Tietê, a vazão de 124,0 m3/s passará para 65,2 m3/s, redução de 47%.
O arranjo geral proposto é composto por um canal lateral a ser implantado entre a avenida Vicente Leporace e o reservatório de retenção. Este canal será em concreto armado e seção retangular com 3,0 m de base e 3,0 m de altura. Nas laterais e no fundo do canal existirão drenos convenientemente distribuídos, a fim de aliviar a subpressão.
Na entrada do reservatório existirá uma soleira, e quando o nível d’água no canal superar a cota da soleira, este acréscimo de vazão entrará no reservatório pela estrutura de entrada, descrita a seguir. Mais a jusante o canal receberá a vazão efluente ao reservatório mais a vazão do afluente da margem direita do córrego Itaim, atravessando a av. Vicente Leporece e a Linha Férrea, seguindo o seu trajeto atual.
RIBEIRÃO DOS PERUS (2014)
Sistema de Controle de Enchentes do Ribeirão dos Perus
FICHA TÉCNICA
Plano Diretor de Macrodrenagem do Alto Tietê – PDMAT 2
Bacia: Médio Juqueri
Cliente: SIURB
Ano de conclusão: 2014
As obras hidráulicas propostas no PDMAT tiveram por finalidade o amortecimento das cheias nas sub-bacias tributárias ao Rio Tietê, compondo um sistema integrado de obras de controle de enchentes na Região Metropolitana de São Paulo.
Em relação a outras bacias hidrográficas tributárias do Rio Tietê, na Região Metropolitana de São Paulo, a bacia do Ribeirão dos Perus tem a particularidade de encontrar-se em processo de expansão urbana, com extensas áreas de várzeas ainda não ocupadas, porém já sujeitas aos efeitos da erosão e do assoreamento decorrentes da urbanização. No atual momento de desenvolvimento urbano da região de Perus, a preservação das várzeas fez-se imprescindível como meio de controle das cheias e integração dos cursos d’água com a paisagem urbana.
Nessas circunstâncias, tem-se a possibilidade de agregar às obras hidráulicas de controle de cheias, a função adicional de recreação e lazer e de preservação ambiental, por meio da implantação de áreas verdes integradas aos reservatórios de amortecimento e à obra hidráulica de estabilização do canal.
A área de intervenção localiza-se na região noroeste do município de São Paulo, na subprefeitura de Perus, no distrito de Perus, em uma área de 23,4 km² com uma população estimada de 89.520 habitantes e densidade demográfica de 3.819,03 hab/km². Situa-se numa região com grandes áreas de preservação como o Parque Anhanguera (9 km²) e o Parque Aterro Bandeirantes (0,40 km²), áreas comerciais ativadas ou desativadas (pedreiras, fábrica de cimento) e as últimas glebas livres. A área de intervenção era caracterizada por pontos isolados com processo de deterioração devido à pressão urbana com ocupações irregulares que se estabeleceram nas áreas de APPs dos córregos.
O empreendimento “Sistema de Controle de Enchentes da Bacia do Ribeirão dos Perus”, consistiu em intervenções no sistema de drenagem da bacia deste Ribeirão e viários próximos, abrangendo as seguintes tipologias de obras:
1 – Obras de reservação, incluindo barragens, movimentações de terra, canais de base, lagos perenes, bacias sedimentares e gradeamento.
2 – Obras de canalização, concluindo desapropriações, movimento de terra e adequação dos corpos d’água afluentes
3 – Túneis sob a linha férrea.
4 – Alteamento de pontes e adequação do greide das vias adjacentes ao empreendimento.
O Projeto do Sistema de Controle de Enchentes da Bacia do Ribeirão dos Perus abrangeu uma
área total de aproximadamente 1.000.000 m² e foi subdividido em cinco (05) núcleos, ou
regiões de estudo, conforme a topologia da bacia, as características de drenagem e a
conformação urbanística do entorno.
As obras de reservação concebidas neste projeto foram do tipo bacias de retenção, com funcionamento por gravidade. Compuseram o sistema três barragens de terra, com galerias de fundo e vertedouros em concreto. Foram previstas cinco bacias de retenção: quatro no Ribeirão dos Perus (R1a R1b, R2 e R3) e duas no Córrego Areião (de menores dimensões). Os reservatórios R1a, R1b e R2 serão escavados, e o R3 será implantado no terreno natural.
O controle das vazões é desempenhado pelas galerias de fundo, que retém a vazão excedente às vazões de base (TR=2 anos).
Os canais de base foram projetados em gabião ou pedra argamassada. Os lagos perenes foram concebidos com as margens de gabião ou pedra argamassada e os fundos em rachão. Os reservatórios foram projetados em bacias de sedimentação e gradeamento na área da estrutura de entrada, esta em concreto armado.
Reservatórios R1A, R1B, R2 e R3
O volume reservação calculado para esta área de drenagem foi de 550.000 m³, para atender à
condição atual de formação de cheias na bacia. Este volume de armazenamento foi calculado
com base nos critérios de projeto atuais, e constitui o volume mínimo necessário para
possibilitar a veiculação da vazão de projeto para o período de retorno TR = 100 anos.
Foi então proposto que o volume de reservação necessário deveria ser obtido por meio de duas áreas de reservação, a serem implementadas a montante Rodoanel, compostas por um sistema de barramentos instalados ao longo do curso do Ribeirão dos Perus com o objetivo de amortecer os picos de cheia provenientes da área de drenagem a montante. A fim de contemplar critérios paisagísticos e um melhor aproveitamento da área para outras finalidades pertinentes a área em questão, foi proposto um volume permanente de reservação, de modo que o volume total dos reservatórios no Núcleo 3 seja mantido em 600.000 m³, para um volume-cheia de 530.000 m³.
Nestas áreas, foram concebidas complementarmente, as seguintes obras:
• Tunel liner com 56m de extensão e 3,00m de diâmetro ligando os reservatórios R1A e
R1B.
• Pista de serviços em asfalto margeando os reservatórios, funcionando também como
pista de caminhada e ciclovia.
o R1A – Extensão – 2.400,28 m
o R1B - Extensão – 998,05 m o R2 - Extensão – 998,71 m o R3 - Extensão – 1.624,31 mo Total de pistas de serviço: 6.021,35 m.
FICHA TÉCNICA
Plano Diretor de Macrodrenagem do Alto Tietê – PDMAT 2
Bacia: Médio Juqueri
Cliente: SIURB
Ano de conclusão: 2014
As obras hidráulicas propostas no PDMAT tiveram por finalidade o amortecimento das cheias nas sub-bacias tributárias ao Rio Tietê, compondo um sistema integrado de obras de controle de enchentes na Região Metropolitana de São Paulo.
Em relação a outras bacias hidrográficas tributárias do Rio Tietê, na Região Metropolitana de São Paulo, a bacia do Ribeirão dos Perus tem a particularidade de encontrar-se em processo de expansão urbana, com extensas áreas de várzeas ainda não ocupadas, porém já sujeitas aos efeitos da erosão e do assoreamento decorrentes da urbanização. No atual momento de desenvolvimento urbano da região de Perus, a preservação das várzeas fez-se imprescindível como meio de controle das cheias e integração dos cursos d’água com a paisagem urbana.
Nessas circunstâncias, tem-se a possibilidade de agregar às obras hidráulicas de controle de cheias, a função adicional de recreação e lazer e de preservação ambiental, por meio da implantação de áreas verdes integradas aos reservatórios de amortecimento e à obra hidráulica de estabilização do canal.
A área de intervenção localiza-se na região noroeste do município de São Paulo, na subprefeitura de Perus, no distrito de Perus, em uma área de 23,4 km² com uma população estimada de 89.520 habitantes e densidade demográfica de 3.819,03 hab/km². Situa-se numa região com grandes áreas de preservação como o Parque Anhanguera (9 km²) e o Parque Aterro Bandeirantes (0,40 km²), áreas comerciais ativadas ou desativadas (pedreiras, fábrica de cimento) e as últimas glebas livres. A área de intervenção era caracterizada por pontos isolados com processo de deterioração devido à pressão urbana com ocupações irregulares que se estabeleceram nas áreas de APPs dos córregos.
O empreendimento “Sistema de Controle de Enchentes da Bacia do Ribeirão dos Perus”, consistiu em intervenções no sistema de drenagem da bacia deste Ribeirão e viários próximos, abrangendo as seguintes tipologias de obras:
1 – Obras de reservação, incluindo barragens, movimentações de terra, canais de base, lagos perenes, bacias sedimentares e gradeamento.
2 – Obras de canalização, concluindo desapropriações, movimento de terra e adequação dos corpos d’água afluentes
3 – Túneis sob a linha férrea.
4 – Alteamento de pontes e adequação do greide das vias adjacentes ao empreendimento.
O Projeto do Sistema de Controle de Enchentes da Bacia do Ribeirão dos Perus abrangeu uma
área total de aproximadamente 1.000.000 m² e foi subdividido em cinco (05) núcleos, ou
regiões de estudo, conforme a topologia da bacia, as características de drenagem e a
conformação urbanística do entorno.
As obras de reservação concebidas neste projeto foram do tipo bacias de retenção, com funcionamento por gravidade. Compuseram o sistema três barragens de terra, com galerias de fundo e vertedouros em concreto. Foram previstas cinco bacias de retenção: quatro no Ribeirão dos Perus (R1a R1b, R2 e R3) e duas no Córrego Areião (de menores dimensões). Os reservatórios R1a, R1b e R2 serão escavados, e o R3 será implantado no terreno natural.
O controle das vazões é desempenhado pelas galerias de fundo, que retém a vazão excedente às vazões de base (TR=2 anos).
Os canais de base foram projetados em gabião ou pedra argamassada. Os lagos perenes foram concebidos com as margens de gabião ou pedra argamassada e os fundos em rachão. Os reservatórios foram projetados em bacias de sedimentação e gradeamento na área da estrutura de entrada, esta em concreto armado.
Reservatórios R1A, R1B, R2 e R3
O volume reservação calculado para esta área de drenagem foi de 550.000 m³, para atender à
condição atual de formação de cheias na bacia. Este volume de armazenamento foi calculado
com base nos critérios de projeto atuais, e constitui o volume mínimo necessário para
possibilitar a veiculação da vazão de projeto para o período de retorno TR = 100 anos.
Foi então proposto que o volume de reservação necessário deveria ser obtido por meio de duas áreas de reservação, a serem implementadas a montante Rodoanel, compostas por um sistema de barramentos instalados ao longo do curso do Ribeirão dos Perus com o objetivo de amortecer os picos de cheia provenientes da área de drenagem a montante. A fim de contemplar critérios paisagísticos e um melhor aproveitamento da área para outras finalidades pertinentes a área em questão, foi proposto um volume permanente de reservação, de modo que o volume total dos reservatórios no Núcleo 3 seja mantido em 600.000 m³, para um volume-cheia de 530.000 m³.
Nestas áreas, foram concebidas complementarmente, as seguintes obras:
• Tunel liner com 56m de extensão e 3,00m de diâmetro ligando os reservatórios R1A e
R1B.
• Pista de serviços em asfalto margeando os reservatórios, funcionando também como
pista de caminhada e ciclovia.
o R1A – Extensão – 2.400,28 m
o R1B - Extensão – 998,05 m o R2 - Extensão – 998,71 m o R3 - Extensão – 1.624,31 mo Total de pistas de serviço: 6.021,35 m.
GUAMIRANGA (2017)
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE
Localidade: Av. Dr. Francisco de Mesquita
Curso d’Água: RioTamanduateí
Data de Conclusão:2017
Volume: 750.000 m³
Tipologia: Off-Line
Endereço: Av. Dr. Francisco de Mesquita
Localizado ao lado do rio Tamanduateí, no Ipiranga, o piscinão contribuirá para minimizar o risco de inundações no trecho a jusante, especialmente nos bairros da Vila Prudente e Mooca, com reflexos em todos os bairros abaixo, até o centro da cidade, beneficiando cerca de 1 milhão de pessoas.
As obras realizadas pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), autarquia vinculada à Secretaria Estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, tiveram início em dezembro de 2012.
Detalhes técnicos
– ÁREA: 70 mil metros quadrados
– PROFUNDIDADE MÁXIMA: 22 metros
– CAPACIDADE: 850 mil metros cúbicos
– 3 células de captação, reservação e escoamento de água, com túnel de 103,8 metros, que interliga as áreas 1 e 2
– 4 comportas e dois stop logs laterais
– 6 bombas de recalque; cada uma com capacidade para 850 litros por segundo
– VOLUME DE ESCAVAÇÃO: 875 mil metros cúbicos
– POPULAÇÃO BENEFICIADA: 1 milhão
Confira entrevista no link:
http://aedaeesp.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=150:entrevista-aluisio-pardo-canholi&catid=39:artigos-tecnicos&Itemid=58
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE
Localidade: Av. Dr. Francisco de Mesquita
Curso d’Água: RioTamanduateí
Data de Conclusão:2017
Volume: 750.000 m³
Tipologia: Off-Line
Endereço: Av. Dr. Francisco de Mesquita
Localizado ao lado do rio Tamanduateí, no Ipiranga, o piscinão contribuirá para minimizar o risco de inundações no trecho a jusante, especialmente nos bairros da Vila Prudente e Mooca, com reflexos em todos os bairros abaixo, até o centro da cidade, beneficiando cerca de 1 milhão de pessoas.
As obras realizadas pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), autarquia vinculada à Secretaria Estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, tiveram início em dezembro de 2012.
Detalhes técnicos
– ÁREA: 70 mil metros quadrados
– PROFUNDIDADE MÁXIMA: 22 metros
– CAPACIDADE: 850 mil metros cúbicos
– 3 células de captação, reservação e escoamento de água, com túnel de 103,8 metros, que interliga as áreas 1 e 2
– 4 comportas e dois stop logs laterais
– 6 bombas de recalque; cada uma com capacidade para 850 litros por segundo
– VOLUME DE ESCAVAÇÃO: 875 mil metros cúbicos
– POPULAÇÃO BENEFICIADA: 1 milhão
Confira entrevista no link:
http://aedaeesp.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=150:entrevista-aluisio-pardo-canholi&catid=39:artigos-tecnicos&Itemid=58
FRANCO DA ROCHA | AV-03 (2018)
RESERVATÓRIO AV03
MUNICÍPIO DE FRANCO DA ROCHA – SP
PROJETO EXECUTIVO
ATUALIZAÇÃO DOS ESTUDOS HIDROLÓGICOS E DOS CÁLCULOS HIDRÁULICOS
FICHA TÉCNICA
Consórcio: Hidrostudio & Compec Galasso
Córrego Água Vermelha, afluente do ribeirão Eusébio
Cliente: DAEE
Ano de conclusão: 2018
O Reservatório AV-03, a ser implantado no córrego Água Vermelha, afluente do ribeirão Eusébio, no Município de Franco da Rocha, está previsto no Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê – PDMAT, do Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE. Ao lado de outros reservatórios previstos na região, ele integra o sistema de proteção da área urbana de Franco da Rocha, que compreende também o sistema de pôlder, já implantado ao longo do trecho do ribeirão Eusébio que corta a área urbana do município.
Para atualizar os estudos hidrológicos, inicialmente calcularam-se as precipitações para os diversos tempos de retorno (TR) a serem utilizados nos cálculos de dimensionamento das estruturas; em seguida calcularam-se as vazões de projeto, para os mesmos TR.
A partir das vazões obtidas e tendo como parâmetros a curva cota-vazão do reservatório e a curva de descarga das estruturas hidráulicas da barragem, obtiveram-se os resultados de eficiência do reservatório para os diversos TR. A curva de descarga foi, de fato, obtida por tentativas, variando-se as dimensões das estruturas e simulando-se o encaminhamento de cheias no reservatório (routing) até se obter a situação de maior eficiência das estruturas no amortecimento de cheias.
MUNICÍPIO DE FRANCO DA ROCHA – SP
PROJETO EXECUTIVO
ATUALIZAÇÃO DOS ESTUDOS HIDROLÓGICOS E DOS CÁLCULOS HIDRÁULICOS
FICHA TÉCNICA
Consórcio: Hidrostudio & Compec Galasso
Córrego Água Vermelha, afluente do ribeirão Eusébio
Cliente: DAEE
Ano de conclusão: 2018
O Reservatório AV-03, a ser implantado no córrego Água Vermelha, afluente do ribeirão Eusébio, no Município de Franco da Rocha, está previsto no Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê – PDMAT, do Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE. Ao lado de outros reservatórios previstos na região, ele integra o sistema de proteção da área urbana de Franco da Rocha, que compreende também o sistema de pôlder, já implantado ao longo do trecho do ribeirão Eusébio que corta a área urbana do município.
Para atualizar os estudos hidrológicos, inicialmente calcularam-se as precipitações para os diversos tempos de retorno (TR) a serem utilizados nos cálculos de dimensionamento das estruturas; em seguida calcularam-se as vazões de projeto, para os mesmos TR.
A partir das vazões obtidas e tendo como parâmetros a curva cota-vazão do reservatório e a curva de descarga das estruturas hidráulicas da barragem, obtiveram-se os resultados de eficiência do reservatório para os diversos TR. A curva de descarga foi, de fato, obtida por tentativas, variando-se as dimensões das estruturas e simulando-se o encaminhamento de cheias no reservatório (routing) até se obter a situação de maior eficiência das estruturas no amortecimento de cheias.
JARDIM IRENE (2013) | Reservatório
Ficha Técnica
Reservatórios urbanos de amortecimento de cheia.
Clientes: SERVIÇO MUNICIPAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL DE SANTO ANDRE -SEMASA
Localidade: Jardim Irene - Santo André – SP
Curso d’Água: córrego André Magini
Ano de elaboração: 2015
ESCOPO
O reservatório recebe uma área de drenagem com aproximadamente 1,0 km2. Foi projetado para atender o volume necessário para atuar no amortecimento de cheias para vazões com período de retorno de até 100 anos.
O fundo do reservatório estará situado na cota 790,0 m, a crista da barragem foi fixada na cota 793,0 m, totalizando uma altura máxima de 3,0 m, com talude de 1V:2,5H e um volume total de aproximadamente 19.500 m3.
Reservatórios urbanos de amortecimento de cheia.
Clientes: SERVIÇO MUNICIPAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL DE SANTO ANDRE -SEMASA
Localidade: Jardim Irene - Santo André – SP
Curso d’Água: córrego André Magini
Ano de elaboração: 2015
ESCOPO
O reservatório recebe uma área de drenagem com aproximadamente 1,0 km2. Foi projetado para atender o volume necessário para atuar no amortecimento de cheias para vazões com período de retorno de até 100 anos.
O fundo do reservatório estará situado na cota 790,0 m, a crista da barragem foi fixada na cota 793,0 m, totalizando uma altura máxima de 3,0 m, com talude de 1V:2,5H e um volume total de aproximadamente 19.500 m3.
ZUVUVÚS (2017) | RZ03
Ficha Técnica
Cliente: SIURB – SP
Localidade: Rua H. Martini e Universidade Ibirapuera
São Paulo - SP
Curso d’Água: Córrego Zavuvus
Data de Conclusão Prevista: 2017
ESCOPO
As intervenções previstas de acordo com o Projeto Básico das obras de controle de inundações na bacia do Córrego Zavuvus.: Reservatório de detenção RZ-02 na R. Hermenegildo Martini; Reservatório de detenção RZ-03 na Universidade Ibirapuera; Canalização a montante da R. Hermenegildo Martini, entre esta e a R. Domênico Aníbal, totalizando aproximadamente 2.200 m de canalização; Reforço de capacidade a partir da foz, no córrego Jurubatuba, até a R. Prof. Campos de Oliveira, totalizando aproximadamente 1.320 m de galeria; Parque Linear a montante do reservatório RZ-02, com extensão aproximada de 2.500 m e área de 150.000 m²; Adequação de seção em estrangulamentos pontuais localizados em travessias.
Detalhes técnicos – área: 70 mil metros quadrados;capacidade máxima 22 metros – capacidade 850 mil metros cúbicos – três células de captação, reservação e escoamento de água, com túnel de 103,8 metros, que interliga as áreas 1 e 2 – quatro comportas e dois stop logs laterais – seis bombas de recalque; cada uma com capacidade para 850 litros por segundo – volume de escavação: 875 mil metros cúbicos.
Cliente: SIURB – SP
Localidade: Rua H. Martini e Universidade Ibirapuera
São Paulo - SP
Curso d’Água: Córrego Zavuvus
Data de Conclusão Prevista: 2017
ESCOPO
As intervenções previstas de acordo com o Projeto Básico das obras de controle de inundações na bacia do Córrego Zavuvus.: Reservatório de detenção RZ-02 na R. Hermenegildo Martini; Reservatório de detenção RZ-03 na Universidade Ibirapuera; Canalização a montante da R. Hermenegildo Martini, entre esta e a R. Domênico Aníbal, totalizando aproximadamente 2.200 m de canalização; Reforço de capacidade a partir da foz, no córrego Jurubatuba, até a R. Prof. Campos de Oliveira, totalizando aproximadamente 1.320 m de galeria; Parque Linear a montante do reservatório RZ-02, com extensão aproximada de 2.500 m e área de 150.000 m²; Adequação de seção em estrangulamentos pontuais localizados em travessias.
Detalhes técnicos – área: 70 mil metros quadrados;capacidade máxima 22 metros – capacidade 850 mil metros cúbicos – três células de captação, reservação e escoamento de água, com túnel de 103,8 metros, que interliga as áreas 1 e 2 – quatro comportas e dois stop logs laterais – seis bombas de recalque; cada uma com capacidade para 850 litros por segundo – volume de escavação: 875 mil metros cúbicos.
PÔLDERES | Orly e Esmeralda (2011)
FICHA TÉCNICA
Cliente: DAEE
Bacia: Rio Pirajuçara
Localização: Desde o final da Rua Albertina até a Rua Diogo de Macedo
Jardim D'Orly
PDMAT 2
1.ª Fase/TR=25anos Retangular de concreto e reservatório
(1.700 m³)
Localização: Desde a foz do Cór. Olaria estendendo-se pela MD do Pirajuçara Parque Esmeralda
PDMAT 2
1.ª Fase/TR=25anos Retangular de concreto e reservatório
(2.600 m³)
Cliente: DAEE
Bacia: Rio Pirajuçara
Localização: Desde o final da Rua Albertina até a Rua Diogo de Macedo
Jardim D'Orly
PDMAT 2
1.ª Fase/TR=25anos Retangular de concreto e reservatório
(1.700 m³)
Localização: Desde a foz do Cór. Olaria estendendo-se pela MD do Pirajuçara Parque Esmeralda
PDMAT 2
1.ª Fase/TR=25anos Retangular de concreto e reservatório
(2.600 m³)
CIRCUNVALAÇÃO (2015)
CONTROLE DE CHEIAS E PROTEÇÃO DAS VÁRZES DO RIO TIETÊ A MONTANTE DA BARRAGEM DA PENHA
CANAL DE CIRCUNVALAÇÃO – MARGEM DIREITA
FICHA TÉCNICA
Cliente: DAEE
Bacia: Rio Tietê
Localização: o Canal de Circunvalação da Margem Direita do reservatório da Penha tem uma extensão total de 9.070 metros, desenvolvendo-se desde a rodovia Hélio Smidt, em ponto situado aproximadamente a meia distância entre as rodovias Dutra e Ayrton Senna, até cerca de 500 metros a jusante da Barragem da Penha, onde desemboca.
O canal drena uma área de 32 km2, recebendo dentre os principais afluentes os córregos dos Cubas, dos Japoneses, Itapegica e dos Cavalos. Há ainda outros poucos afluentes todos, porém, de menor expressão. Até a foz dos Cubas, o canal de circunvalação possui uma área de drenagem de 21,8 km².
Os estudos hidrológicos e hidráulicos apresentados neste projeto utilizam-se dos critérios e condicionantes já empregados nas avaliações do PDMAT – Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê, para o Canal de Circunvalação da Margem Direita.
Com os objetivos de atender à vazão de restrição na sua foz, bem como controlar as inundações locais, foi analisada a implantação de dois reservatórios no canal de circunvalação (CC-01 e CC-02), além da derivação direta das cheias afluentes ao Reservatório CC-01 para o rio Tietê (reservatório da Penha), nas imediações do córrego dos Cubas.
A vazão de restrição considerada no PDMAT de 61 m3/s coincidia praticamente com a capacidade de vazão atual do canal de circunvalação. Entretanto, as freqüentes inundações das suas áreas ribeirinhas, acima referidas, denotam a sua insuficiência. Logo, para conseguir-se atender aos dois objetivos, quais sejam, respeitar a vazão de restrição afluente ao rio Tietê e controlar as inundações, fez-se necessário implantar um sistema de reservação às margens do canal associada uma estrutura para deságüe das cheias maiores diretamente ao reservatório da Penha. Os reservatórios previstos no PDMAT eram: CC-01 e CC-04, com volume total aproximado de 1.000.000 m³. Tendo em vista a questão jurídica na área proposta para a construção do reservatório CC-04, fez-se necessário o estudo de outra possibilidade de reservação, sendo aprovada a construção do reservatório CC-02, com volume de aproximadamente 219.000 m³, considerando um volume total (CC-01 e CC-02) de cerca de 800.000 m³.
CANAL DE CIRCUNVALAÇÃO – MARGEM DIREITA
FICHA TÉCNICA
Cliente: DAEE
Bacia: Rio Tietê
Localização: o Canal de Circunvalação da Margem Direita do reservatório da Penha tem uma extensão total de 9.070 metros, desenvolvendo-se desde a rodovia Hélio Smidt, em ponto situado aproximadamente a meia distância entre as rodovias Dutra e Ayrton Senna, até cerca de 500 metros a jusante da Barragem da Penha, onde desemboca.
O canal drena uma área de 32 km2, recebendo dentre os principais afluentes os córregos dos Cubas, dos Japoneses, Itapegica e dos Cavalos. Há ainda outros poucos afluentes todos, porém, de menor expressão. Até a foz dos Cubas, o canal de circunvalação possui uma área de drenagem de 21,8 km².
Os estudos hidrológicos e hidráulicos apresentados neste projeto utilizam-se dos critérios e condicionantes já empregados nas avaliações do PDMAT – Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê, para o Canal de Circunvalação da Margem Direita.
Com os objetivos de atender à vazão de restrição na sua foz, bem como controlar as inundações locais, foi analisada a implantação de dois reservatórios no canal de circunvalação (CC-01 e CC-02), além da derivação direta das cheias afluentes ao Reservatório CC-01 para o rio Tietê (reservatório da Penha), nas imediações do córrego dos Cubas.
A vazão de restrição considerada no PDMAT de 61 m3/s coincidia praticamente com a capacidade de vazão atual do canal de circunvalação. Entretanto, as freqüentes inundações das suas áreas ribeirinhas, acima referidas, denotam a sua insuficiência. Logo, para conseguir-se atender aos dois objetivos, quais sejam, respeitar a vazão de restrição afluente ao rio Tietê e controlar as inundações, fez-se necessário implantar um sistema de reservação às margens do canal associada uma estrutura para deságüe das cheias maiores diretamente ao reservatório da Penha. Os reservatórios previstos no PDMAT eram: CC-01 e CC-04, com volume total aproximado de 1.000.000 m³. Tendo em vista a questão jurídica na área proposta para a construção do reservatório CC-04, fez-se necessário o estudo de outra possibilidade de reservação, sendo aprovada a construção do reservatório CC-02, com volume de aproximadamente 219.000 m³, considerando um volume total (CC-01 e CC-02) de cerca de 800.000 m³.
Filme 1 | Canal do Mangue.wmv
Pôlderes | FRANCO DA ROCHA (2010)
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE
Localidade: Município de Franco da Rocha
Curso d’Água: Ribeirão Eusébio/Médio Juqueri
Ano de elaboração: 2010
O Município de Franco da Rocha está localizado na bacia do Rio Juqueri, a jusante do reservatório de Paiva Castro. A proteção contra inundações das áreas urbanas do município requer algumas abordagens distintas, face à diversidade dos problemas encontrados no sistema de drenagem. As áreas urbanas apresentam extrema fragilidade às chuvas, e as inundações ocorrem por diversos motivos: ocupação de áreas baixas, falta de capacidade hidráulica nos canais e microdrenagem vulnerável a refluxo tornam necessárias intervenções distintas e complementares entre si.
Foi proposto um conjunto de obras organizadas em duas etapas:
1ª Etapa - Obras de Proteção das Áreas Baixas na Área Central de Franco da Rocha;
2ª Etapa Obras de Reservação a Montante.
O projeto executivo de dois pôlderes na região central de Franco da Rocha integram um conjunto de medidas para controlar possíveis enchentes do ribeirão Euzébio e do rio Juquery. Por meio do desassoreamento de 20 quilômetros do rio Juquery e 1,6 quilômetro do ribeirão Euzébio, foi projetado o pôlder Riberião Euzébio (margem direita) e dique com 1.600m de extensão, com altura que varia entre 0,5 a 2 metros, tendo capacidade para armazenar 2,5 mil m³ em uma área total de reservatório de 1.500 m². Já o pôlder na margem esquerda, no mesmo trecho, é um reservatório fechado que possuí um dique com 1 quilometro de extensão com altura de 2 metros. Este reservatório pode armazenar até 4,4 mil m³ de água.
LINK - https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,de-41-piscinoes-previstos-so-um-foi-construido-imp-,665521
https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,de-41-piscinoes-previstos-so-um-foi-construido-imp-,665521
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE
Localidade: Município de Franco da Rocha
Curso d’Água: Ribeirão Eusébio/Médio Juqueri
Ano de elaboração: 2010
O Município de Franco da Rocha está localizado na bacia do Rio Juqueri, a jusante do reservatório de Paiva Castro. A proteção contra inundações das áreas urbanas do município requer algumas abordagens distintas, face à diversidade dos problemas encontrados no sistema de drenagem. As áreas urbanas apresentam extrema fragilidade às chuvas, e as inundações ocorrem por diversos motivos: ocupação de áreas baixas, falta de capacidade hidráulica nos canais e microdrenagem vulnerável a refluxo tornam necessárias intervenções distintas e complementares entre si.
Foi proposto um conjunto de obras organizadas em duas etapas:
1ª Etapa - Obras de Proteção das Áreas Baixas na Área Central de Franco da Rocha;
2ª Etapa Obras de Reservação a Montante.
O projeto executivo de dois pôlderes na região central de Franco da Rocha integram um conjunto de medidas para controlar possíveis enchentes do ribeirão Euzébio e do rio Juquery. Por meio do desassoreamento de 20 quilômetros do rio Juquery e 1,6 quilômetro do ribeirão Euzébio, foi projetado o pôlder Riberião Euzébio (margem direita) e dique com 1.600m de extensão, com altura que varia entre 0,5 a 2 metros, tendo capacidade para armazenar 2,5 mil m³ em uma área total de reservatório de 1.500 m². Já o pôlder na margem esquerda, no mesmo trecho, é um reservatório fechado que possuí um dique com 1 quilometro de extensão com altura de 2 metros. Este reservatório pode armazenar até 4,4 mil m³ de água.
LINK - https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,de-41-piscinoes-previstos-so-um-foi-construido-imp-,665521
https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,de-41-piscinoes-previstos-so-um-foi-construido-imp-,665521
PÔLDER | Parque Dom Pedro II (2011)
FICHA TÉCNICA
Cliente: Arquitetos Cooperantes / Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano - SMDU
Localidade: Município de São Paulo
Curso d’Água: Rio Tamanduateí
Ano de construção: 2011
O projeto consistiu no desenvolvimento de um sistema de controle cheias das áreas baixas da região do Parque D. Pedro II e Mercado Municipal, com ênfase no tratamento das águas de chuva. O projeto faz parte do Plano de Reurbanização do Parque D. Pedro II - implantação em 2016.
O sistema proposto baseia-se na “polderização” das áreas baixas do entorno do Parque Dom Pedro II, com o redirecionamento da microdrenagem das áreas baixas para os lagos. Complementarmente, foi proposto sistema de jardins alagados, que proporcionarão a melhoria da qualidade da água nos lagos perenes.
Dentro do enfoque do plano urbanístico proposto, espera-se devolver ao parque o espaço das águas e os benefícios inerentes. Depois de sucessivas modificações, a área em estudo perdera as características morfológicas, funcionais e culturais presentes originalmente na Várzea do Carmo e depois, com o Parque Dom Pedro II. Dentre essas características suprimidas, serão enfatizadas no presente plano as funções de controle de cheias, de melhoria da qualidade d’água e da paisagem, reaproximando o transeunte às águas.
foto: Una arquitetura
Cliente: Arquitetos Cooperantes / Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano - SMDU
Localidade: Município de São Paulo
Curso d’Água: Rio Tamanduateí
Ano de construção: 2011
O projeto consistiu no desenvolvimento de um sistema de controle cheias das áreas baixas da região do Parque D. Pedro II e Mercado Municipal, com ênfase no tratamento das águas de chuva. O projeto faz parte do Plano de Reurbanização do Parque D. Pedro II - implantação em 2016.
O sistema proposto baseia-se na “polderização” das áreas baixas do entorno do Parque Dom Pedro II, com o redirecionamento da microdrenagem das áreas baixas para os lagos. Complementarmente, foi proposto sistema de jardins alagados, que proporcionarão a melhoria da qualidade da água nos lagos perenes.
Dentro do enfoque do plano urbanístico proposto, espera-se devolver ao parque o espaço das águas e os benefícios inerentes. Depois de sucessivas modificações, a área em estudo perdera as características morfológicas, funcionais e culturais presentes originalmente na Várzea do Carmo e depois, com o Parque Dom Pedro II. Dentre essas características suprimidas, serão enfatizadas no presente plano as funções de controle de cheias, de melhoria da qualidade d’água e da paisagem, reaproximando o transeunte às águas.
foto: Una arquitetura
Lago da ACLIMAÇÃO (2010)
EXTRAVASOR DO LAGO DA ACLIMAÇÃO
FICHA TÉCNICA
O parque da Aclimação localiza-se na região central da cidade, no distrito da Liberdade. A área total da bacia até a barragem do lago da Aclimação é de aproximadamente 2,24 km².
No lago da Aclimação ocorre o encontro dos córregos Aclimação e Jurubatuba. No ano de 2009, uma chuva excepcional causou o colapso do vertedor tulipa existente devido à sobrecarga sobre o mesmo.
Devido à pequena extensão da barragem do Parque da Aclimação, foi escolhido um vertedor do tipo Labirinto para garantir o vertimento das vazões excepcionais com uma estrutura de menor largura. Além da característica citada acima, o vertedor também possui uma inserção paisagística bastante positiva.
FICHA TÉCNICA
O parque da Aclimação localiza-se na região central da cidade, no distrito da Liberdade. A área total da bacia até a barragem do lago da Aclimação é de aproximadamente 2,24 km².
No lago da Aclimação ocorre o encontro dos córregos Aclimação e Jurubatuba. No ano de 2009, uma chuva excepcional causou o colapso do vertedor tulipa existente devido à sobrecarga sobre o mesmo.
Devido à pequena extensão da barragem do Parque da Aclimação, foi escolhido um vertedor do tipo Labirinto para garantir o vertimento das vazões excepcionais com uma estrutura de menor largura. Além da característica citada acima, o vertedor também possui uma inserção paisagística bastante positiva.
RM-19 JABOTICABAL
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica
Localidade: no limite entre os municípios de São Paulo, São Caetano do Sul e São Bernardo do Campo
Curso d’Água: Ribeirão dos Meninos (Inferior) e Ribeirão dos Couros
Volume: 900.000m³
Tipologia: Off-Line
Endereço: Rua Tocantinia
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica
Localidade: no limite entre os municípios de São Paulo, São Caetano do Sul e São Bernardo do Campo
Curso d’Água: Ribeirão dos Meninos (Inferior) e Ribeirão dos Couros
Volume: 900.000m³
Tipologia: Off-Line
Endereço: Rua Tocantinia
DRENAGEM | Ribeirão Preto (2010)
PROJETO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS E DRENAGEM
DR-8 – DIVISÃO REGIONAL DE RIBEIRÃO PRETO
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo
Localidade: Região de Ribeirão Preto – SP
Escopo: Projeto executivo de pavimentação e melhorias de pista e acostamento, recuperação e implantação de obras de arte especiais e drenagem, estudos ambientais e autorizações em 14 lotes de serviços de rodovias vicinais, compreendendo o Lote 8 – Divisão Regional de Ribeirão Preto – DR-8;
Ano de Conclusão: 2011
DR-8 – DIVISÃO REGIONAL DE RIBEIRÃO PRETO
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo
Localidade: Região de Ribeirão Preto – SP
Escopo: Projeto executivo de pavimentação e melhorias de pista e acostamento, recuperação e implantação de obras de arte especiais e drenagem, estudos ambientais e autorizações em 14 lotes de serviços de rodovias vicinais, compreendendo o Lote 8 – Divisão Regional de Ribeirão Preto – DR-8;
Ano de Conclusão: 2011
RIO UNA (2010)
PROJETO DE CANALIZAÇÃO E SISTEMA VIÁRIO - RIO UNA – SUZANO-SP
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo
Localidade: Município de Suzano – SP
escopo: Projeto executivo implantação das vias marginais da Av. Governador Mario Covas, ligação entre a SP-031 e a SP-066, e complementação da infraestrutura existente o projeto executivo da canalização do Rio Una.
Ano de Conclusão: 2011
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo
Localidade: Município de Suzano – SP
escopo: Projeto executivo implantação das vias marginais da Av. Governador Mario Covas, ligação entre a SP-031 e a SP-066, e complementação da infraestrutura existente o projeto executivo da canalização do Rio Una.
Ano de Conclusão: 2011
Plano Diretor | SJBV (2009)
PLANO DIRETOR DE MACRODRENAGEM DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE
Localidade: Município de São João da Boa Vista
Curso d’Água: Jaguari –Mirim, São João, Aeroporto e Bananal
Ano de elaboração: 2009
O município de São João da Boa Vista localiza-se na região leste do estado de São Paulo, próximo à divisa com o estado de Minas Gerais. O acelerado processo de urbanização do município acarretou no aumento da incidência de inundações por toda sua área urbana. O Plano teve como objetivo realizar o diagnóstico hidráulico-hidrológico da situação atual para o subsídio do planejamento das ações a serem tomadas para o restauro das condições hidráulicas, hidrológicas e ambientais anteriores à ocupação. Com vistas a redução de risco das inundações foram propostas medidas estruturais e não-estruturais para o sistema de macrodrenagem incluindo:
Projeto executivo de 3 reservatórios de controle de cheia (650.000 m³);
Projeto executivo da barragem sobre o Rio Jaguari-Mirim;
Estudo de viabilidade de Parque Linear no trecho urbano do Córrego São João (6 km);
Proposição de medidas de controle da poluição difusa;
Proposição de medidas de controle da erosão.
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE
Localidade: Município de São João da Boa Vista
Curso d’Água: Jaguari –Mirim, São João, Aeroporto e Bananal
Ano de elaboração: 2009
O município de São João da Boa Vista localiza-se na região leste do estado de São Paulo, próximo à divisa com o estado de Minas Gerais. O acelerado processo de urbanização do município acarretou no aumento da incidência de inundações por toda sua área urbana. O Plano teve como objetivo realizar o diagnóstico hidráulico-hidrológico da situação atual para o subsídio do planejamento das ações a serem tomadas para o restauro das condições hidráulicas, hidrológicas e ambientais anteriores à ocupação. Com vistas a redução de risco das inundações foram propostas medidas estruturais e não-estruturais para o sistema de macrodrenagem incluindo:
Projeto executivo de 3 reservatórios de controle de cheia (650.000 m³);
Projeto executivo da barragem sobre o Rio Jaguari-Mirim;
Estudo de viabilidade de Parque Linear no trecho urbano do Córrego São João (6 km);
Proposição de medidas de controle da poluição difusa;
Proposição de medidas de controle da erosão.
São Luiz do Paraitinga (2010)
FICHA TÉCNICA
São Luiz do Paraitinga foi atingida por uma forte chuva na noite do dia 1o de janeiro de 2010 que provocou uma grande inundação, principalmente no Centro Histórico. Uma estação pluviométrica da ANA (Agência Nacional de Águas) localizada na bacia, acima da cidade, registrou 174,2 mm de chuvas naquele dia. A vazão chegou a 800 metros cúbicos por segundo e o nível do rio Paraitinga, que corta a região central do município, subiu 12 metros (a capacidade do canal é de apenas 115 metros cúbicos por segundo). A inundação danificou mais de 300 imóveis no Centro Histórico, a maioria tombada pelos órgãos de preservação do patrimônio histórico.
A proposta do DAEE se dividiu em duas fases. A primeira incluiu o desassoreamento e derrocamento do canal do rio Paraitinga, no trecho urbano do município, com a remoção de 70 mil metros cúbicos de sedimentos; a construção de um muro de proteção ao longo das ruas dos Pressotto e Capitão Benedito Sobrinho; um aterro destas vias resultando em muro de altura aparente de 1,10 metros; e implantação de passeio e jardim ao longo do rio.
Na segunda etapa, o plano foi orientado à construção de reservatório de controle de vazão no rio Paraitinga, à montante da cidade, com capacidade para acumular 70 milhões de metros cúbicos.
Os técnicos do DAEE e da Hidrostudio – fizeram a marcação do aterro e do muro de proteção, ao longo de 1.400 metros das ruas dos Pressotto e Capitão Benedito Sobrinho, o que permitiu à equipe do Condephaat avaliar o impacto visual das intervenções na paisagem urbana.
São Luiz do Paraitinga foi atingida por uma forte chuva na noite do dia 1o de janeiro de 2010 que provocou uma grande inundação, principalmente no Centro Histórico. Uma estação pluviométrica da ANA (Agência Nacional de Águas) localizada na bacia, acima da cidade, registrou 174,2 mm de chuvas naquele dia. A vazão chegou a 800 metros cúbicos por segundo e o nível do rio Paraitinga, que corta a região central do município, subiu 12 metros (a capacidade do canal é de apenas 115 metros cúbicos por segundo). A inundação danificou mais de 300 imóveis no Centro Histórico, a maioria tombada pelos órgãos de preservação do patrimônio histórico.
A proposta do DAEE se dividiu em duas fases. A primeira incluiu o desassoreamento e derrocamento do canal do rio Paraitinga, no trecho urbano do município, com a remoção de 70 mil metros cúbicos de sedimentos; a construção de um muro de proteção ao longo das ruas dos Pressotto e Capitão Benedito Sobrinho; um aterro destas vias resultando em muro de altura aparente de 1,10 metros; e implantação de passeio e jardim ao longo do rio.
Na segunda etapa, o plano foi orientado à construção de reservatório de controle de vazão no rio Paraitinga, à montante da cidade, com capacidade para acumular 70 milhões de metros cúbicos.
Os técnicos do DAEE e da Hidrostudio – fizeram a marcação do aterro e do muro de proteção, ao longo de 1.400 metros das ruas dos Pressotto e Capitão Benedito Sobrinho, o que permitiu à equipe do Condephaat avaliar o impacto visual das intervenções na paisagem urbana.
CÓRREGO IPIRANGA (2015)
OBRAS PARA CONTROLE DE INUNDAÇÕES PARA A BACIA DO RIACHO IPIRANGA
FICHA TÉCNICA
consórcio: FBS/CONVEG
cliente: PMSP/SIURB
Córrego Ipiranga: Afleunte do rio Tamanduateí
Levantamentos de campo incluindo: vistorias técnicas, identificação e delimitação de áreas de inundação, elaboração de relatórios fotográficos e realização do cadastro do sistema de macrodrenagem;
Características da bacia hidrográfica contendo os levantamentos de campo para delimitação da mancha de inundação e relatório fotográfico;
Estudo hidrológico da bacia hidrográfica;
Estudos envolvendo a modelagem da bacia e simulação hidráulico-hidrológica para o diagnóstico do sistema;
Estudo hidráulico e verificação das capacidades do sistema de macrodrenagem existente;
Estudo de alternativas de intervenções na macrodrenagem para a redução do risco de inundações considerando os critérios e diretrizes para projetos de drenagem urbana estabelecidos pela Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) e pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE);
Elaboração do projeto básico e executivo dos seguintes reservatórios:
-Reservatório Aliomar Baleeiro/RI-02
-Túnel do Córrego Cacareco
-Reservatório da Lagoa Aliperti/RI-01
-Canal Extravasor entre RI-01 e RI-02
-Adequação do Trecho Aberto da Canalização do RI-02 até a Av. Bosque da Saúde.
FICHA TÉCNICA
consórcio: FBS/CONVEG
cliente: PMSP/SIURB
Córrego Ipiranga: Afleunte do rio Tamanduateí
Levantamentos de campo incluindo: vistorias técnicas, identificação e delimitação de áreas de inundação, elaboração de relatórios fotográficos e realização do cadastro do sistema de macrodrenagem;
Características da bacia hidrográfica contendo os levantamentos de campo para delimitação da mancha de inundação e relatório fotográfico;
Estudo hidrológico da bacia hidrográfica;
Estudos envolvendo a modelagem da bacia e simulação hidráulico-hidrológica para o diagnóstico do sistema;
Estudo hidráulico e verificação das capacidades do sistema de macrodrenagem existente;
Estudo de alternativas de intervenções na macrodrenagem para a redução do risco de inundações considerando os critérios e diretrizes para projetos de drenagem urbana estabelecidos pela Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) e pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE);
Elaboração do projeto básico e executivo dos seguintes reservatórios:
-Reservatório Aliomar Baleeiro/RI-02
-Túnel do Córrego Cacareco
-Reservatório da Lagoa Aliperti/RI-01
-Canal Extravasor entre RI-01 e RI-02
-Adequação do Trecho Aberto da Canalização do RI-02 até a Av. Bosque da Saúde.
CÓRREGO PACIÊNCIA (2018)
REVISÃO DO PROJETO HIDRÁULICO PARA ATENDIMENTO DA LAI 06/2017
FICHA TÉCNICA
Cliente: PMSP - SMSO
Bacia: Cabuçu de Cima
Ano de Conclusão: 2018
O córrego da Paciência é afluente pela margem direita do rio Cabuçu de Cima, sua bacia hidrográfica está localizada na zona norte do município de São Paulo e possui uma área de drenagem total de 5,5 km².
A bacia encontra-se quase que totalmente urbanizada. O talvegue principal corre em seu trecho mais a montante, paralelamente à av. Júlio Buono. Então, a jusante da av. Mendes da Rocha, segue paralelamente à av. Sanatório até o desemboque no rio Cabuçu de Cima, o que se dá em local situado a jusante de sua passagem sob a Rodovia Fernão Dias.
O córrego da Paciência recebe um afluente importante próximo ao ponto médio da bacia, o córrego Maria Paula, que desemboca no Paciência próximo à rua Águas Formosas, na altura do número 1.543 da av. Japão. O córrego Maria Paula possui uma área de drenagem de aproximadamente 1,7 km² até a sua foz no córrego da Paciência.
A fim de atender às exigências da LAI – Licença Ambiental de Instalação, dentre as quais a de manter preservadas as instalações prediais da SAVIC – Sociedade Amigos da Vila Constança, o Projeto Executivo do Reservatório Paciência foi revisado, substituiu-se o reservatório Original por dois poços circulares, de diâmetros 65,0 m e 48,0 m e profundidades 25,5 m e 26,0 m, respectivamente. Os dois poços são interligados por um túnel e totalizam um volume útil de 131.665 m3. Os excedentes das vazões de cheia (acima da capacidade de veiculação do canal do Paciência) deverão ser desviados para os poços, sendo que, após a passagem da cheia, eles serão esgotados por sistema de bombeamento, de volta ao canal.
FICHA TÉCNICA
Cliente: PMSP - SMSO
Bacia: Cabuçu de Cima
Ano de Conclusão: 2018
O córrego da Paciência é afluente pela margem direita do rio Cabuçu de Cima, sua bacia hidrográfica está localizada na zona norte do município de São Paulo e possui uma área de drenagem total de 5,5 km².
A bacia encontra-se quase que totalmente urbanizada. O talvegue principal corre em seu trecho mais a montante, paralelamente à av. Júlio Buono. Então, a jusante da av. Mendes da Rocha, segue paralelamente à av. Sanatório até o desemboque no rio Cabuçu de Cima, o que se dá em local situado a jusante de sua passagem sob a Rodovia Fernão Dias.
O córrego da Paciência recebe um afluente importante próximo ao ponto médio da bacia, o córrego Maria Paula, que desemboca no Paciência próximo à rua Águas Formosas, na altura do número 1.543 da av. Japão. O córrego Maria Paula possui uma área de drenagem de aproximadamente 1,7 km² até a sua foz no córrego da Paciência.
A fim de atender às exigências da LAI – Licença Ambiental de Instalação, dentre as quais a de manter preservadas as instalações prediais da SAVIC – Sociedade Amigos da Vila Constança, o Projeto Executivo do Reservatório Paciência foi revisado, substituiu-se o reservatório Original por dois poços circulares, de diâmetros 65,0 m e 48,0 m e profundidades 25,5 m e 26,0 m, respectivamente. Os dois poços são interligados por um túnel e totalizam um volume útil de 131.665 m3. Os excedentes das vazões de cheia (acima da capacidade de veiculação do canal do Paciência) deverão ser desviados para os poços, sendo que, após a passagem da cheia, eles serão esgotados por sistema de bombeamento, de volta ao canal.
CÓRREGO ITAIM (2014)
RESERVATÓRIO DE RETENÇÃO E MELHORIA DA CANALIZAÇÃO
FICHA TÉCNICA
Cliente: Prefeitura da Estância Hidromineral de Poá.
Bacia: Córrego Itaim
Ano de Conclusão: 2014
A travessia do córrego Itaim com a avenida Vicente Leporace apresenta seção hidráulica de 36,0 m2 equivalendo a uma capacidade plena de vazão em torno de 110,0 m3/s.
A travessia da linha férrea (CPTM) apresenta seção hidráulica de 15,0 m2, sendo capaz de escoar uma vazão de até 63,0 m3/s aproximadamente. Os picos de vazão obtidos dos estudos hidrológicos neste local demonstram um grande déficit. As vazões obtidas na travessia são 82,1 m3/s, 98,5 m3/s e 115,3 m3/s, para as recorrências de 25, 50 e 100 anos, respectivamente, na situação atual, isto é, sem considerar o amortecimento pelo reservatório.
Portanto era necessária também a ampliação da capacidade de vazão do trecho de canalização existente, entre a travessia da CPTM e a rua Marechal Floriano Peixoto, de acordo com os déficits constatados.
Através da comparação entre as capacidades e as demandas hidrológicas obtidas, constatou-se que uma alternativa seria a definição de reforços de capacidade de vazão necessários em cada trecho da canalização existente. A implantação destes reforços demandaria gastos enormes, prazos longos de implantação, além dos transtornos causados a população durante as obras.
Tendo em vista todos esses aspectos desfavoráveis, foi analisada e apresenta-se a seguir, uma alternativa menos impactante do que a ampliação das seções do canal. Esta alternativa prevê a implantação de um reservatório de retenção de cheias associada a obras pontuais de melhoria da canalização existente.
FICHA TÉCNICA
Cliente: Prefeitura da Estância Hidromineral de Poá.
Bacia: Córrego Itaim
Ano de Conclusão: 2014
A travessia do córrego Itaim com a avenida Vicente Leporace apresenta seção hidráulica de 36,0 m2 equivalendo a uma capacidade plena de vazão em torno de 110,0 m3/s.
A travessia da linha férrea (CPTM) apresenta seção hidráulica de 15,0 m2, sendo capaz de escoar uma vazão de até 63,0 m3/s aproximadamente. Os picos de vazão obtidos dos estudos hidrológicos neste local demonstram um grande déficit. As vazões obtidas na travessia são 82,1 m3/s, 98,5 m3/s e 115,3 m3/s, para as recorrências de 25, 50 e 100 anos, respectivamente, na situação atual, isto é, sem considerar o amortecimento pelo reservatório.
Portanto era necessária também a ampliação da capacidade de vazão do trecho de canalização existente, entre a travessia da CPTM e a rua Marechal Floriano Peixoto, de acordo com os déficits constatados.
Através da comparação entre as capacidades e as demandas hidrológicas obtidas, constatou-se que uma alternativa seria a definição de reforços de capacidade de vazão necessários em cada trecho da canalização existente. A implantação destes reforços demandaria gastos enormes, prazos longos de implantação, além dos transtornos causados a população durante as obras.
Tendo em vista todos esses aspectos desfavoráveis, foi analisada e apresenta-se a seguir, uma alternativa menos impactante do que a ampliação das seções do canal. Esta alternativa prevê a implantação de um reservatório de retenção de cheias associada a obras pontuais de melhoria da canalização existente.
GUARULHOS (2012) |Moinho Velho
RESERVATÓRIO MV-01
CÓRREGO MOINHO VELHO
FICHA TÉCNICA
Cliente: Prefeitura Municipal de Guarulhos/Secretaria de Obras
Bacia: Baquirivu Guaçu
Ano de conclusão do projeto: 2012
Os estudos hidrológicos elaborados no Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, referência [1], conduziram a proposta de implantação de reservatórios de retenção nestas bacias, para um horizonte de planejamento de 20 anos, visando controlar as enchentes nos seus pontos críticos reduzindo-se o impacto para jusante.
O córrego Cocho Velho e seu afluente o córrego Moinho Velho pertencem à Bacia do rio Baquirivu Guaçu e situam-se no município de Guarulhos – SP.
É possível concluir que os córregos Moinho Velho e Cocho Velho encontram-se com déficits de vazão consideráveis o que resulta nas inundações ocorrentes, o que tendem a se agravar com o incremento da urbanização.
Foram realizados os estudos hidrológicos na bacia hidrográfica do córrego Moinho Velho até o local destinado a construção do reservatório MV-02, para a obtenção das vazões máximas de cheia em pontos de interesse na bacia ora em estudo, para uma dada chuva de projeto. Estes estudos foram baseados em simulações hidrológicas com o objetivo de avaliar a formação de cheias e o amortecimento proporcionado pelos reservatórios propostos.
Definiu-se o reservatório do tipo “off-line”, criado por meio de escavação, com profundidade máxima de 24,00 m, desde o fundo na elevação 752,00 m até o coroamento, na elevação 776,00 m, na região de profundidade máxima.
Com os ajustes de implantação e as limitações topográficas já explicadas, a capacidade de armazenamento de projeto será de aproximadamente 110.000 m³ até o nível 764,00 m no interior do reservatório.
O fundo do reservatório será formado por um patamar com cota única 752,00 m, revestido com concreto compactado a rolo, para permitir a adequada trafegabilidade de veículos após o esvaziamento do reservatório.
O contorno do reservatório será composto por um trecho com taludes em solo, com inclinação de 1,0 V : 2,0 H com trechos com a contenção em muros a flexão e trechos com parede diafragma. As superfícies dos taludes serão revestidas na maior parte com gabião tipo colchão. Os taludes superiores, de concordância com o terreno natural do entorno, (acima da cota 764,00m) serão revestidos com grama. Na região da casa de bombeamento eles serão revestidos com paralelepípedos.
Para o acesso ao interior do reservatório, tendo em vista a sua manutenção, será feita uma rampa de acesso, revestida de concreto compactado a rolo, com greide 10% e acesso feito pela rua Guarapiranga.
CÓRREGO MOINHO VELHO
FICHA TÉCNICA
Cliente: Prefeitura Municipal de Guarulhos/Secretaria de Obras
Bacia: Baquirivu Guaçu
Ano de conclusão do projeto: 2012
Os estudos hidrológicos elaborados no Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, referência [1], conduziram a proposta de implantação de reservatórios de retenção nestas bacias, para um horizonte de planejamento de 20 anos, visando controlar as enchentes nos seus pontos críticos reduzindo-se o impacto para jusante.
O córrego Cocho Velho e seu afluente o córrego Moinho Velho pertencem à Bacia do rio Baquirivu Guaçu e situam-se no município de Guarulhos – SP.
É possível concluir que os córregos Moinho Velho e Cocho Velho encontram-se com déficits de vazão consideráveis o que resulta nas inundações ocorrentes, o que tendem a se agravar com o incremento da urbanização.
Foram realizados os estudos hidrológicos na bacia hidrográfica do córrego Moinho Velho até o local destinado a construção do reservatório MV-02, para a obtenção das vazões máximas de cheia em pontos de interesse na bacia ora em estudo, para uma dada chuva de projeto. Estes estudos foram baseados em simulações hidrológicas com o objetivo de avaliar a formação de cheias e o amortecimento proporcionado pelos reservatórios propostos.
Definiu-se o reservatório do tipo “off-line”, criado por meio de escavação, com profundidade máxima de 24,00 m, desde o fundo na elevação 752,00 m até o coroamento, na elevação 776,00 m, na região de profundidade máxima.
Com os ajustes de implantação e as limitações topográficas já explicadas, a capacidade de armazenamento de projeto será de aproximadamente 110.000 m³ até o nível 764,00 m no interior do reservatório.
O fundo do reservatório será formado por um patamar com cota única 752,00 m, revestido com concreto compactado a rolo, para permitir a adequada trafegabilidade de veículos após o esvaziamento do reservatório.
O contorno do reservatório será composto por um trecho com taludes em solo, com inclinação de 1,0 V : 2,0 H com trechos com a contenção em muros a flexão e trechos com parede diafragma. As superfícies dos taludes serão revestidas na maior parte com gabião tipo colchão. Os taludes superiores, de concordância com o terreno natural do entorno, (acima da cota 764,00m) serão revestidos com grama. Na região da casa de bombeamento eles serão revestidos com paralelepípedos.
Para o acesso ao interior do reservatório, tendo em vista a sua manutenção, será feita uma rampa de acesso, revestida de concreto compactado a rolo, com greide 10% e acesso feito pela rua Guarapiranga.
TRÊS PONTES (2012)
CANALIZAÇÃO DO RIO TRÊS PONTES
FICHA TECNICA
Ciente: DAEE
Municipio: Itaquaquecetuba
Projeto Executivo (2012)
Bacia: Córrego Três Pontes
Canalização e proteção de margens de 270 metros do córrego Três Pontes.
O córrego marca a divisa dos municípios de São Paulo e Itaquaquecetuba.
O trecho beneficiado se estende da rua Angatuba à confluência do córrego Três Pontes com o rio Tietê.
O projeto executivo do canal baseia-se em revestimento com estrutura de concreto armado com 10 metros de largura e profundidade média de 3,5 metros, permitindo uma capacidade de vazão de aproximadamente 60 mil litros de água por segundo.
FICHA TECNICA
Ciente: DAEE
Municipio: Itaquaquecetuba
Projeto Executivo (2012)
Bacia: Córrego Três Pontes
Canalização e proteção de margens de 270 metros do córrego Três Pontes.
O córrego marca a divisa dos municípios de São Paulo e Itaquaquecetuba.
O trecho beneficiado se estende da rua Angatuba à confluência do córrego Três Pontes com o rio Tietê.
O projeto executivo do canal baseia-se em revestimento com estrutura de concreto armado com 10 metros de largura e profundidade média de 3,5 metros, permitindo uma capacidade de vazão de aproximadamente 60 mil litros de água por segundo.
R-02 | Votorantim (2015)
CÓRREGO ITAPEVA
RESERVATÓRIO R-02
Plano de Obras de Controle de Enchente Sub-Bacias do Ribeirão Itapeva – Bairro Jataí.
FICHA TÉCNICA
Cliente: Prefeitura Municipal de Votorantim
Ano: 2015
Bacia: Córrego Itapeva
A análise dos problemas de drenagem urbana é um desafio para os planejadores e gestores atuais, o que requer o uso de ferramentas adequadas à estimativa das vazões de cheia, bem como propostas para o encaminhamento adequado das águas pluviais. Muitas vezes, a solução que apresenta maior eficiência para as áreas urbanas é a construção de reservatórios de retenção, que visam conter a onda de cheia momentaneamente, armazenando os volumes excessivos de água durante as chuvas, e liberando-os posteriormente, em condições condizentes com as capacidades dos canais da macrodrenagem.
O projeto contou com estudos hidrológicos e hidráulicos referentes a um dos barramentos no córrego Itapeva, no bairro Jataí, denominado reservatório R2, para controle de cheia no município de Votorantim.
A bacia estudada foi dividida em 4 sub-bacias que apresentam características de ocupação, topografia e rede de drenagem diferentes. As sub-bacias foram designadas como R-1, R-2, R-3 e Parque Linear.
A área total da bacia é em torno de 4,50 km², sendo que a área de contribuição para a barragem R-2 é de aproximadamente 1,50 km².
Reservatório do tipo “in-line” com nível máximo na elevação 602,00 m até o coroamento, na elevação máxima 603,00 m. A área máxima de inundação do reservatório acompanhará a cota 603,00 m, abrangendo a área de APP, não envolvendo desapropriação das áreas para a implantação do reservatório. O reservatório foi realocado de modo que sua estrutura não ocupe a área de reflorestamento em estágio avançado.
O reservatório irá abranger a área máxima de 31.431 m², com capacidade máxima de armazenamento de projeto será de aproximadamente 41.592 m³.
RESERVATÓRIO R-02
Plano de Obras de Controle de Enchente Sub-Bacias do Ribeirão Itapeva – Bairro Jataí.
FICHA TÉCNICA
Cliente: Prefeitura Municipal de Votorantim
Ano: 2015
Bacia: Córrego Itapeva
A análise dos problemas de drenagem urbana é um desafio para os planejadores e gestores atuais, o que requer o uso de ferramentas adequadas à estimativa das vazões de cheia, bem como propostas para o encaminhamento adequado das águas pluviais. Muitas vezes, a solução que apresenta maior eficiência para as áreas urbanas é a construção de reservatórios de retenção, que visam conter a onda de cheia momentaneamente, armazenando os volumes excessivos de água durante as chuvas, e liberando-os posteriormente, em condições condizentes com as capacidades dos canais da macrodrenagem.
O projeto contou com estudos hidrológicos e hidráulicos referentes a um dos barramentos no córrego Itapeva, no bairro Jataí, denominado reservatório R2, para controle de cheia no município de Votorantim.
A bacia estudada foi dividida em 4 sub-bacias que apresentam características de ocupação, topografia e rede de drenagem diferentes. As sub-bacias foram designadas como R-1, R-2, R-3 e Parque Linear.
A área total da bacia é em torno de 4,50 km², sendo que a área de contribuição para a barragem R-2 é de aproximadamente 1,50 km².
Reservatório do tipo “in-line” com nível máximo na elevação 602,00 m até o coroamento, na elevação máxima 603,00 m. A área máxima de inundação do reservatório acompanhará a cota 603,00 m, abrangendo a área de APP, não envolvendo desapropriação das áreas para a implantação do reservatório. O reservatório foi realocado de modo que sua estrutura não ocupe a área de reflorestamento em estágio avançado.
O reservatório irá abranger a área máxima de 31.431 m², com capacidade máxima de armazenamento de projeto será de aproximadamente 41.592 m³.
BAQUIRIVU (2014)
OBRAS DE CONTROLE DE ENCHENTES NA BACIA DO RIO BAQUIRIVU GUAÇU
FICHA TÉCNICA
Cliente: DAEE
Bacia: Baquiruvu-Guaçu
Ano: 2014
A bacia do Rio Baquirivu Guaçu, definida com prioritária pelos estudos do Plano Diretor de Macrodrenagem do Alto Tietê (PDMAT), é uma das áreas mais vulneráveis da Região Metropolitana. Recentemente, diversos projetos viários, de saneamento e de drenagem financiados pelo governo federal, através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), estão sendo implantados em diversos afluentes do rio Baquirivu Guaçu. Este, por sua vez, ainda não recebeu melhorias significativas além das retificações e canalizações ocorridas a jusante e a montante do trecho de melhorias aqui proposto.
A bacia do rio Baquirivu Guaçu é atravessada, ao longo do eixo leste-oeste, pela BR-116, rodovia Presidente Dutra, pela SP-70, rodovia Ayrton Senna, e pela rodovia SP-36, no eixo norte-sul, que interliga Guarulhos e Nazaré Paulista.
O projeto aqui apresentado segue as recomendações previstas no PDMAT, e cria nessa faixa um amplo parque linear com áreas de retenção de cheias. A exemplo do bem sucedido projeto do Parque Ecológico do Tietê, é prevista a delimitação das várzeas a serem protegidas ao longo da várzea do Baquirivu Guaçu e, visando adotar os mesmos princípios utilizados no Parque Várzeas Tietê, atua de forma complementar a este. Assim, deverá ser implantado de modo a cumprir os seguintes objetivos:
▪ Controle de cheias seguindo os conceitos mais modernos em drenagem urbana;
▪ Proteção das áreas de várzea contra a ocupação irregular buscando manter sua função original de área de inundação;
▪ Utilização do Parque como grande área de lazer e entretenimento com a implantação de equipamentos para uso coletivo;
▪ Valorização imobiliária da região devido à diminuição dos eventos de inundação e seus consequentes danos e prejuízos;
Os benefícios esperados com a implantação desse empreendimento, em região densamente ocupada e apresentando grandes problemas sociais, são:
▪ Controle da erosão e assoreamento;
▪ Recuperação de áreas urbanas degradadas;
▪ Prevenção da ocupação e aterramento de várzeas;
▪ Manutenção e operação da infraestrutura de drenagem existente;
▪ Implantação e operação de reservatórios de contenção;
▪ Redução dos riscos e da ocorrência de áreas contaminadas;
▪ Redução de interferências negativas dos grandes empreendimentos;
▪ Intervenção em áreas críticas de inundação;
▪ Gestão de risco de inundações;
▪ Redução de ameaças à saúde e melhoria da qualidade da água.
Todos esses benefícios esperados estão associados fundamentalmente a uma crescente melhoria da região, tendo como foco principal a sustentabilidade socioambiental.
Projeto executivo:
• Ampliação do Canal do Rio Baquirivu Guaçu e Implantação do Parque Linear;
• Construção de reservatório de retenção RAS-2 na Foz dos Córregos Água Suja e Tanque Grande;
• Construção do Reservatório de Retenção RBA-5;
• Construção do Reservatório de Retenção RGA-2;
• Construção do Reservatório de Retenção RBA-3.
FICHA TÉCNICA
Cliente: DAEE
Bacia: Baquiruvu-Guaçu
Ano: 2014
A bacia do Rio Baquirivu Guaçu, definida com prioritária pelos estudos do Plano Diretor de Macrodrenagem do Alto Tietê (PDMAT), é uma das áreas mais vulneráveis da Região Metropolitana. Recentemente, diversos projetos viários, de saneamento e de drenagem financiados pelo governo federal, através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), estão sendo implantados em diversos afluentes do rio Baquirivu Guaçu. Este, por sua vez, ainda não recebeu melhorias significativas além das retificações e canalizações ocorridas a jusante e a montante do trecho de melhorias aqui proposto.
A bacia do rio Baquirivu Guaçu é atravessada, ao longo do eixo leste-oeste, pela BR-116, rodovia Presidente Dutra, pela SP-70, rodovia Ayrton Senna, e pela rodovia SP-36, no eixo norte-sul, que interliga Guarulhos e Nazaré Paulista.
O projeto aqui apresentado segue as recomendações previstas no PDMAT, e cria nessa faixa um amplo parque linear com áreas de retenção de cheias. A exemplo do bem sucedido projeto do Parque Ecológico do Tietê, é prevista a delimitação das várzeas a serem protegidas ao longo da várzea do Baquirivu Guaçu e, visando adotar os mesmos princípios utilizados no Parque Várzeas Tietê, atua de forma complementar a este. Assim, deverá ser implantado de modo a cumprir os seguintes objetivos:
▪ Controle de cheias seguindo os conceitos mais modernos em drenagem urbana;
▪ Proteção das áreas de várzea contra a ocupação irregular buscando manter sua função original de área de inundação;
▪ Utilização do Parque como grande área de lazer e entretenimento com a implantação de equipamentos para uso coletivo;
▪ Valorização imobiliária da região devido à diminuição dos eventos de inundação e seus consequentes danos e prejuízos;
Os benefícios esperados com a implantação desse empreendimento, em região densamente ocupada e apresentando grandes problemas sociais, são:
▪ Controle da erosão e assoreamento;
▪ Recuperação de áreas urbanas degradadas;
▪ Prevenção da ocupação e aterramento de várzeas;
▪ Manutenção e operação da infraestrutura de drenagem existente;
▪ Implantação e operação de reservatórios de contenção;
▪ Redução dos riscos e da ocorrência de áreas contaminadas;
▪ Redução de interferências negativas dos grandes empreendimentos;
▪ Intervenção em áreas críticas de inundação;
▪ Gestão de risco de inundações;
▪ Redução de ameaças à saúde e melhoria da qualidade da água.
Todos esses benefícios esperados estão associados fundamentalmente a uma crescente melhoria da região, tendo como foco principal a sustentabilidade socioambiental.
Projeto executivo:
• Ampliação do Canal do Rio Baquirivu Guaçu e Implantação do Parque Linear;
• Construção de reservatório de retenção RAS-2 na Foz dos Córregos Água Suja e Tanque Grande;
• Construção do Reservatório de Retenção RBA-5;
• Construção do Reservatório de Retenção RGA-2;
• Construção do Reservatório de Retenção RBA-3.
LAVAPÉS | Botucatu (2018)
RESERVATÓRIOS DE AMORTECIMENTO DE CHEIA NO MUNICÍPIO DE BOTUCATU – SP
FICHA TÉCNICA
Cliente: Prefeitura Municipal de Botucatu – SP
Localidade: Botucatu – SP
Curso d’Água: Córrego Lavapés - Os principais afluentes do Ribeirão Lavapés na região de Botucatu são o Córrego Tijuco Preto (A = 4,3 km2), Córrego do Tentente (A = 1,1 km2) o Córrego Água Fria (A = 16,8 km2). A bacia do Córrego Água Fria ainda possuem três sub-bacias de destaque: Córrego Cascata (A = 5,7 km2), Córrego Antártica (A = 2,4 km2) e o Ribeirão Tanquinho (A = 1,8 km2).
Ano de elaboração: 2018
ESCOPO
Na área localizada ás margens do Córrego Lavapés, nas proximidades da Rodovia Gastão Dal Farra, está prevista a implantação de uma barragem que têm como função conter as cheias que afetam toda essa região. Para garantir o volume de armazenamento será executada barragem em aterro compactado. Os taludes de montante e jusante da barragem terão inclinação de 1V:2H para garantir a sua estabilidade no final de construção, rebaixamento rápido e operação do reservatório. O sistema de drenagem interno da barragem será constituído por filtro do tipo sanduíche com camada inferior de areia lavada de 0,20m, camada de pedrisco intermediária de 0,20m e camada superior de areia lavada de 0,20m de espessura. O tapete drenante será implantado sob o talude de jusante da barragem em contato direto com o solo de fundação após a escavação. Sobre o aterro da barragem será executado o vertedouro de superfície constituído por laje na cota 819,00 m e escada hidráulica para dissipação da energia. O vertedouro foi projetado sobre o aterro da barragem, pois esta é de pequena altura e os solos fofos e colapsíveis da fundação serão removidos, minimizando recalques do aterro. A alternativa de implantação do vertedouro na ombreira requereria a escavação dos canais de adução e restituição, bem como a remoção dos solos colapsíveis de fundação da estrutura, onerando os custos da obra.
FICHA TÉCNICA
Cliente: Prefeitura Municipal de Botucatu – SP
Localidade: Botucatu – SP
Curso d’Água: Córrego Lavapés - Os principais afluentes do Ribeirão Lavapés na região de Botucatu são o Córrego Tijuco Preto (A = 4,3 km2), Córrego do Tentente (A = 1,1 km2) o Córrego Água Fria (A = 16,8 km2). A bacia do Córrego Água Fria ainda possuem três sub-bacias de destaque: Córrego Cascata (A = 5,7 km2), Córrego Antártica (A = 2,4 km2) e o Ribeirão Tanquinho (A = 1,8 km2).
Ano de elaboração: 2018
ESCOPO
Na área localizada ás margens do Córrego Lavapés, nas proximidades da Rodovia Gastão Dal Farra, está prevista a implantação de uma barragem que têm como função conter as cheias que afetam toda essa região. Para garantir o volume de armazenamento será executada barragem em aterro compactado. Os taludes de montante e jusante da barragem terão inclinação de 1V:2H para garantir a sua estabilidade no final de construção, rebaixamento rápido e operação do reservatório. O sistema de drenagem interno da barragem será constituído por filtro do tipo sanduíche com camada inferior de areia lavada de 0,20m, camada de pedrisco intermediária de 0,20m e camada superior de areia lavada de 0,20m de espessura. O tapete drenante será implantado sob o talude de jusante da barragem em contato direto com o solo de fundação após a escavação. Sobre o aterro da barragem será executado o vertedouro de superfície constituído por laje na cota 819,00 m e escada hidráulica para dissipação da energia. O vertedouro foi projetado sobre o aterro da barragem, pois esta é de pequena altura e os solos fofos e colapsíveis da fundação serão removidos, minimizando recalques do aterro. A alternativa de implantação do vertedouro na ombreira requereria a escavação dos canais de adução e restituição, bem como a remoção dos solos colapsíveis de fundação da estrutura, onerando os custos da obra.
LAGO DO SILVÉRIO (2013)
Controle de enchentes:
Reservatório de retenção Lago do Silvério
FICHA TÉCNICA
Cliente: Prefeitura Municipal de Jahu
Curso hídrico: bacia do córrego dos Pires,
Localização: Avenida Joaquim Ferraz de Camargo
Ano de Conclusão: 2013
Em consequência dos problemas mencionados, o córrego dos Pires apresenta inundações ao longo do seu percurso durante a ocorrência de precipitações de média e alta intensidade. As inundações causam diversos transtornos para a população da cidade como: a paralisação de importantes vias de trânsito da cidade, prejuízos financeiros devido à invasão de residências e comércios pelas águas, a ocorrência de doenças de veiculação hídrica além do risco de perda de vidas.
Inserido neste contexto, visando minimizar o risco de inundações na bacia de drenagem apresentada e reduzir a seção hidráulica necessária para que o córrego dos Pires tenha condições para conduzir a vazão de pico proveniente da chuva de projeto adotada, deverá ser implantado um reservatório de amortecimento de cheias no Lago do Silvério.
O reservatório foi projetado visando o uso múltiplo: lazer e recreação e amortecimento de cheias. O novo lago tem um volume d’água permanente (volume do lago) de 21.243 m3 na cota 517,00 m, e a partir desta cota funciona como reservatório de amortecimento. Por ocasião das chuvas, o volume d’água armazenado acima da cota 517,00 m, é esgotado por dois sistemas de esvaziamento a gravidade: vertedouro tipo tulipa e vertedouro labirinto.
Após o amortecimento da onda de cheia pelo reservatório proposto, a vazão obtida no canal do córrego dos Pires, no trecho entre o reservatório e a foz no rio Jaú, foi de 60,7 m3/s contra 104,2 m3/s na condição sem reservação, para 25 anos.
Reservatório de retenção Lago do Silvério
FICHA TÉCNICA
Cliente: Prefeitura Municipal de Jahu
Curso hídrico: bacia do córrego dos Pires,
Localização: Avenida Joaquim Ferraz de Camargo
Ano de Conclusão: 2013
Em consequência dos problemas mencionados, o córrego dos Pires apresenta inundações ao longo do seu percurso durante a ocorrência de precipitações de média e alta intensidade. As inundações causam diversos transtornos para a população da cidade como: a paralisação de importantes vias de trânsito da cidade, prejuízos financeiros devido à invasão de residências e comércios pelas águas, a ocorrência de doenças de veiculação hídrica além do risco de perda de vidas.
Inserido neste contexto, visando minimizar o risco de inundações na bacia de drenagem apresentada e reduzir a seção hidráulica necessária para que o córrego dos Pires tenha condições para conduzir a vazão de pico proveniente da chuva de projeto adotada, deverá ser implantado um reservatório de amortecimento de cheias no Lago do Silvério.
O reservatório foi projetado visando o uso múltiplo: lazer e recreação e amortecimento de cheias. O novo lago tem um volume d’água permanente (volume do lago) de 21.243 m3 na cota 517,00 m, e a partir desta cota funciona como reservatório de amortecimento. Por ocasião das chuvas, o volume d’água armazenado acima da cota 517,00 m, é esgotado por dois sistemas de esvaziamento a gravidade: vertedouro tipo tulipa e vertedouro labirinto.
Após o amortecimento da onda de cheia pelo reservatório proposto, a vazão obtida no canal do córrego dos Pires, no trecho entre o reservatório e a foz no rio Jaú, foi de 60,7 m3/s contra 104,2 m3/s na condição sem reservação, para 25 anos.
Córrego dos PIRES (2014)
Estabilização e Proteção das Margens do Córrego dos Pires
FICHA TÉCNICA
Cliente: Prefeitura Municipal de Jahu
Curso hídrico: Córrego dos Pires
Ano de conclusão:2014
Análise de estabilidade do muro de contenção em gabião, a ser executado junto ao Córrego dos Pires, parte integrante do Projeto Executivo das obras da Bacia do Córrego dos Pires, à Avenida Joaquim Ferraz de Camargo, no município de Jahu – SP.
FICHA TÉCNICA
Cliente: Prefeitura Municipal de Jahu
Curso hídrico: Córrego dos Pires
Ano de conclusão:2014
Análise de estabilidade do muro de contenção em gabião, a ser executado junto ao Córrego dos Pires, parte integrante do Projeto Executivo das obras da Bacia do Córrego dos Pires, à Avenida Joaquim Ferraz de Camargo, no município de Jahu – SP.
Pôlderes | MARGINAL TIETÊ
POLDERES DA MARGINAL TIETÊ
FICHA TÉCNICA
Cliente: DAEE
Curso Hídrico: Rio Tietê
Ano de Conclusão: 2015
As avenidas marginais do rio Tietê, no trecho entre a Barragem da Penha e o Cebolão, apresentam diversas áreas baixas sob as pontes mais antigas. Estes pontos foram criados, ao longo das últimas décadas, a partir do rebaixamento do greide viário para que pudessem por ali transitar veículos de maior porte. As inundações nestes locais passaram a interromper o tráfego e acessos a rodovias importantes para o escoamento de mercadorias, causando danos ao tráfego metropolitano nos eventos de chuva mais criticos.
Os primeiros sistemas de proteção do tipo polder foram implantados a partir da década de 90.
Seis polderes foram construídos em ambas as margens da Ponte das Bandeiras, Ponte da
Casa Verde e Ponte Atílio Fontana (Anhanguera).
A obra de melhoria da calha do rio Tietê no Município de São Paulo (2005) aumentou a
capacidade de vazão do rio entre as barragens da Penha e Edgard de Sousa por meio das obras de rebaixamento do fundo e alargamento da calha. Os níveis de segurança das vias marginais aumentaram como um todo. Os sistemas de polder existentes foram adaptados às novas condições da calha, com novos muros e desemboques.
A partir dos estudos hidráulicos deste projeto constatou-se que alguns trechos ainda sofreriam com inundações,
principalmente sob algumas pontes.
As obras de ampliação das faixas de rodagem, realizadas em 2010, incrementaram o sistema
viário com o acréscimo das pistas intermediárias, entre as vias locais e as vias expressas, trazendo a necessidade de nova adaptação dos sistemas implantados até então.
Posteriormente, ao longo da década de 2010, foram construídos os polderes da ponte do Limão (MD), ponte Vila Maria (MD e ME), ponte Aricanduva (ME) e ponte da Vila Guilherme (ME).
Atualmente, os polderes que tem a manutenção a cargo das Subprefeituras do município de
São Paulo são: Bandeiras, Casa Verde e Anhanguera, enquanto que os demais estão a cargo
do DAEE – Departamento de Águas e Energia Elétrica.
Os sistemas de polder adotados nas áreas baixas da Marginal Tietê são constituídos
basicamente pelos seguintes elementos:
• Muro: Evita que o rio/córrego adjacente transborde e inunde a área a ser protegida.
• Reservatório: Armazena certo volume, que resulta da diferença entre o volume captado
pela nova rede de drenagem, e o volume descarregado pelo sistema de bombeamento.
• Microdrenagem: Faz a captação das águas de escoamento superficial e direciona para
o reservatório.
• Desconexões: Todas as redes de drenagem existentes na área a ser protegida, que
desemboca no rio/córrego e apresentam captação abaixo do nível do topo do muro polder, devem ser tamponadas e/ou desconectadas para não ocorrer sistema de vasos
comunicantes.
Os sistemas obedecem a seguinte sequência de funcionamento:
1. Reservatório funcionando por gravidade devido a captação do escoamento superficial
na bacia do polder.
2. O rio adjacente começa a elevar o N.A. e a válvula flap é fechada, impedindo que o N.A. do rio Invada o reservatório.
3. A válvula está fechada por conta da elevação de N.A. do rio adjacente e o reservatório eleva o volume armazenado pela captação do escoamento superficial na área do polder.
4. Caso o N.A. do rio adjacente continue a elevar, o muro dique faz barreira para que as
águas não invada a região protegida.
5. E com o aumento do volume no reservatório, o sistema de bombeamento é ativado,
encaminhando as águas para a câmara de descarga.
6. A câmara de descarga tem elevação suficiente para que o fluxo d’água vencer a pressão gerada pelo N.A. elevado do rio adjacente.
Pôlderes | FRANCO DA ROCHA (2010)
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE
Localidade: Município de Franco da Rocha
Curso d’Água: Ribeirão Eusébio/Médio Juqueri
Ano de elaboração: 2010
O Município de Franco da Rocha está localizado na bacia do Rio Juqueri, a jusante do reservatório de Paiva Castro. A proteção contra inundações das áreas urbanas do município requer algumas abordagens distintas, face à diversidade dos problemas encontrados no sistema de drenagem. As áreas urbanas apresentam extrema fragilidade às chuvas, e as inundações ocorrem por diversos motivos: ocupação de áreas baixas, falta de capacidade hidráulica nos canais e microdrenagem vulnerável a refluxo tornam necessárias intervenções distintas e complementares entre si.
Foi proposto um conjunto de obras organizadas em duas etapas:
1ª Etapa - Obras de Proteção das Áreas Baixas na Área Central de Franco da Rocha;
2ª Etapa Obras de Reservação a Montante.
O projeto executivo de dois pôlderes na região central de Franco da Rocha integram um conjunto de medidas para controlar possíveis enchentes do ribeirão Euzébio e do rio Juquery. Por meio do desassoreamento de 20 quilômetros do rio Juquery e 1,6 quilômetro do ribeirão Euzébio, foi projetado o pôlder Riberião Euzébio (margem direita) e dique com 1.600m de extensão, com altura que varia entre 0,5 a 2 metros, tendo capacidade para armazenar 2,5 mil m³ em uma área total de reservatório de 1.500 m². Já o pôlder na margem esquerda, no mesmo trecho, é um reservatório fechado que possuí um dique com 1 quilometro de extensão com altura de 2 metros. Este reservatório pode armazenar até 4,4 mil m³ de água.
LINK - https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,de-41-piscinoes-previstos-so-um-foi-construido-imp-,665521
https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,de-41-piscinoes-previstos-so-um-foi-construido-imp-,665521
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE
Localidade: Município de Franco da Rocha
Curso d’Água: Ribeirão Eusébio/Médio Juqueri
Ano de elaboração: 2010
O Município de Franco da Rocha está localizado na bacia do Rio Juqueri, a jusante do reservatório de Paiva Castro. A proteção contra inundações das áreas urbanas do município requer algumas abordagens distintas, face à diversidade dos problemas encontrados no sistema de drenagem. As áreas urbanas apresentam extrema fragilidade às chuvas, e as inundações ocorrem por diversos motivos: ocupação de áreas baixas, falta de capacidade hidráulica nos canais e microdrenagem vulnerável a refluxo tornam necessárias intervenções distintas e complementares entre si.
Foi proposto um conjunto de obras organizadas em duas etapas:
1ª Etapa - Obras de Proteção das Áreas Baixas na Área Central de Franco da Rocha;
2ª Etapa Obras de Reservação a Montante.
O projeto executivo de dois pôlderes na região central de Franco da Rocha integram um conjunto de medidas para controlar possíveis enchentes do ribeirão Euzébio e do rio Juquery. Por meio do desassoreamento de 20 quilômetros do rio Juquery e 1,6 quilômetro do ribeirão Euzébio, foi projetado o pôlder Riberião Euzébio (margem direita) e dique com 1.600m de extensão, com altura que varia entre 0,5 a 2 metros, tendo capacidade para armazenar 2,5 mil m³ em uma área total de reservatório de 1.500 m². Já o pôlder na margem esquerda, no mesmo trecho, é um reservatório fechado que possuí um dique com 1 quilometro de extensão com altura de 2 metros. Este reservatório pode armazenar até 4,4 mil m³ de água.
LINK - https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,de-41-piscinoes-previstos-so-um-foi-construido-imp-,665521
https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,de-41-piscinoes-previstos-so-um-foi-construido-imp-,665521
PÔLDER | Parque Dom Pedro II (2011)
FICHA TÉCNICA
Cliente: Arquitetos Cooperantes / Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano - SMDU
Localidade: Município de São Paulo
Curso d’Água: Rio Tamanduateí
Ano de construção: 2011
O projeto consistiu no desenvolvimento de um sistema de controle cheias das áreas baixas da região do Parque D. Pedro II e Mercado Municipal, com ênfase no tratamento das águas de chuva. O projeto faz parte do Plano de Reurbanização do Parque D. Pedro II - implantação em 2016.
O sistema proposto baseia-se na “polderização” das áreas baixas do entorno do Parque Dom Pedro II, com o redirecionamento da microdrenagem das áreas baixas para os lagos. Complementarmente, foi proposto sistema de jardins alagados, que proporcionarão a melhoria da qualidade da água nos lagos perenes.
Dentro do enfoque do plano urbanístico proposto, espera-se devolver ao parque o espaço das águas e os benefícios inerentes. Depois de sucessivas modificações, a área em estudo perdera as características morfológicas, funcionais e culturais presentes originalmente na Várzea do Carmo e depois, com o Parque Dom Pedro II. Dentre essas características suprimidas, serão enfatizadas no presente plano as funções de controle de cheias, de melhoria da qualidade d’água e da paisagem, reaproximando o transeunte às águas.
foto: Una arquitetura
Cliente: Arquitetos Cooperantes / Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano - SMDU
Localidade: Município de São Paulo
Curso d’Água: Rio Tamanduateí
Ano de construção: 2011
O projeto consistiu no desenvolvimento de um sistema de controle cheias das áreas baixas da região do Parque D. Pedro II e Mercado Municipal, com ênfase no tratamento das águas de chuva. O projeto faz parte do Plano de Reurbanização do Parque D. Pedro II - implantação em 2016.
O sistema proposto baseia-se na “polderização” das áreas baixas do entorno do Parque Dom Pedro II, com o redirecionamento da microdrenagem das áreas baixas para os lagos. Complementarmente, foi proposto sistema de jardins alagados, que proporcionarão a melhoria da qualidade da água nos lagos perenes.
Dentro do enfoque do plano urbanístico proposto, espera-se devolver ao parque o espaço das águas e os benefícios inerentes. Depois de sucessivas modificações, a área em estudo perdera as características morfológicas, funcionais e culturais presentes originalmente na Várzea do Carmo e depois, com o Parque Dom Pedro II. Dentre essas características suprimidas, serão enfatizadas no presente plano as funções de controle de cheias, de melhoria da qualidade d’água e da paisagem, reaproximando o transeunte às águas.
foto: Una arquitetura
Lago da ACLIMAÇÃO (2010)
EXTRAVASOR DO LAGO DA ACLIMAÇÃO
FICHA TÉCNICA
O parque da Aclimação localiza-se na região central da cidade, no distrito da Liberdade. A área total da bacia até a barragem do lago da Aclimação é de aproximadamente 2,24 km².
No lago da Aclimação ocorre o encontro dos córregos Aclimação e Jurubatuba. No ano de 2009, uma chuva excepcional causou o colapso do vertedor tulipa existente devido à sobrecarga sobre o mesmo.
Devido à pequena extensão da barragem do Parque da Aclimação, foi escolhido um vertedor do tipo Labirinto para garantir o vertimento das vazões excepcionais com uma estrutura de menor largura. Além da característica citada acima, o vertedor também possui uma inserção paisagística bastante positiva.
FICHA TÉCNICA
O parque da Aclimação localiza-se na região central da cidade, no distrito da Liberdade. A área total da bacia até a barragem do lago da Aclimação é de aproximadamente 2,24 km².
No lago da Aclimação ocorre o encontro dos córregos Aclimação e Jurubatuba. No ano de 2009, uma chuva excepcional causou o colapso do vertedor tulipa existente devido à sobrecarga sobre o mesmo.
Devido à pequena extensão da barragem do Parque da Aclimação, foi escolhido um vertedor do tipo Labirinto para garantir o vertimento das vazões excepcionais com uma estrutura de menor largura. Além da característica citada acima, o vertedor também possui uma inserção paisagística bastante positiva.
RM-19 JABOTICABAL
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica
Localidade: no limite entre os municípios de São Paulo, São Caetano do Sul e São Bernardo do Campo
Curso d’Água: Ribeirão dos Meninos (Inferior) e Ribeirão dos Couros
Volume: 900.000m³
Tipologia: Off-Line
Endereço: Rua Tocantinia
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica
Localidade: no limite entre os municípios de São Paulo, São Caetano do Sul e São Bernardo do Campo
Curso d’Água: Ribeirão dos Meninos (Inferior) e Ribeirão dos Couros
Volume: 900.000m³
Tipologia: Off-Line
Endereço: Rua Tocantinia
DRENAGEM | Ribeirão Preto (2010)
PROJETO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS E DRENAGEM
DR-8 – DIVISÃO REGIONAL DE RIBEIRÃO PRETO
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo
Localidade: Região de Ribeirão Preto – SP
Escopo: Projeto executivo de pavimentação e melhorias de pista e acostamento, recuperação e implantação de obras de arte especiais e drenagem, estudos ambientais e autorizações em 14 lotes de serviços de rodovias vicinais, compreendendo o Lote 8 – Divisão Regional de Ribeirão Preto – DR-8;
Ano de Conclusão: 2011
DR-8 – DIVISÃO REGIONAL DE RIBEIRÃO PRETO
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo
Localidade: Região de Ribeirão Preto – SP
Escopo: Projeto executivo de pavimentação e melhorias de pista e acostamento, recuperação e implantação de obras de arte especiais e drenagem, estudos ambientais e autorizações em 14 lotes de serviços de rodovias vicinais, compreendendo o Lote 8 – Divisão Regional de Ribeirão Preto – DR-8;
Ano de Conclusão: 2011
RIO UNA (2010)
PROJETO DE CANALIZAÇÃO E SISTEMA VIÁRIO - RIO UNA – SUZANO-SP
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo
Localidade: Município de Suzano – SP
escopo: Projeto executivo implantação das vias marginais da Av. Governador Mario Covas, ligação entre a SP-031 e a SP-066, e complementação da infraestrutura existente o projeto executivo da canalização do Rio Una.
Ano de Conclusão: 2011
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo
Localidade: Município de Suzano – SP
escopo: Projeto executivo implantação das vias marginais da Av. Governador Mario Covas, ligação entre a SP-031 e a SP-066, e complementação da infraestrutura existente o projeto executivo da canalização do Rio Una.
Ano de Conclusão: 2011
Plano Diretor | SJBV (2009)
PLANO DIRETOR DE MACRODRENAGEM DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE
Localidade: Município de São João da Boa Vista
Curso d’Água: Jaguari –Mirim, São João, Aeroporto e Bananal
Ano de elaboração: 2009
O município de São João da Boa Vista localiza-se na região leste do estado de São Paulo, próximo à divisa com o estado de Minas Gerais. O acelerado processo de urbanização do município acarretou no aumento da incidência de inundações por toda sua área urbana. O Plano teve como objetivo realizar o diagnóstico hidráulico-hidrológico da situação atual para o subsídio do planejamento das ações a serem tomadas para o restauro das condições hidráulicas, hidrológicas e ambientais anteriores à ocupação. Com vistas a redução de risco das inundações foram propostas medidas estruturais e não-estruturais para o sistema de macrodrenagem incluindo:
Projeto executivo de 3 reservatórios de controle de cheia (650.000 m³);
Projeto executivo da barragem sobre o Rio Jaguari-Mirim;
Estudo de viabilidade de Parque Linear no trecho urbano do Córrego São João (6 km);
Proposição de medidas de controle da poluição difusa;
Proposição de medidas de controle da erosão.
FICHA TÉCNICA
Cliente: Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE
Localidade: Município de São João da Boa Vista
Curso d’Água: Jaguari –Mirim, São João, Aeroporto e Bananal
Ano de elaboração: 2009
O município de São João da Boa Vista localiza-se na região leste do estado de São Paulo, próximo à divisa com o estado de Minas Gerais. O acelerado processo de urbanização do município acarretou no aumento da incidência de inundações por toda sua área urbana. O Plano teve como objetivo realizar o diagnóstico hidráulico-hidrológico da situação atual para o subsídio do planejamento das ações a serem tomadas para o restauro das condições hidráulicas, hidrológicas e ambientais anteriores à ocupação. Com vistas a redução de risco das inundações foram propostas medidas estruturais e não-estruturais para o sistema de macrodrenagem incluindo:
Projeto executivo de 3 reservatórios de controle de cheia (650.000 m³);
Projeto executivo da barragem sobre o Rio Jaguari-Mirim;
Estudo de viabilidade de Parque Linear no trecho urbano do Córrego São João (6 km);
Proposição de medidas de controle da poluição difusa;
Proposição de medidas de controle da erosão.
São Luiz do Paraitinga (2010)
FICHA TÉCNICA
São Luiz do Paraitinga foi atingida por uma forte chuva na noite do dia 1o de janeiro de 2010 que provocou uma grande inundação, principalmente no Centro Histórico. Uma estação pluviométrica da ANA (Agência Nacional de Águas) localizada na bacia, acima da cidade, registrou 174,2 mm de chuvas naquele dia. A vazão chegou a 800 metros cúbicos por segundo e o nível do rio Paraitinga, que corta a região central do município, subiu 12 metros (a capacidade do canal é de apenas 115 metros cúbicos por segundo). A inundação danificou mais de 300 imóveis no Centro Histórico, a maioria tombada pelos órgãos de preservação do patrimônio histórico.
A proposta do DAEE se dividiu em duas fases. A primeira incluiu o desassoreamento e derrocamento do canal do rio Paraitinga, no trecho urbano do município, com a remoção de 70 mil metros cúbicos de sedimentos; a construção de um muro de proteção ao longo das ruas dos Pressotto e Capitão Benedito Sobrinho; um aterro destas vias resultando em muro de altura aparente de 1,10 metros; e implantação de passeio e jardim ao longo do rio.
Na segunda etapa, o plano foi orientado à construção de reservatório de controle de vazão no rio Paraitinga, à montante da cidade, com capacidade para acumular 70 milhões de metros cúbicos.
Os técnicos do DAEE e da Hidrostudio – fizeram a marcação do aterro e do muro de proteção, ao longo de 1.400 metros das ruas dos Pressotto e Capitão Benedito Sobrinho, o que permitiu à equipe do Condephaat avaliar o impacto visual das intervenções na paisagem urbana.
São Luiz do Paraitinga foi atingida por uma forte chuva na noite do dia 1o de janeiro de 2010 que provocou uma grande inundação, principalmente no Centro Histórico. Uma estação pluviométrica da ANA (Agência Nacional de Águas) localizada na bacia, acima da cidade, registrou 174,2 mm de chuvas naquele dia. A vazão chegou a 800 metros cúbicos por segundo e o nível do rio Paraitinga, que corta a região central do município, subiu 12 metros (a capacidade do canal é de apenas 115 metros cúbicos por segundo). A inundação danificou mais de 300 imóveis no Centro Histórico, a maioria tombada pelos órgãos de preservação do patrimônio histórico.
A proposta do DAEE se dividiu em duas fases. A primeira incluiu o desassoreamento e derrocamento do canal do rio Paraitinga, no trecho urbano do município, com a remoção de 70 mil metros cúbicos de sedimentos; a construção de um muro de proteção ao longo das ruas dos Pressotto e Capitão Benedito Sobrinho; um aterro destas vias resultando em muro de altura aparente de 1,10 metros; e implantação de passeio e jardim ao longo do rio.
Na segunda etapa, o plano foi orientado à construção de reservatório de controle de vazão no rio Paraitinga, à montante da cidade, com capacidade para acumular 70 milhões de metros cúbicos.
Os técnicos do DAEE e da Hidrostudio – fizeram a marcação do aterro e do muro de proteção, ao longo de 1.400 metros das ruas dos Pressotto e Capitão Benedito Sobrinho, o que permitiu à equipe do Condephaat avaliar o impacto visual das intervenções na paisagem urbana.
CÓRREGO IPIRANGA (2015)
OBRAS PARA CONTROLE DE INUNDAÇÕES PARA A BACIA DO RIACHO IPIRANGA
FICHA TÉCNICA
consórcio: FBS/CONVEG
cliente: PMSP/SIURB
Córrego Ipiranga: Afleunte do rio Tamanduateí
Levantamentos de campo incluindo: vistorias técnicas, identificação e delimitação de áreas de inundação, elaboração de relatórios fotográficos e realização do cadastro do sistema de macrodrenagem;
Características da bacia hidrográfica contendo os levantamentos de campo para delimitação da mancha de inundação e relatório fotográfico;
Estudo hidrológico da bacia hidrográfica;
Estudos envolvendo a modelagem da bacia e simulação hidráulico-hidrológica para o diagnóstico do sistema;
Estudo hidráulico e verificação das capacidades do sistema de macrodrenagem existente;
Estudo de alternativas de intervenções na macrodrenagem para a redução do risco de inundações considerando os critérios e diretrizes para projetos de drenagem urbana estabelecidos pela Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) e pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE);
Elaboração do projeto básico e executivo dos seguintes reservatórios:
-Reservatório Aliomar Baleeiro/RI-02
-Túnel do Córrego Cacareco
-Reservatório da Lagoa Aliperti/RI-01
-Canal Extravasor entre RI-01 e RI-02
-Adequação do Trecho Aberto da Canalização do RI-02 até a Av. Bosque da Saúde.
FICHA TÉCNICA
consórcio: FBS/CONVEG
cliente: PMSP/SIURB
Córrego Ipiranga: Afleunte do rio Tamanduateí
Levantamentos de campo incluindo: vistorias técnicas, identificação e delimitação de áreas de inundação, elaboração de relatórios fotográficos e realização do cadastro do sistema de macrodrenagem;
Características da bacia hidrográfica contendo os levantamentos de campo para delimitação da mancha de inundação e relatório fotográfico;
Estudo hidrológico da bacia hidrográfica;
Estudos envolvendo a modelagem da bacia e simulação hidráulico-hidrológica para o diagnóstico do sistema;
Estudo hidráulico e verificação das capacidades do sistema de macrodrenagem existente;
Estudo de alternativas de intervenções na macrodrenagem para a redução do risco de inundações considerando os critérios e diretrizes para projetos de drenagem urbana estabelecidos pela Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) e pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE);
Elaboração do projeto básico e executivo dos seguintes reservatórios:
-Reservatório Aliomar Baleeiro/RI-02
-Túnel do Córrego Cacareco
-Reservatório da Lagoa Aliperti/RI-01
-Canal Extravasor entre RI-01 e RI-02
-Adequação do Trecho Aberto da Canalização do RI-02 até a Av. Bosque da Saúde.
CÓRREGO PACIÊNCIA (2018)
REVISÃO DO PROJETO HIDRÁULICO PARA ATENDIMENTO DA LAI 06/2017
FICHA TÉCNICA
Cliente: PMSP - SMSO
Bacia: Cabuçu de Cima
Ano de Conclusão: 2018
O córrego da Paciência é afluente pela margem direita do rio Cabuçu de Cima, sua bacia hidrográfica está localizada na zona norte do município de São Paulo e possui uma área de drenagem total de 5,5 km².
A bacia encontra-se quase que totalmente urbanizada. O talvegue principal corre em seu trecho mais a montante, paralelamente à av. Júlio Buono. Então, a jusante da av. Mendes da Rocha, segue paralelamente à av. Sanatório até o desemboque no rio Cabuçu de Cima, o que se dá em local situado a jusante de sua passagem sob a Rodovia Fernão Dias.
O córrego da Paciência recebe um afluente importante próximo ao ponto médio da bacia, o córrego Maria Paula, que desemboca no Paciência próximo à rua Águas Formosas, na altura do número 1.543 da av. Japão. O córrego Maria Paula possui uma área de drenagem de aproximadamente 1,7 km² até a sua foz no córrego da Paciência.
A fim de atender às exigências da LAI – Licença Ambiental de Instalação, dentre as quais a de manter preservadas as instalações prediais da SAVIC – Sociedade Amigos da Vila Constança, o Projeto Executivo do Reservatório Paciência foi revisado, substituiu-se o reservatório Original por dois poços circulares, de diâmetros 65,0 m e 48,0 m e profundidades 25,5 m e 26,0 m, respectivamente. Os dois poços são interligados por um túnel e totalizam um volume útil de 131.665 m3. Os excedentes das vazões de cheia (acima da capacidade de veiculação do canal do Paciência) deverão ser desviados para os poços, sendo que, após a passagem da cheia, eles serão esgotados por sistema de bombeamento, de volta ao canal.
FICHA TÉCNICA
Cliente: PMSP - SMSO
Bacia: Cabuçu de Cima
Ano de Conclusão: 2018
O córrego da Paciência é afluente pela margem direita do rio Cabuçu de Cima, sua bacia hidrográfica está localizada na zona norte do município de São Paulo e possui uma área de drenagem total de 5,5 km².
A bacia encontra-se quase que totalmente urbanizada. O talvegue principal corre em seu trecho mais a montante, paralelamente à av. Júlio Buono. Então, a jusante da av. Mendes da Rocha, segue paralelamente à av. Sanatório até o desemboque no rio Cabuçu de Cima, o que se dá em local situado a jusante de sua passagem sob a Rodovia Fernão Dias.
O córrego da Paciência recebe um afluente importante próximo ao ponto médio da bacia, o córrego Maria Paula, que desemboca no Paciência próximo à rua Águas Formosas, na altura do número 1.543 da av. Japão. O córrego Maria Paula possui uma área de drenagem de aproximadamente 1,7 km² até a sua foz no córrego da Paciência.
A fim de atender às exigências da LAI – Licença Ambiental de Instalação, dentre as quais a de manter preservadas as instalações prediais da SAVIC – Sociedade Amigos da Vila Constança, o Projeto Executivo do Reservatório Paciência foi revisado, substituiu-se o reservatório Original por dois poços circulares, de diâmetros 65,0 m e 48,0 m e profundidades 25,5 m e 26,0 m, respectivamente. Os dois poços são interligados por um túnel e totalizam um volume útil de 131.665 m3. Os excedentes das vazões de cheia (acima da capacidade de veiculação do canal do Paciência) deverão ser desviados para os poços, sendo que, após a passagem da cheia, eles serão esgotados por sistema de bombeamento, de volta ao canal.
CÓRREGO ITAIM (2014)
RESERVATÓRIO DE RETENÇÃO E MELHORIA DA CANALIZAÇÃO
FICHA TÉCNICA
Cliente: Prefeitura da Estância Hidromineral de Poá.
Bacia: Córrego Itaim
Ano de Conclusão: 2014
A travessia do córrego Itaim com a avenida Vicente Leporace apresenta seção hidráulica de 36,0 m2 equivalendo a uma capacidade plena de vazão em torno de 110,0 m3/s.
A travessia da linha férrea (CPTM) apresenta seção hidráulica de 15,0 m2, sendo capaz de escoar uma vazão de até 63,0 m3/s aproximadamente. Os picos de vazão obtidos dos estudos hidrológicos neste local demonstram um grande déficit. As vazões obtidas na travessia são 82,1 m3/s, 98,5 m3/s e 115,3 m3/s, para as recorrências de 25, 50 e 100 anos, respectivamente, na situação atual, isto é, sem considerar o amortecimento pelo reservatório.
Portanto era necessária também a ampliação da capacidade de vazão do trecho de canalização existente, entre a travessia da CPTM e a rua Marechal Floriano Peixoto, de acordo com os déficits constatados.
Através da comparação entre as capacidades e as demandas hidrológicas obtidas, constatou-se que uma alternativa seria a definição de reforços de capacidade de vazão necessários em cada trecho da canalização existente. A implantação destes reforços demandaria gastos enormes, prazos longos de implantação, além dos transtornos causados a população durante as obras.
Tendo em vista todos esses aspectos desfavoráveis, foi analisada e apresenta-se a seguir, uma alternativa menos impactante do que a ampliação das seções do canal. Esta alternativa prevê a implantação de um reservatório de retenção de cheias associada a obras pontuais de melhoria da canalização existente.
FICHA TÉCNICA
Cliente: Prefeitura da Estância Hidromineral de Poá.
Bacia: Córrego Itaim
Ano de Conclusão: 2014
A travessia do córrego Itaim com a avenida Vicente Leporace apresenta seção hidráulica de 36,0 m2 equivalendo a uma capacidade plena de vazão em torno de 110,0 m3/s.
A travessia da linha férrea (CPTM) apresenta seção hidráulica de 15,0 m2, sendo capaz de escoar uma vazão de até 63,0 m3/s aproximadamente. Os picos de vazão obtidos dos estudos hidrológicos neste local demonstram um grande déficit. As vazões obtidas na travessia são 82,1 m3/s, 98,5 m3/s e 115,3 m3/s, para as recorrências de 25, 50 e 100 anos, respectivamente, na situação atual, isto é, sem considerar o amortecimento pelo reservatório.
Portanto era necessária também a ampliação da capacidade de vazão do trecho de canalização existente, entre a travessia da CPTM e a rua Marechal Floriano Peixoto, de acordo com os déficits constatados.
Através da comparação entre as capacidades e as demandas hidrológicas obtidas, constatou-se que uma alternativa seria a definição de reforços de capacidade de vazão necessários em cada trecho da canalização existente. A implantação destes reforços demandaria gastos enormes, prazos longos de implantação, além dos transtornos causados a população durante as obras.
Tendo em vista todos esses aspectos desfavoráveis, foi analisada e apresenta-se a seguir, uma alternativa menos impactante do que a ampliação das seções do canal. Esta alternativa prevê a implantação de um reservatório de retenção de cheias associada a obras pontuais de melhoria da canalização existente.
GUARULHOS (2012) |Moinho Velho
RESERVATÓRIO MV-01
CÓRREGO MOINHO VELHO
FICHA TÉCNICA
Cliente: Prefeitura Municipal de Guarulhos/Secretaria de Obras
Bacia: Baquirivu Guaçu
Ano de conclusão do projeto: 2012
Os estudos hidrológicos elaborados no Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, referência [1], conduziram a proposta de implantação de reservatórios de retenção nestas bacias, para um horizonte de planejamento de 20 anos, visando controlar as enchentes nos seus pontos críticos reduzindo-se o impacto para jusante.
O córrego Cocho Velho e seu afluente o córrego Moinho Velho pertencem à Bacia do rio Baquirivu Guaçu e situam-se no município de Guarulhos – SP.
É possível concluir que os córregos Moinho Velho e Cocho Velho encontram-se com déficits de vazão consideráveis o que resulta nas inundações ocorrentes, o que tendem a se agravar com o incremento da urbanização.
Foram realizados os estudos hidrológicos na bacia hidrográfica do córrego Moinho Velho até o local destinado a construção do reservatório MV-02, para a obtenção das vazões máximas de cheia em pontos de interesse na bacia ora em estudo, para uma dada chuva de projeto. Estes estudos foram baseados em simulações hidrológicas
CÓRREGO MOINHO VELHO
FICHA TÉCNICA
Cliente: Prefeitura Municipal de Guarulhos/Secretaria de Obras
Bacia: Baquirivu Guaçu
Ano de conclusão do projeto: 2012
Os estudos hidrológicos elaborados no Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, referência [1], conduziram a proposta de implantação de reservatórios de retenção nestas bacias, para um horizonte de planejamento de 20 anos, visando controlar as enchentes nos seus pontos críticos reduzindo-se o impacto para jusante.
O córrego Cocho Velho e seu afluente o córrego Moinho Velho pertencem à Bacia do rio Baquirivu Guaçu e situam-se no município de Guarulhos – SP.
É possível concluir que os córregos Moinho Velho e Cocho Velho encontram-se com déficits de vazão consideráveis o que resulta nas inundações ocorrentes, o que tendem a se agravar com o incremento da urbanização.
Foram realizados os estudos hidrológicos na bacia hidrográfica do córrego Moinho Velho até o local destinado a construção do reservatório MV-02, para a obtenção das vazões máximas de cheia em pontos de interesse na bacia ora em estudo, para uma dada chuva de projeto. Estes estudos foram baseados em simulações hidrológicas